Desabafando...

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Alina havia acordado agitada naquela manhã, enquanto isso Bárbara estava mexendo em seu laptop escrevendo sobre o seu trabalho e enquanto respondia algumas mensagens de Beatriz que perguntava.

A mulher estava preocupada com a adaptação de Alina na França, alias não se lembrava da última vez em que havia ficado longe por tanto tempo.

— Mama! Mamãe! — A pequena dizia enquanto pulava na cama de Bárbara.

A menina de cabelos dourados franziu o cenho, olhando para a menina. O típico olhar de mãe brava por algo que está fazendo.

— Ally! Quantas vezes terei de dizer que não se pode pular na cama? — Falou enquanto a reeprendia a garota.

No mesmo instante a porta foi aberta e Angelina apareceu com um sorriso enorme no rosto.

A pequena Alina correu para os braços de sua avó animada que a pegou rapidamente nos braços.

— Ally, recebendo bronca de sua mãe? O que minha neta favorita está fazendo? — Disse enquanto fazia cócegas na menina e ela ria docemente.

— Mas eu sou sua única neta! — Ela ria enquanto se escondia na curva do pescoço da sua avó.

Um riso fofo soou dos lábios de Bárbara, ela estava aprendendo a lidar com a situação.

— Você está certa, princesa! Babs, vim buscar Alina e perguntar se posso levá-la para dar um passeio.

Barbara a olhou meio receosa de deixá-la ir, mas lembro-se que estava segura com Angelina e sem contar que ao olhar para Alina e ver o sorriso doce de sua filha e modo que seu olhar lhe pedia ela cedeu facilmente.

— Claro... Pode sim, no entanto nada de muitos doces para Ally e se certifique de que ela não ingira nada com amendoim.

A senhora rapidamente assentiu em concordância, não demorou muito para que sua filha viesse se despedir.

Com sua pequena malinha com roupas extras e remédios caso precisos, Amelie esqueceu de um pequeno detalhe falado para Angelina não mima-la muito.

Bárbara estava pensando no que poderia fazer já que agora estava sozinha e digamos que de folga, aliás fazia tanto tempo desde a última vez em que teve um momento para si só.

Chegava a ser estranho estar sem sua pequena Alina, mesmo sabendo que a menina estava em boas mãos, ela tinha medo.

Todo mae era assim, a sensação de ter que proteger sua filho de tudo que é ruim até mesmo quando se está longe dele; o engraçado era que a mulher era mae a tão pouco e já havia atribuído estes instintos.

[...]

Milo e Bárbara acabaram em uma cafeteria botando a conversa em dia, ao invés de simplesmente ir algum outro lugar.

— Eu e Olivier entramos com a papelada para adotarmos uma criança — Milo falou de uma hora para outra fazendo com que Bárbara rapidamente quase se engasgue com seu capuccino.

— Voce o que? Trate de me contar tudo e sem esquecer de detalhe algum! — Disse enquanto batia as mãos na mesa empolgada.

O moreno começou a remexer a colherzinha em seu café, enrolando para iniciar a falar.

— Estávamos pensando em adotar uma criança a algum tempo e já tínhamos ido até um orfanato e depois de conhecermos Alina — Ele sorriu — Pensávamos ainda mais em termos uma criança para chamar de nossa.

De rumo ao seu abraço - BarbelieOnde histórias criam vida. Descubra agora