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sinta-se a vontade para deixar seu comentário, eu adoro ler

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boa leitura <3

AGHATA


Foram poucos instantes de paz antes dos furacões Serena e Vivan atingirem meu quarto. Em poucos minutos minhas roupas estavam jogadas pelo chão e todas as minhas maquiagens espalhadas pela penteadeira.

— Festa dos Kooks, hum? — Serena pergunta, levantando uma das sobrancelhas na minha direção.

Encaro Clarie, que é o exato motivo de me fazer vestir a roupa que me deixa mais gostosa para uma festa totalmente insalubre. Vivan e Serena vivem em festas Kooks, mas nunca me convenceram a ir. Elas vão para transar e cheirar cocaína com aqueles brutamontes, enquanto eu não suporto os mesmos.

— Estávamos entediadas. — Clarie mente com a expressão mais cínica o possível, voltando a prender o seu cabelo.

Ela não iria contar. Afinal, ninguém confia nessas vadias, nem que pagassem milhões de dólares para isso.

Quase sendo tomada pela raiva, o cheiro da maconha invade meu nariz e quase me sufoca. Era como estar perdendo todo o ar do meu corpo, como se eu estivesse tonta e drogada.

Quase todas as pessoas da festa seguravam um baseado ou cheiravam pelos cantos da mansão dos Camerons. As meninas com biquínis que não chegavam a tampar os seus seios, sedentas por sexo enquanto estavam sentadas no colo desses marmanjos. Pelo amor de Deus! Aonde eu fui me meter?

Passo os olhos pela multidão do local enquanto entro no corredor da casa, esperando que não houvesse um casal se comendo pelos corredores.

A luz do local estava baixa, quase apagada, os copos de bebida começaram a fazer efeito no meu corpo e sinceramente, eu não me reconheço quando o álcool está presente pelas minhas veias.

Tomo um susto ao ver uma ruiva com a mão dentro da bermuda do garoto Cameron. Seus olhos azuis me fuzilam rapidamente, quase vidrados, me encarando se cima a baixo. Ele parece não ligar em ficar de pau duro com uma garota quase chupando ele, ao invés disso, fica me olhando como a porra de um espírito obsessor.

Foi uma situação vergonhosa, então só saio o mais rápido o possível daquele lugar.

RAFE

A noite acontecia quase como em filmes adolescentes. Drogas, bebidas e uma música tão alta que poderia ser ouvida em toda ilha.

Me escoro na parede branca enquanto vejo Kelce agarrado com uma garota que eu nunca vi na ilha. Ele só pega as turistas que aparecem no verão e somem o resto do ano. E sinceramente, ele não está errado. Ficar com essas garotas emocionadas e com dor de cotovelo não é a melhor coisa do mundo. Elas nunca querem só sexo.

Eu deveria estar trancado no quarto com a ruiva que queria me mamar no corredor, entretanto, esqueci de ficar de pau duro quando me concentrei na blusa meio dourada e nos fios loiros da irmã de Barry. Pensei que era algum tipo de alucinação, porque Aghata nunca iria se enfiar em uma das minhas festas.

Merda, essa filha da puta sempre acaba com a minha noite!

Enquanto caminho até o balcão com as dezenas de garrafas de vodka, meus olhos batem com o diabo novamente. Não o diabo de verdade, mas sim a garota considerada como um. Aghata, a irmã do cara que me vendeu todas as drogas desta festa e acabou de estragar a minha transa. Sua postura incrivelmente perfeita e seu cheiro de cereja invadiram rapidamente o ambiente.

Viro mais um shot enquanto encaro a garota que se sentava com aquela saia minúscula em uma das espreguiçadeiras da piscina. O rosa brilhante da sua blusa reausa sua pele e tudo combinava perfeitamente ali.

Porra, ela é gostosa pra caralho!

Penso duas vezes antes de caminhar em sua direção. Não quero falar com ela. Na verdade, eu nem posso. Agatha fixa os olhos em mim, levando o seu copo até a boca. Porra, ela só pode estar de sacanagem.

AGHATA

— Problemas no paraíso, Aghata? — Rafe questionou, parando na minha frente com a sua voz, que incrivelmente, eu reconheceria em qualquer lugar. — Cadê as suas amigas?

— Cheirando cocaína e fodendo com os seus amiguinhos. — respondo, fazendo um sinal com os olhos para de ele se sentasse ao meu lado.

Eu não deveria estar falando com esse babaca, mas o álcool percorrendo pelas minhas veias parecem agir contra a minha vontade.

O silêncio domina o ambiente, e em segundos a música parece desaparecer só para nois dois. Não quero falar com ele, então apenas o encaro, analisando seus fios loiros e a sua regata branca um pouco suada.

— Gostei da blusa. — ele diz, encarando os meus peitos.

— Gostou? — questiono, cruzando as minhas pernas enquanto encarava os seus olhos azuis brilhantes.

— Gosto mais ainda de como você ficou gostosa nela.

A frase foi como um êxtase para o meu corpo, me deixando totalmente fraca. Não posso ceder para o Rafe, não de novo. Não agora.

Cameron passou sua mão gelada sobre a pela exposta da minha coxa. E por mais simples que isso pareça, em poucos segundos o meu corpo já implorava por ele. Rafe parece não ligar para o mar de pessoas presentes no local e sobe a sua mão lentamente para a minha calcinha, a arrastando para o lado e ainda me encarando com aquele maldito olhar.

— Abre a perna. — tento lutar contra a minha vontade de sentar pra ele, mas Rafe me conhecia demais para se importar com isso. Então, ele mesmo abriu discretamente a minha perna, abrindo também um sorriso de lado.

Entretanto, Cameron não enfia os dedos dentro de mim, apenas massageia a região, me deixando mais hipnotizada ainda.

— Está com pena de me fuder? — o provoco, vendo o seu olhar passar por cada centímetro do meu corpo até alcançar o meu. Rafe sorriu, e então eu apenas me levantei. — Se me quiser, sabe aonde me encontrar.

notas | ✮

oii, vidas!!!

voltei com vários capítulos novos

beijinhos com essa bombaaa!

𝘀𝘁𝘂𝗯𝗯𝗼𝗿𝗻 𝗹𝗼𝘃𝗲 ✗ Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora