S/n point of view— Porra Giovanna, pra que você chamou ela aqui? — falo andando de um lado pro outro dentro do quarto de Giovanna.
— Qual é S/a, são poucos os dias que eu fico de folga e tenho disposição pra chamar as meninas pra cá. Por que essa implicância com a Alessandra? — ela fala digitando no celular, provavelmente para mais algumas amigas nossas.
— Não é implicância Giovanna, eu só não queria que ela viesse. — como eu iria explicar pra ela que eu queria esse mulher no meio das minhas pernas?
— Então a Simone e a Zahy podem vir mas ela não, pelo amor de Deus. — ela larga o celular e começa a olhar nos meus olhos.
— Mas a Simone e a Zahy tão ficando, é diferente. — falo sentando na cama na frente dela.
— E o que que tem haver a Simone e a Zahy estarem ficando com a Alessandra vir pra cá? — ela fala se levantando.
— Quer que eu fale? Então eu vou falar, eu não quero Alessandra Negrini aqui porque estou... — meti o louco e iria falar tudo de vez porém a campainha toca.
— Agora já é tarde. — ela se levanta em direção a porta e a abre revelando a figura da morena com um corpo bem desenhado.
Giovanna abraça a mulher e da um beijo em sua bochecha.
— Que saudade de você gatinha. — Alessandra fala ainda abraçada com Giovanna.
— Oi Alessandra. — digo forçando um sorriso.
— Oi S/n, como está? — ela vem em minha direção na cama e me abraça, um abraço rápido porém gostoso de sentir. Seu cheiro invadiu meu nariz fazendo com que eu quisesse ficar ali para sempre.
— Tô bem, e você? — falo me soltando dela enquanto a mesma se deita ao meu lado e logo Giovanna vem junto.
— Bem, um pouco cansada mas não muito pra ver minha namorada. — ela logo puxa Giovanna para seus braços e rouba um selinho dela. filha da puta.
Uma raiva subiu em meu corpo e logo fechei minha cara que já não estava muito boa.
— Alessandra! — Giovanna grita em espanto ao ato da mulher.
— Foi só um selinho, vida. — Alessandra fala entre risos.
— Parou. não quero ficar de vela. — falo subindo em cima de Alessandra e me jogando para o lado para ficar entre as duas mulheres.
— Estragou o clima. — Alessandra fala fazendo cara de emburrada.
— Ah é Alessandra? Fiquem aí que vou lá pra cima. — subo as escadas e me tranco no banheiro.
Por que caralhos eu tive que me apaixonar por ela? POR QUE? Era tudo mais simples quando eu conseguia olhar em seus olhos sem me perder neles ou naquela boca convidativa.
— S/a, abre por favor. — ouço a voz de Giovanna do outro lado da porta.
— Sai Giovanna, vai ficar lá com a sua namoradinha que eu tô bem no meu canto. — falo meio alterada sentindo lágrimas quererem escorrer sobre os meus olhos.
— Para de besteira S/a, eu não tô namorando com a Alessandra coisa nenhuma. — ela fala em um tom de desistência.
— Ô Giovanna, me esquece, tô quieta no meu canto. Daqui a pouco a Simone e a Zahy chegam então vai pra lá. — falo já com lágrimas no rosto.
— S/a para com isso, a Ale só me roubou um selinho. — SÓ um selinho?
— Gi, vai pra lá por favor. — falo abrindo a porta só para olha-lá.