64.Graduation

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『Lalisa Manoban』

Já haviam se passado um mês, eu não tinha nenhum notícia de Jeon, a não ser as poucas coisas que Jennie me contava, minha vida só piorava e meu pai ficava mais rígido.

- Minjee. - Chamei seu nome ao avistá-la, ela veio até o portão de minha casa, pois eu não podia sair.

- Minha querida, como você está? Seu pai está em casa?

- Estou bem. - Menti. - Não, ele não está. Como está Yuna? - Eu sentia falta da minha pequena. - E os garotos não vieram mais aqui?

- Yuna está linda, como sempre. Vi ela ontem, Jimin disse que ela sente sua falta, ela começa à chorar e diz ''mamã''. - Comecei à chorar. - E eu mal consigo falar com o meu filho, os garotos disseram que ele anda resolvendo umas coisas e não para em casa.

- Ele desistiu de mim.

- Não fala assim, querida.

- É a verdade.

- Jeon te ama, eu sei que ele ainda vai lutar para tê-la.

- Preciso ver Yuna, tem como você trazer ela aqui? Meu pai vai voltar tarde.

- Sim, eu vou lá buscar ela e trago ela aqui sim. - Minjee sorriu. - Ela vai ficar muito feliz.

- E você está bem?

- Sim, estou ótima. Alias, estou voltando para o Canadá amanhã à tarde.

- O que?

- Sim, querida. Não quero ficar morando na frente da casa de um monstro.

- Te entendo. - Minha voz saiu fraca. - Pelo menos você mora na frente, eu moro na mesma casa.

- Você ainda vai ser muito feliz, pode apostar. É hoje sua formatura, não?

- Sim. - Falei sem ânimo. - Você vai?

- Vou tentar.

- Por favor, vá. - Implorei.

- Veremos. Agora vou lá buscar Yuna para você, daqui à pouco eu estarei aqui. - Ela disse e entrou em seu carro, sentei-me em um banco que havia ali e fiquei esperando cerca de trinta minutos, logo avistei o carro de Minjee novamente, ela saiu do carro e abriu a porta traseira, tirou Yuna da cadeirinha e quando eu a vi, abri um sorriso largo e verdadeiro, alias, fazia tempo que eu não sorria desse jeito.

- MEU AMOR. - Chamei sua atenção e Yuna me olhou, em seguida ela abriu um sorriso de felicidade e começou á querer vir no meu colo, mas eu estava trancada, não podia pega-la. - Você está linda e parece ter crescido um pouco. - Tentei beijá-la entre as grades e obtive sucesso.

- Mamã... - Ela começou a chorar porque não podia ir no meu colo.

- Não chora, minha linda. Não chora. - Botei meus braços entre as grades e comecei a acariciar seus cabelos. - Você vai ver, logo a mamãe vai te pegar e te abraçar forte. - Foi estranho me ouvir dizendo aquilo, Yuna não havia saído de mim, mas mesmo assim, eu era sua mãe, ela me adotou como mãe. - Te amo, pequena.

- Ela realmente gosta de você. - Minjee disse. - Mas enfim... Esses dias eu estava olhando, você não acha o nariz de Yuna igual ao meu? - Minjee perguntou e eu ri.

- Sim, claro. - Falei. - Linda igual a vó. - Elogiei.

- O que está acontecendo aqui? - Um carro estacionou atrás do carro de Minjee e vi meu pai, revirei os olhos.

- Deixa comigo, querida. - Minjee disse.

- Minjee... - Tentei pará-la.

- Você não tem vergonha, Marco? Olha o que você está fazendo com sua filha, está a deixando em uma prisão e a privando de aproveitar sua juventude, você não é um pai, é um monstro.

𝗣 𝗢 𝗦 𝗦 𝗘 𝗦 𝗦 𝗜 𝗩 𝗘 - 𝗟𝗜𝗦𝗞𝗢𝗢𝗞Onde histórias criam vida. Descubra agora