Lírios do Amor

Introdução

Na cidade pequena de Dunhave na Escócia, vivia uma jovem chamada Ailsa Moira MacKenzie, uma moça negra com cabelos cacheados e olhos castanhos. Ela pertencia à camada mais baixa da sociedade, após perder seus pais e ficar sem recursos, exceto por uma floricultura herdada da família. Desde muito jovem, Ailsa precisou aprender a sobreviver por conta própria.
Ao completar dezesseis anos, Ailsa começou a cantar e tocar violão à noite nos bares, enquanto durante o dia cuidava da sua floricultura. Para ela, a música era a única forma de se sentir mais próxima dos seus pais.

Na mesma camada que Ailsa, existia uma menina chamada Nessa Evangeline MacKay, que era sua melhor amiga e sempre a ajudava em qualquer situação. Nessa foi abandonada por seus pais aos 13 anos e acabou vivendo em uma casa escura e suja, enfrentando a fome e a sede quase todos os dias. No entanto, um dia ela encontrou uma oferta de emprego que seria de grande ajuda, e assim se tornou garçonete no bar frequentado por Ailsa e Ewan.
Logo, Nessa e Ailsa se tornaram muito próximas e melhores amigas. Elas não se separavam no trabalho e adoravam fofocar durante o expediente.

Em outra realidade, havia um príncipe chamado Ewan Douglas MacAllister no castelo da Escócia. Ele vivia no luxo e na fartura, tendo como pais Duncan MacAllister e Fiona MacAllister. No entanto, Ewan enfrentava uma grande pressão, especialmente do seu irmão Gavin MacAllister, por ser o herdeiro do trono escocês e ter que lidar com os holofotes e os problemas do país no futuro. Como forma de escapar dessa pressão, Ewan frequentemente visitava o bar onde Ailsa tocava e se escondia, buscando viver uma vida como um cidadão comum.

No mesmo castelo, havia o melhor amigo de Ewan, o Duque Ravi Singh MacLeod. Ravi sempre viveu no luxo e nunca se aventurou nas camadas mais pobres do castelo, alegando medo de possíveis ataques. No entanto, mesmo com essa postura, ele ainda era um bom amigo para Ewan. Sempre acompanhava Ewan nas saídas noturnas para baladas e bares, permitindo-lhe ter uma vida como um cidadão comum.