O chapeleiro

O coelho Branco

Koa era um jovem camponês, que deu o azar de cruzar o caminho de um nobre. Sua mãe havia lhe contado quando mais novo " nunca, cruze com um nobre, eles podem te matar, ou te desejar".

 Dera fosse morte, pensava o garoto. 

O nobre se encantou com sua pouca beleza, e exigiu o casamento. Koa tentou protestar, mas o que faria? Não tinha como ir contra. 

Era uma manhã fria, quando o pequeno garoto ia até às margem do rio lavar suas roupas, não estavam sujas, ele só precisava esfriar a cabeça, quando o sol atingiu o meio do céu, koa sentiu o estômago roncar, mas a viagem para casa demoraria, sorte a dele que aprendeu a caçar. Um pobre coelho branco apareceu em sua vista, será um bom almoço para um dia frio.

Koa deixou as roupas de lado, e começou a preparar a arapuca, mas o coelho não se foi, estava parado no mesmo lugar, mesmo quando koa terminou a armadilha, o de pelos brancos estava como uma estátua. O garoto decidiu se aproximar, levou a arapuca consigo, não perderia uma boa carne. Quando estava bem perto, Koa analisou o coelho, ele era bem maior de perto, sua barriga tinha uma mancha preta, que dava um aspecto de roupa, mas reparando melhor, koa viu, que realmente eram roupas, o coelho enfim se mexeu, se colocou em duas patas, fazendo koa recuar e cair para trás. 

O animal limpou o terno e puxou um relógio. 

-- atrasado__ a voz fina invadiu os sentidos de koa, o olhar perfurante do coelho sobre si, fazia seu corpo tremer _ vamos, está quase na hora do chá.

Koa fechou os olhos e abriu, levou as mãos sujas e esfregou, mas sempre que voltava a encarar o coelho continuava lá, estendendo uma pata, enquanto a outra segurava o relógio tilintando.

O garoto suspirou, se levantou, e olhou para trás, suas roupas continuavam no cesto. Ele voltou seu olhar para o animal, aquilo com certeza era um sonho, ele provavelmente encostou em uma árvore, e agora estava sonhando com um coelho de roupa que fala, então, não custava nada ele entrar na onda. Relutando koa pegou na pata do Coelho, ele estava inclinado por causa do tamanho do animal, mas como em um sonho, eles passaram por uma árvore, e a imagem de um homem com traços muito claros passou em sua mente, ele olha entre olho, assustado ele encarou o homem coelho. Seu corpo deu um salto para o lado, sua mão se soltou da antes pata.

– você…

– eu?__ a voz do antigo coelho se tornou muito grave__ ah, eu faço isso de vez enquando__ ele abre um lindo sorriso. 

– mas, você, era__ koa balança a cabeça__ agora pouco, ah! Um coelho.

O homem suspira.-- sou uma criatura mágica, no seu mundo sou um coelho, e aqui__ ele gesticular com a mão__ eu sou assim__ ele mostra com as mãos.__ fui bem indelicado ne__ ele da um sorriso caloroso, koa o encarou com cara de confuso, não era só a cara.__ eu não me apresentei, eu me chamo Faris, mas pode me chamar de coelho Branco, todos me chamam assim.

– ah! Sou Koa.

– eu sei__ um sorriso__todos nós sabemos seu nome.

Koa sente uma sensação estranha, mas era apenas um sonho, ele não precisava ficar com medo. Ele olhou em volta para ver se achava algo mágico em volta, mas tudo parecia bem normal.

– onde e aqui?__ o garoto pergunta curioso.

– o caminho para o submundo. __ o homem coelho deu um sorriso, sua mão estava extendida, koa reparou que a palma era quase transparente, ao olhar bem para Faris, ele parecia está se apagando. _ _ vamos?

Koa reluta antes de pegar na mão dele, mas se deixou levar. Seu caminhar era suave, koa se sentia flutuando. Seu corpo tremeu quando eles cruzaram alguma coisa, koa não viu o que era mas ele podia sentir era algo mágico, igual ao homem coelho, koa estava começando a ficar com sono, seus olhos já estavam pesando. 

Ele ouviu uma risada assombrosa distante, seu corpo travou, um arrepio subindo por suas costas.

– não se precupe, ninguém vai te machucar__ Faris fala com uma voz suave.

Koa deu um passo a frente, mesmo que seu corpo gritasse para ele dar meia volta e correr dali.