O The Best Book é uma premiação anual de escritores, livros e empresas do ramo. A Miller's Book foi indicada a categoria de Livraria do Ano. Embora sejamos uma empresa mais focada em edição e publicação, também somos a mais procurada pelos leitores no Brasil.
Essa é a segunda vez que a livraria é indicada ao TBB, mas pode ser a primeira na qual conseguimos levar o prêmio. Eu pesquisei sobre os outros indicados e eles não pareciam a altura da Miller's Books.
Quando chegamos no apartamento Marisa Franco já nos esperava. Ela vai ser responsável por organizar nossa estadia e é uma grande amiga de infância.
— Olá Marisa! - Eu a abracei. Ela me devolveu o abraço empolgada - Estava com saudades. Esse é o Damiano Rivera! - O apresentei e ela lhe deu um belo sorriso.
- Espero que estejam com fome. Tem um almoço bem lindo preparado para nós. - Eu rir com sua empolgação.
- Estamos! Acredite a comida do avião estava ruim. - Coloquei a mochila do Damiano que eu estava carregando em cima do sofá da sala.
Ele tinha se oferecido para trazer as duas malas. Então peguei a mochila. Ele fez o mesmo que eu colocando as malas em pé perto do sofá.
- Esse aviões particulares deveriam ter comida de alto padrão não acha? - Marisa disse e eu confirmei. Andei em direção ao Damiano.
- Tu vai querer tomar banho antes de almoçar? - Eu perguntei. Ele estava um pouco retraído!
- Seria bom! - Então eu disse para ele pegar a mala e a mochila. Marisa levou ele até o quarto no qual ficaria pela próxima semana.
- Bem Mari. Eu também vou tomar um banho. Em minutos volto para saborearmos essa linda comida que você falou. - Eu disse enquanto pegava minha mala e ia na direção do meu quarto.
Tomei banho e coloquei um conjunto moletom cinza. Estava frio aqui como disseram. Mas não a ponto de ligarmos o aquecedor.
Saí para a sala, Damiano e Marisa estavam conversando. Pareciam entusiasmado, mas quando ele me viu ficou sério. Ele estava vestido quase igual a mim. Um conjunto de moletom cinza. A diferença é que o meu era cropped e tinha umas frutinhas bordadas
- Vamos comer! - Tinha me esquecido que Marisa é mais feliz do que o normal. -Se vocês tivesse avisado eu também teria vindo de cinza. - sorrir para ela.
- Acredite em mim quando digo que foi um acaso- Falei.
Sentamos na mesa e Marisa começou a tagarelar sobre algo que não prestei atenção. Eu estava focada saboreando a comida. Eu estava com saudade da comida dos Estados Unidos.
- Você quer ir Heive? - Mariza me cutucar e eu Não fazia a mínima ideia do que ela estava falando.
— Aonde? - perguntei, ela e o Damiano gargalharam.
- Não te disse? - disse Marisa a Damiano. Eu fiz uma careta. - Amiga, eu estava falando sobre o novo restaurante que abriu aqui perto. Você não quer ir lá?
- Se você pagar eu vou sim! - Eu disse e ela soltou outra gargalhada.
- Mas é claro, você e o Damiano são meus convidados. Eu sei do seu amor por um bom prato de comida. - Embora eu e Marisa tenhamos nos afastados, ela sabe o quanto eu fico em êxtase apreciando uma boa comida. Inclusive, essa está ótima.
- Então eu vou. - Falei.
- E você Damiano? Quer ir? - Damiano disse que seria um prazer. - Então vamos hoje?
- Ah não! - Eu estou com sono Marisa. - Pretendo dormir hoje.
- Eu também! - Damiano falou dessa vez.
- Tudo bem então. Amanhã é a Premiação. Podemos ir no dia seguinte. - Eu confirmei. - Sobre amanhã. Eu contratei uma cabeleireira e uma maquiadora para você. Também pedi que viesse um Barbeiro para Damiano.
- Obrigada Mari, você sempre me salva. Como devo recompensa-la por isso?- Levantei e fui na direção dela.
- Ah não! - Mari tentou levantar, mas eu a alcancei antes e comecei a lhe fazer cócegas na barriga. Mari se debatia enquanto pedia para eu parar. — Damiano, me ajude! .
Damiano estava tão calado que eu havia esquecido de sua presença nesse apartamento.
Olhei para ele que sorria com a nossa brincadeira.
- Nem ouse! - Falei furtivamente e ele apenas levantou as mãos como redenção.
Eu parei logo depois e Mari se recompôs na mesa.
- Bom saber que não posso confiar em você Damiano. Achei que seríamos amigos. - Mari disse e essa possibilidade me irritou por algum motivo, mas não demonstrei.
— Eu.... me desculpe Mari. - Por que ele a chamou pelo apelido, ela o autorizou a chamar assim enquanto eu estava tomando banho? - Mas ela manda em mim. - Mari fez um bico de reprovação. Eu dei um sorriso de canto enquanto o encarava.
Depois de um tempo, nós três arrumamos a mesa. Lavei as louças enquanto Damiano secava ao meu lado.
- Eu sei que vocês estão cansados, mas a gente bem que poderia assistir um filme na sala não acham? - Mari sugeriu.
- Por mim tudo bem. - Damiano a respondeu. Eu também concordei. Enquanto terminávamos de lavar as louças, Mari foi ajeitar o sofá que se estendia igual uma cama.
Quando fomos para a sala, vi que ela jogou alguns cobertores. Ela clicou no controle das cortinas, o que deixou a sala escurecida.
Deitei em uma das bordas e Damiano deitou em outra. Onde só restou o meio para a Mari.
Ela colocou o filme "Até o último homem" era bem bonito. Na verdade, ele me fez pensar um pouco mais sobre as consequências da coragem.
Quando o filme acabou Mari estava dormindo e Damiano também. Desliguei a TV e acordei o Damiano.
- você não quer ir pro quarto?- ele levantou e passou a mão no rosto.
- O filme acabou?- eu afirmei.
- Vamos deixar o sofá para ela. - Damiano confirmou.
(...)
Hoje vai ser o grande dia.
