Paola Carosella

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S/n point of view:

— Cinco minutos! — ouço fogaça gritar e corro de um lado para o outro tentando terminar a montagem de meu prato o mais rápido possível.

Eu precisava terminar aquilo o mais rápido possível porém a carne estava muito grande e eu precisei corta-la para caber direitinho dentro do prato.

Pego uma faca na gaveta do balcão e começo a cortar a carne, em um momento de distração em que meus olhos encontram os de Paola acabo cortando meu dedo.

— PORRA! Aí caralho. — falo balançando os meus dedos, apertava o dedo para tentar conter o sangue que insistia em sair.

— Está tudo bem S/n? — vejo Ana Paula vir em minha direção.

— Cortei meu dedo, Ana. — estava sentindo uma dor absurda porém era uma das últimas provas e eu precisava terminar meu prato.

— Tenta terminar seu prato e vamos fazer um curativo. — ela fala saindo da frente da minha bancada.

Novamente meus olhos encontram os de Paola, seus olhos carregavam um olhar de preocupação.

— 5. 4. 3. 2. 1. Mãos para o alto! — Jacquin grita.

Eu sou uma puta mulher sortuda.

— S/n. — fogaça me chama e eu levo meu prato até a frente.

 — fogaça me chama e eu levo meu prato até a frente

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— Está tudo bem S/n? Deixe-me ver seu dedo. — Paola vem ao meu lado e pega meu dedo para avaliar o corte.

Maldito perfume!

— Nossa. Foi meio fundo, não? Quando terminamos aqui siga para a enfermaria, ok? — ela volta para seu lugar e pega os talheres para provar de minha comida.

— Obrigada, chefe. — falo com as mãos para trás um pouco apreensiva.

— Caramba S/n, para quem fez esse prato com o dedo sangrando em uma hora... está magnífico! Os sabores se completam, eu consigo sentir bem o gosto de cada igrediente adicionado e isso é incrível. — ela fala passando o guardanapo em seus lábios rosados para limpa-lo.

— Obrigada, chefe. — digo com um sorriso bobo no rosto.

Aquelas palavras vão ficar marcadas em minha cabeça para sempre! E também não irei esquecer dela preocupada comigo, tipo, C O M I G O.

Após alguns minutos, o programa acaba e eu logo vou em direção a enfermaria dos estúdios.

— S/n, espere! — Paola se apressa para me acompanhar.

— Ah, oi chefe. — tomo um leve susto ao vê-la me acompanhar.

Se antes eu achava que era paranoia minha ela ter se preocupado comigo, agora sei que não foi.

— Não, sem formalidades por favor, só Paola. — ela fala sorrindo segurando em minha mão novamente para ver meu corte.

Choques elétricos são enviados por todo meu corpo. Qual o meu problema? Essa mulher tem um poder enorme sobre mim.

— Desculpe, Paola. Merda, a enfermaria está fechada. — paramos em frente a onde seria a enfermaria e por pura sorte minha estava fechada.

— Santo Deus! Venha, vamos ao meu camarim que irei fazer um curativo breve em seu dedo. — ela segura em minha mão e me leva para uma porta escrita "Paola Carosella".

Entramos e ela pede para que eu me sente e eu a obedeço, vejo ela mexer em algumas coisas no armário tirando de lá um mini kit médico.

— Se doer me avise. — ela molha a gase passando por cima do ferimento. Sinto uma ardência e faço uma careta que não passa despercebida pela mesma. — Desculpe. — ela fala parando e me olhando.

Sussurro apenas um "sem problemas". Ela estava tão linda, extremamente linda cuidando de mim.

— Prontinho. — ela fala guardando suas coisinhas de volta no armário.

— Nossa Paola, obrigada! — falo olhando o curativo em meu dedo.

— Não precisa agradecer, S/n. — ela fala com um sorriso vindo em minha direção.

— Preciso ir, até amanhã chefe! — falo dando um sorriso tímido.

— Espera! Tem como me ajudar com umas coisas? Eu posso te levar em casa depois. — ela fala e eu concordo com a cabeça.

— Ah, por que não? Precisa de ajuda em que? — falo me aproximando novamente.

— Tenho que organizar esses papéis. — ela fala indo para a bancada onde tinha uns papéis.

— Fácil. — me aproximo dela e pego uma cadeira para me sentar ao lado dela.

Após alguns minutos em silêncio resolvo o quebrá-lo.

— Paola, desculpa a pergunta, já ficou com mulheres? — vejo a mesma me olhar nervosa.

— Não, sem problemas. Já. Fui uma adolescente que soube viver bem S/n, e você? — ela fala com um pequeno sorriso. Linda.

— Fala sério Paola, eu sou a pessoa mais sapatão desse mundo. — falo e vejo a mesma soltar uma gargalhada gostosa.

— Sabe S/n, gosto muito de você. Você tem uma energia boa, fui com a sua cara quando chegou no programa. — ela fala sorrindo.

— Assim você me deixa com vergonha, obrigada. — falo sentindo minhas bochechas queimarem.

— Não precisa sentir vergonha, meu bem. — ela fala se aproximando mais ainda e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Gostei. — falo e ela me olha confusa. — Gostei do "meu bem". — aqui eu já tinha perdido toda a minha vergonha na cara.

— Ok então, agora é meu bem. Porque você me faz um bem, me sinto leve na sua presença. — ela fala e eu já sentia sua respiração meio ofegante batendo no meu rosto.

— Digo o mesmo. — falo sorrindo enquanto trocávamos olhares.

— S/n, irei te beijar agora então não morra. — ela fala em um tom brincalhão e sinto sua mão em minha nuca a puxando para ela.

Nossos lábios se tocam fazendo com que a minha barriga exploda de tanta emoção. Puxo a mesma para o meu colo enquanto nos beijavamos calmamente. O beijo de Paola era doce, um gosto ótimo, seus lábios macios tocando os meus me davam arrepios. Peço passagem com a língua e a mesma logo da a passagem, nossas línguas mexiam em total sincronia. O melhor beijo da minha vida.

Nos afastamos pela falta de ar e a mesma sorri envergonhada.

— Linda. — falo dando um selinho na mesma.

— Te falei que não precisava ficar com vergonha, cariño. — ela fala me puxando para iniciarmos outro beijo.

"Cariño" isso alterou a química do meu cérebro de formas inexplicáveis.

Eu e Paola não transamos, apenas trocamos beijos e mãos bobas, logo fomos embora porque os estudios iriam fechar. Ela me deixa em casa e me faz um convite inusitado de ir até sua casa para jantar, eu aceitei, claro. Não posso esperar por esse jantar.






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