Doce Obsessão.

Cap 19

Pov: Ryu Shi-oh

Assim que saio do galpão, meu peito começa a doer, lágrimas desciam de meus olhos, era como se uma parte de mim estivesse morrendo, uma parte de mim dizia que isso era a coisa certa, a outra dizia para que eu entrasse no galpão e a salvasse, a pavel me ensinou a matar os traidores e a Ha-yun havia me traído, eu passei meses ao seu lado e aparentemente ela está esperando um filho meu, uma parte de mim dizia para que ela morresse da pior forma possível junto aquela criança, mas a outra implorava para que ela conseguisse sobreviver

Os gritos de dor de Ha-yun invadiam meus ouvidos, seus gritos me faziam derramar lágrimas, saio em direção ao meu carro, abro a porta do veículo e pego uma garrafa de água junto ao antídoto, só a água não iria resolver por conta da quantidade que ela avia tomado

Pego o recipiente e vou correndo em direção ao galpão, abro a porta e vou em direção a Ha-yun, ela estava deitada no chão, aparentemente ela estava desmaiada

Me agacho em sua frente e a pego no colo, sua respiração estava fraca, com cuidado abro sua boca e derramo o líquido, não demorou muito para que Ha-yun abrisse os olhos

— shi...oh — ela dizia com a voz fraca, lágrimas desciam de meus olhos — ta...ta tudo bem — Ha-yun dizia acariciando meu rosto, logo em seguida, Ha-yun fecha seus olhos novamente

Pego Ha-yun em meu colo e a levo em direção ao meu carro, assim que a coloco no veículo, vou em direção ao hospital, eu havia me arrependido de tudo que fiz com Ha-yun e sua família, eu estava cego por vingança, e isso fez com que eu descontasse meu ódio na mulher que eu tanto amei

{.....}

Assim que chegamos no hospital, os médicos tiraram Ha-yun de meus braços e a levaram para um quarto, eu estava entrando em Pânico, os médicos não estavam conseguindo reanimar a Ha-yun

Lágrimas desciam de meus olhos, o pensamento de que eu havia matado o amor da minha vida invadia a minha mente, eu me aproximo de seu corpo

— senhor, o senhor não pode entrar aqui — um dos médicos diziam me afastando de Ha-yun, em um simples movimento eu o empurro fazendo com que ele se afastasse, eu me aproximo de Ha-yun e seguro sua mão, seu coração havia parado, eu me sento em seu lado, as lágrimas insistiam em descer de meus olhos

— hora da morte — um dos médicos diziam se afastando de Ha-yun — 11:51 — naquele momento meu mundo avia parado, minhas melhores lembranças eram com Ha-yun, seu carinho e seus beijos me deixavam confortável — eu sinto muito. — o médico dizia colocando sua mão em meu ombro

Naquele momento eu senti que Ha-yun havia apertado minha mão, levanto minha cabeça e percebo que sua pulsação havia voltado, os médicos foram na direção da mesma e começaram o atendimento

— Ha-yun — Geumju dizia entrando na sala,ela estava ofegante — Shi-oh? O que você tá fazendo aqui? Já não bastava ter matado a minha filha!?!! — ela dizia com ódio em seus olhos

— m... mãe, ta tudo bem — Ha-yun dizia abrindo seus olhos — o Shi-oh não teve culpa — ela dizia com a voz fraca — se não fosse por ele nós estaríamos mortas

— nós?? — Geumju a questionava

— mãe... Eu tô grávida — nesse momento, Geumju foi em sua direção e se abaixou em seu lado

— minha filha, eu não sabia... Quem e o pai dessa criança? — nesse momento, Ha-yun coloca sua mão em cima de sua barriga e olha em minha direção, não demorou muito para que Geumju percebesse — seu cretino como ousa tirar a pureza da minha filha?? Você a forçou por acaso???

— mãe, ninguém me forçou a nada....
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