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Já era segunda feira, e sou acordada com a luz do sol em meu rosto.

- bom dia meu amor, vai na escola hoje? -pergunta minha mãe abrindo as janelas.

- eu acho que não... -digo sonolenta ainda raciocinado

- eu imaginei que não fosse mesmo, o despertador tocou duas vezes Hanna. E pegue as atividades com os seus colegas.

- pode deixar mãe... -falo ainda sonolenta.

Ela fecha a porta em seguida.
E enquanto eu estava tentando pegar no sono novamente, eu penso em algo.

- meu deus que boa ideia! -falo para mim mesma.

Tive a ideia de surfar, já que faltei da escola, eu podia surfar até a hora que eu quisesse. Então fui me arrumar.

- mãe, eu posso surfar? -pergunto

- até pode, mas agora? São sete horas da manhã Hanna!

- eu sei mãe, mas está um solzão lá fora. E eu acho que se eu falto de escola, eu devo fazer alguma coisa, né?

- eu não acredito que faltou da escola só para surfar. -diz ela indignada.

- ah mãe por favor, eu vou tomar cuidado! -digo implorando para a mais velha.

- pode ir mas... E aquela prancha que o Miguel te deu, não esta com ele? Como vai pegá-la? -pergunta ela meio confusa

Hanna Miller

Eu não tinha pensado nessa parte ainda...
Mas eu vou dar um jeito, eu vou pegar as chaves e pegar a prancha.

- ah sim... A prancha, eu dou um jeito nisso mãe. Pode deixar, agora estou indo.

- não vai fazer coisa errada, filha!

- está tudo bem mãe, confia em mim!
-digo eu descendo as escadas em direção a porta.

[...]
Em frente a casa de Miguel...

- a prancha... Como vou pegá-la? -digo olhando para a casa de Miguel e pensando.

- mas que merda! Bem que ele podia deixar essa prancha comigo, aí eu só deixava em minha garagem. Mas como eu vou fazer isso? -me pergunto andando para lá, e para cá.

- calma Hanna, pense bem antes de fazer merda, vamos lá... A prancha está no galpão do Miguel na praia, e para abrir o galpão eu preciso de uma chave. E esta  chave só pode estar... No quarto dele! Então é isso, eu já tenho um jeito. -digo e tento pensar em oque fazer.

E não é que eu consegui as chaves, depois conto como tive ela em minhas mãos...

[...]
Na praia...

Eu já estava na praia surfando sozinha, eu estava tentando fazer a manobra "aérea" eu nunca tinha tentado fazer ela, então decidi tentar fazer. É o meu sonho aprender a fazer!

Eu estava me preparando para começar, e admito que eu tinha medo. Até porque eu estou fazendo isso sozinha, sem nenhuma supervisão, sem nenhum treinador. Então sim, era possível que eu me machucasse, e feio. Mas eu não me importei, eu tentei.

- vamos lá Hanna, você consegue! -digo para mim mesma olhando fixamente para o mar, falo confiante.

Entro no mar logo em seguida, e vou remando esperando por uma onda. E encontro uma, então vou em direção a ela.

- AI MERDA! -falo e choro de dor, e tento sair do mar o mais rápido possível.

Eu percebo o meu estado, e vejo que cortei a minha canela com as quilhas da minha prancha. As quilhas geralmente são afiadas, e essa estava, então peço ajuda para os salva vidas o mais rápido possível. Eu aviso um deles, e aceno em seguida, e ele vem até a mim.

O amor através das ondas -Miguel MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora