Boa Leitura! 🌻
•••Se algum vidente dissesse para Mingi que em poucos meses ele estaria rendido aos pés de Yunho, ele certamente riria em puro deboche e mandaria o sujeito ir à merda. Porém, nesse exato momento, ele sequer discutiria, não tinha argumentos o suficiente para tal ato, ainda mais estando completamente nu entre as pernas do Jeong, investindo arduamente contra ele enquanto era estimulado pelos gemidinhos manhosos.
— Mingi! — Jeong revirou os olhos pela décima vez ao sentir o outro completamente dentro de si, espremendo aquele lugarzinho que lhe levava aos céus.
Não lembrava claramente de como tinham chegado naquela situação, sua memória trazia recordações vagas de horas atrás. Como de ter se aproximado do terreno inimigo e ter entrado no primeiro andar do prédio, depois ser surpreendido por três sujeitos estranhos e mal humorados. E quando assustou estava amarrado no canto de uma sala vazia enquanto mais dois homem lhe olhava com anseios óbvios demais.
Sentia-se zonzo e extremamente quente, seu corpo parecia estar entrando em ebulição sem que pudesse fazer absolutamente nada. Não conseguia pedir ajuda, pois havia perdido seu comunicador na luta corporal de relutância minutos atrás, não podia gritar com aquela mordaça apertada em sua boca e seus movimentos eram nulos diante da posição e da amarração feita por dois dos cinco capangas inimigos.
Era o fim, conseguia sentir o medo e o calafrio passeando pelo seu corpo livremente como um alerta negativo, por essa razão optou ficar quieto e atento aos quatro cantos do cômodo, pelo menos até ter uma oportunidade de voltar a lutar de verdade. Porém, seu maior receio era que o Seo chegasse, ele era extremamente forte e perspicaz demais, resistir seria o mesmo que comenter suicídio, não teria chance alguma de viver, caso o fizesse.
— Ele realmente é lindo, o chefe tem muito bom gosto e vai amar tê-lo de volta e agora para sempre! — um dos homens disse convicto, com um sorriso largo no rosto enquanto avaliava cada curva no Jeong.
Yunho teve vontade de vomitar com a ação.
— Sim, queria poder tirar uma casquinha — confessou o outro, se aproximando aos poucos, ao tempo em que mordia os lábios — Essa boquinha coberta parece ser tão apetitosa e macia. Qual será o gosto? Menta? — arqueou uma sobrancelha, pensativo — Mel? Chocolate? Morango? — se agachou ao lado de Yunho para lhe tocar o rosto, mas antes que concluísse o movimento, outra voz grave e sarcástica respondeu seus devaneios.
— Sangue.
— Sangue? — repetiu com uma feição de desagrado, ainda sem notar que não era seus companheiros que interagia consigo — Não, não, não. Impossível a boca dele ter esse gosto — concluiu, virando-se para trás contrariado.
— A dele não, idiota, a sua!
Mingi apareceu com fogo nos olhos, e a sua cor de cabelo nunca fez tanto sentido como naquela hora, Yunho não teve muito tempo para raciocinar o que acontecia. Num segundo estava sendo assediado pelos capangas e no outro Song havia derrubado todos com golpes brutais e quase desumanos.
Ambos pareciam gravetos secos perante sua ira.
— Não ousem se aproximar do meu lobo outra vez, se não trarei o inferno a suas almas.
A tonalidade da voz fez Jeong se encolher, tinha pressão demais naquela sala e os feromônios de tantos alfas se misturando lhe dava náuseas, estava frágil, iria desmaiar.
— Yunho, aguente firme, não desmaie, por favor, olha para mim, por favor, foca em mim. Desculpe a demora, eu não estava conseguindo acessar esse andar, eles travaram o caralho do elevador, tive que vim pelas escadas de emergência e porra, estamos no décimo quinto andar — Mingi se explicou ofegante, o coração parecia querer sair fora do peito, todavia, não sabia dizer se era de cansaço pelas dezenas de degraus que subiu, medo de ser tarde demais e perder o Jeong ou a adrenalina de acabar com cinco homens em minutos.
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𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐌𝐚𝐳𝐞 • 𝑌𝑢𝑛𝑔𝑖
Fanfic─────•⊰•► [...] Apaixonar-se pelo mesmo gene era de longe a coisa mais desejada por Mingi, ele sempre se julgava ser fascinado por ômegas e todas as suas curvas exuberantes. No entanto, essa sua opinião tão concreta veio a se desmoronar quando foi...