Capítulo 11 🤍

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Depois de algum tempo consegui retornar minha consciência para o presente, estava com um pano preto na cabeça, que me impedia de enxergar qualquer coisa ao meu redor, minhas mãos e meus pés fortemente amarrados, o chão úmido, me fazendo tremer de frio, porque agora já não usava mais nenhuma roupa, podia sentir cada vento gelado percorrer no meu corpo.

O que está acontecendo, quem está fazendo isso comigo, será que foi mandado pelo Drago, para se vingar da sua irmã?

Angel - Quem tá aí? me solta, me... disse tentando me soltar das cordas - Porque estão fazendo isso?

Mas nada foi falado, mas eu sentia que tinha alguém perto de mim, por mais que não diga uma só palavra

Angel - Por favor eu não fiz nada, eu não sou ninguém, me tira daqui por favor

- Aí querida, isso é o que vamos ver

Disse isso e jogou um balde com gelo sobre o meu corpo pelado, fazendo com que eu gritasse com o impacto, meu Deus, eu vou morrer nesse lugar, gritava desesperada por socorro, mas meus pulmões estavam tão doloridos

- Ninguém pode te ouvir aqui, pode gritar até não sobrar ar nos seus pulmões

Angel - Quem é você, e porque está fazendo isso?

- Você que entrou no meu caminho, agora vai pagar caro por isso

Senti quando a pessoa se aproximava de mim, me fazendo recuar para trás, me arrastando naquele chão possivelmente imundo

Angel - Fica longe de mim

- Poxa que maldade, eu achei que você gostasse de contato físico abusivo, afinal, está com o Drago agora

Angel - Isso é por causa dele? eu não tenho culpa dos seus problemas criminosos, me solta por favor

- A queridinha você não faz ideia do quanto você faz parte disso agora

Disse isso e senti quando ela pegou algum objeto que pelo barulho parecia um ferro, me tremi mais ainda de medo, meu Deus eu ia apanhar, eu estava sendo cobrada por alguma coisa? será que foi pelo "roubo" que fiz com a Sophia, meu Deus, eu estava morta

Sem perceber levei a primeira porrada nas costas, me fazendo da um grito tão alto de dor que achei que não sobraria mais voz

E começou mais e mais sequências de tortura, a pessoa não parava um minuto, me batia com tanto ódio que achei que fosse o meu fim, não conseguia mais sentir minhas pernas, estava jogada naquele chão, exposta a tudo, sendo fortemente agredida por alguém que eu não sei, eu ia morrer ali

Angel - Para pelo amor de Deus, para

Disse com o pouco de voz que me restava, já não tinha mais forças para falar, estava quase desmaiando

- Parar? eu só paro quando eu vê você morta pelas minhas mãos

Disse e continuou me agredindo com força, socando o ferro nas minhas pernas que agora já não se mexiam mais, nos meus braços, e muitas vezes na minha barriga

- Eu vou fazer você se arrepender de ter entrado no meu caminho sua vadia

Já era tarde, eu não estava mais conseguindo me manter acordada, meu corpo já tinha sido tão agredido que a dor não era mais o problema, pois acho que estava morrendo, ali

- Isso morre sua vagabunda, MORRE (DISSE GRITANDO)

Mas antes que eu pudesse falar alguma coisa ouvi um estrondo vindo de longe, parecia uma granada, ou algo tipo, pela gravidade da minha situação eu não conseguia saber o que era

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