Cap 12

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Pov: Ryu Shi-oh

Eu estava em meu escritório como sempre, eu não estava conseguindo me concentrar em absolutamente nada, as palavras de ha-ri estavam em minha mente, eu não sabia que eu tinha sido o primeiro homem em sua vida, me arrependo da minhas palavras, obviamente eu estava mentindo, aquela noite avia significado muito para mim, eu estava me enganando, eu não queria que ela soubesse sobre os meus sentimentos, eu estava confuso sobre eles não demorou muito para que um de meus funcionários entrasse em minha sala

— a remessa de exportação passou pela alfândega e chegou a 40 minutos — o mesmo dizia ficando em minha frente

— certo, muito obrigado

— é, mas, senhor, sobre a ha-ri, existe algum motivo específico para ter recruta-la para a equipe de relações corporativas?

— por que? Algum problema? — digo mudando toda minha feição

— longe de mim, duvida do seu julgamento, mas ela não veio trabalhar hoje. Além disso ela tem sérios problemas de comunicação dentro da equipe, então eu só queria confirmar

— ela não veio trabalhar hoje? — digo preocupado, não demorou muito para que ele saísse de meu escritório, eu avia tentado ligar para a ha-ri algumas vezes mas ela não atendia, não demorou muito para eu meu celular reserva começasse a toca

— tá faltando uma unidade da 4885 — a mulher dizia do outro lado da linha

— isso não pode ser possível

— e assim que você gerência a sua logística? — a mulher dizia com ironia

— eu fiz a verificação final no depósito pessoalmente

— eu quero essa mercadoria dentro de 24 horas, não importa como, se não você já sabe o que vai acontecer — a ligação se encerra

— eles ainda acham que eu sou o Anton de 10 anos? E que podem fazer o que quiserem?? — digo me estreando com suas palavras, para eu não perder a cabeça, coloco uma música clássica, aquelas músicas me lembravam do meu passado

— senhor yang, venha aqui agora — não demorou muito para que o mesmo aparecesse em minha sala

— sim, senhor Ryu — o mesmo dizia se curvando

— um item desapareceu e não foi entregue.

— o que? Um item de qual produto? — o mesmo dizia entrando em desespero

— presta atenção, as jaquetas despachadas para a Rússia, uma dessas jaquetas desapareceu

— uma jaqueta? A equipe de logística deve ter errado, mas uma jaqueta nem presida passa pela alfândega, a gente pode passa pelo correio...

— pode para — digo o interrompendo — isso e sério

— e claro que a gente nunca deve deixar um item faltar, mas eu não acredito que vamos perder um cliente por causa de uma jaqueta, não e, senhor? — suas palavras me irritavam — Senhor Ryu, esse descuido nunca mais vai acontecer

— o caminhoneiro que fez a entrega, o chame para vir em minha sala agora — não demorou para que o caminhoneiro chegasse em minha sala, assim que eu o vejo, me levanto e vou em sua direção, ao seu lado avia tacos de golfe, e um único movimento eu os pego e o bato em seu estômago e coluna, e um chute, eu o viro assim podendo colocar a ponta do taco de golfe em seu boca

— me escuta com muita atenção, um item desapareceu, pense bem no que aconteceu do depósito até o porto, você pegou uma jaqueta por que achou bonita, ou por que tava com frio? Ou alguém invadiu o caminhão no meio do trajeto? Se você lembra, levante a mão direita, e se encontra a jaqueta, eu poupo a sua vida, mas e bom você sabe que se não me ajudar a encontrar essa jaqueta, eu vou enfiar esse taco na sua boca até a sua garganta começa a rasgar, onde você acha que ele chega? Esse taco de golfe e bem longo, não e?— não demorou muito para que ele levantasse a mão, e logo eu retirei o taco de sua boca

Eu retiro o taco de sua boca e o ajudo a se levantar, vou em direção a minha mesa e me sento, assim o olhando

— tô esperando — digo com a voz rouca

— uns 40 minutos depois que eu sair do depósito, eu não me lembro onde, mas eu parei o caminhão por que uma mulher me pediu para ajudar com o carro dela, foi só isso, eu não encostei na mercadoria, eu juro — o homem dizia com lágrimas nos olhos, com um simples toque, eu chamo um de meus seguranças

— me traga a filmagem do caminhão que ele levou naquele dia — digo assim que ele entrou na sala  — ah, escuta, passo no banheiro no caminho, acho que você vai precisar — digo fazendo com que eles saíssem da sala, imediatamente eu pego meu celular e ligo para ha-ri, infelizmente a ligação não e completada e me manda para a caixa postal

— sou eu, Si-o, me fala, por que não veio trabalhar hoje? Tô preocupado, você não tá com nenhum problema, né? Ou então, e a minha consciência falando, por que eu te deixei Sem graça te convidando para sair? Olha, seja qual for o caso, tá tudo bem, então, me liga....








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