Kageyama Tobio.
Okay, se eu fosse resumir minha aula de química, seria:Total desastre.
Eu não consegui prestar na aula que eu estava com chances de tirar mais uma bomba no boletim, minha cabeça girava em torno das palavras daquele ruivo, como ele podia falar algo tão vergonhoso sem nem sentir realmente um pingo de vergonha alheia???
Aquela sensação não passava. Era a mesma sensação que eu sentia de quando bola estava vindo em minha direção, quando eu entrava na quadra e podia sentir todos contando com meus levantamentos ou quando eu bebia aqueles leites da máquina que vende na escola... essa sensação era simplesmente única no meu mundo.Abro os olhos e encaro o teto da quadra, eu estava deitado no chão da quadra que era praticamente minha zona de conforto, eu estava na tentativa falha de colocar meus pensamentos em ordem. Novamente fecho minhas pálpebras e volto a pensar em não sei oq... meus pensamentos estavam uma bagunça, aquilo podia prejudicar meus treinos com a equipe, e pode ter certeza que eu detesto que meus pensamentos me tirem do meu foco principal, e aparentemente a visão que eu passo é de uma pessoa muito focada e inteligente...eu posso ser realmente focado, agora inteligente é outro assunto muito delicado ao meu ver.
Oq exatamente eu deveria colocar em ordem??o meu treino com o tampinha?eu deveria negar, né?eu não vou aceitar, né?ele tem me irritado desde o momento em que me conheceu e eu não me lembro de ter feito absolutamente nada. Não é como se eu tivesse provocado ele igual o Tsukishima e o emo do cabelo verde... novamente eu deixei escapar minha linha de raciocínio. Conseguiram entender a minha situação crítica?
Primeiramente preciso colocar uma coisa como uma regra:Eu não vou aceitar aquilo nem que isso me coloque em uma situação complicada.
Não me levem a mal, por favor. Eu não nasci com o intuito de ser um professor, eu nasci com o intuito de ser um jogador profissional. E eu não iria ensinar a pessoa que me tirou do sério desde o meu primeiro dia no time !isso seria um pecado ao meu ego quase muito alto.— Você já se decidiu? — Uma voz conhecida de repente se fez presente na minha linha de raciocínio. – E porq você tá deitado no chão da quadra, Kageyama?
Abro os olhos rapidamente, encaro aquela coisa ruiva...pisco repetidas vezes tentando entender como ele me encontrou e porq diabos ele estava tão perto?!
Me levantei e acidentalmente acabou batendo nossas testas com uma certa força por conta do desespero, apesar da dor, aquilo fez ele se afastar de imediato.– Isso doeu ! — Ele exclamou de forma escandalosa. – Qual é o seu problema em?!
Me virei na mesma hora, eu conseguia sentir o meio da minha testa ardendo.
– O meu problema?!qual é o SEU problema ! — Rebati a pergunta com outra pergunta.
As sombrancelhas ruivas dele se juntaram em confusão com a minha pergunta, ele me encarou confuso enquanto fazia uma massagem no local onde estava vermelho em sua testa.
– Quem foi o maluco que me acertou com uma testa de marquise? — Ele respondeu de forma birrenta.
"Testa de marquise"???ele estava falando de mim?!okay, aquilo foi a gota d'água, minha paciência tinha limites que eram fácil de serem ultrapassados.
Me levantei do chão da quadra, peguei minha mochila colocando em apenas um ombro e fui caminhando em passos rápidos e largos em direção a saída antes de ser chamado.– Kageyama ! — O ruivo agora estava de pé. – Você não vai treinar comigo?
Aquela pergunta voltou a martelar na minha cabeça, eu me virei para encarar ele nos olhos pois queria fazer questão de negá-lo o olhando nos olhos.
– Eu deveria? — Perguntei, logo depois continuei. – Você pode arrumar outro trouxa que faça isso, eu não vou perder meu tempo com um tampinha e seu sonho de criança. — E então eu me virei, finalmente saindo dali.
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Entre vôlei e Reis
Fiksi PenggemarUma quadra para ômegas, alfas e bestas competirem e mostrarem seu valor no jogo, uma história sobre um jovem que irá fazer o impossível ser possível para provar que ômegas também podem ser jogadores de vôlei em mesmo nível que alfas após ser insulta...