01

157 13 2
                                    

Eu acho que nunca pensei muito nas consequências das minhas ações

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu acho que nunca pensei muito nas consequências das minhas ações. Sempre fui a garota super extrovertida de muitas colegas e nenhuma amizade. Aquela garota inconsequente que era taxada de maluca e insana por homens e idosos. Gosto de viver intensamente, gosto de me sentir viva.

Na minha percepção, se pensarmos em tudo o que pode acontecer em todas as vezes que tomamos uma escolha, seja ela boa ou ruim, nunca mais faremos nada. E algumas pessoas não fazem mesmo. Algumas pessoas passam a vida inteira sem conseguir tomar decisões, sem querer se comprometer, sempre com medo das consequências de tentar algo novo.

O grande problema disso tudo, é perceber que você não é apenas uma adolescente que planeja sua vida perfeita, em um lugar perfeito e com pessoas perfeitas. De repente, você se vê com uma mãe viciada em drogas e um irmão traficante. Tendo que decidir entre seus sonhos e seu futuro. Tendo que trabalhar para se sustentar, enquanto outros apenas vivem de festas e carros caros.

Uma hora a sua vida vai mudar. Uma hora você terá que tomar decisões arriscadas, sejam elas boas ou ruins.

— Aghata! — Clarie gritou, quase me fazendo cair da prancha.

— No que está pensando?

— Na vida, no verão... ah, e no nosso trabalho! Que por falar nele, temos apenas 30 minutos para chegar.

— Qual é, Martínez. É verão! Aproveita e relaxa. — ela diz, como se realmente não estivesse se importando com o nosso horário de trabalho.

O verão é definitivamente a minha época favorita do ano. Acho que é a melhor estação para qualquer morador de OuterBanks, assim como eu. Descansar em barcos e curtir festas lotadas são algumas das características que eu mais gosto desse período. Mas, infelizmente, trabalhar em um restaurante de riquinhos me faz quase uma plebeia nessa temporada.

Eu e Clarie fazemos muito o que estamos fazendo: sentadas em nossas pranchas e observando o primeiro nascer do sol do verão. Acho que é a nossa tradição desde que nos entendemos por gente. E sinceramente, eu a amo!

— Uau! — digo assim que o sol aparece pelo horizonte. — Esse verão vai ser incrível.

— Você está dizendo isso por um nascer do sol? — Clarie diz, erguendo seu celular para tirar uma foto. — Merda, se meu celular cair eu nunca vou conseguir achá-lo.

— Seu celular já caiu umas trezentas vezes — sorrio, me levantando na prancha. — E não, eu sinto que esse verão vai ser diferente.

— Você não vai pular, não é? Essa água está um gelo!

— É o primeiro dia de verão, Clarie. Aproveita e relaxa!

Secando meu cabelo com uma toalha dentro do banheiro de serviço, Clarie e eu tentávamos dividir o pequeno espaço do local. Iríamos trabalhar apenas por duas semanas, já que o senhor Chapell troca o turno dos funcionários.

Quando o verão começa, os turistas aparecem e fazem de todo lugar uma multidão. Não que o local seja vazio, afinal, aqui é lotado de mansões e riquinhos mimados. Porém, os turistas, na sua maioria de Nova York, são extremamente insuportáveis.

A movimentação da parte da manhã e do almoço foram boas, mas nada que me esgotasse ao extremos. Porém, agora, parece que corri uma maratona! Estou suada, meu cabelo está uma palha, meus pés estão doloridos e a única coisa que se manteve foi a minha blusa; que por incrível que pareça, não tem uma sujeirinha além dos grãos de areias que voaram pelo vento.

— Amiga, quer ir em uma festa hoje? — Clarie pergunta, quase como se estivesse prestes a me contar uma bomba.

Levantei a sobrancelha enquanto trocava o uniforme por o vestidinho branco. Clarie esperava ansiosa pela minha resposta, quase ansiosa demais.

— Quero. Mas que festa seria essa? E de quem seria? — a questionei, vendo a garota quase se engasgar. — Clarie?

— Do Topper, sabe? Aquele que você sempre humilha pelo topetinho, amiga.

Arregalei meus olhos e quase fiquei paralisada. Nós nunca seríamos convidadas para uma festa desse loiro oxigênado! E mesmo que entrasemos por conta própria, não seríamos muito bem tratadas naquele lugar cheio de predadores.

— Você deve estar enlouquecendo. Vou fingir que não escutei isso.

— Aghata, por favor! — ela suplicou, me fazendo soltar uma risada fraca.

— Em que mundo eu iria para uma festa de um Kook? Isso é loucura, Clarie.

— Eu estou ficando com o Topper!

notas

Surtos e mais surtos com essa fanfic!!!

espero que tenham gostado do primeiro capítulo, que só foi um pedacinho da nossa história.

sinta-se a vontade para comentar e deixar a sua opinião sobre a história!!

não se esqueça do seu voto, me ajuda muito a entender que posso dar continuidade a história.

beijinhos!!!! 💋

𝘀𝘁𝘂𝗯𝗯𝗼𝗿𝗻 𝗹𝗼𝘃𝗲 ✗ Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora