S/n point of view
Estou indo agora na casa do meu melhor amigo, Rudá. Estudamos juntos desde o jardim de infância e sempre fomos grudados.
Toco a campainha e não demora muito para que uma mulher de cabelos pretos abra a porta.
— S/n querida, como vai? — Guida fala com um sorriso no rosto.
— Oi, bem e você? O Rudá tá em casa? A gente combinou de fazer um trabalho de escola aqui. — falo mechendo nos dedos.
— Ele foi no mercado comprar umas coisas, acredito que seja pra vocês dois. Entra, fique a vontade. — ela fala me dando passagem pela porta.
Entro vendo a casa que é tão bem conhecida por mim.
Guida é uma mulher muito atraente, sua beleza é grandiosa. Ela tem um certo carinho por mim que nunca tinha visto com nenhuma outra amiga do Rudá, me sinto privilegiada por ter esse carinho a mais.
— S/n, quer um suco? — Guida fala vindo em minha direção e eu apenas faço que sim com a cabeça.
Vejo a mesma andar em direção a cozinha e não pude parar de reparar nas suas belas curvas, que mulher é essa? Em anos eu nunca havia reparado em Guida dessa forma.
— Tó. — ela me entrega o copo e se senta ao meu lado. — S/n, sabe que eu sempre reparei muito em ti. — ela fala mechendo no cabelo.
Pude sentir o líquido descer rasgando na minha garganta.
— Como assim? — coloco o copo na mesinha ao meu lado.
— Ah, não seja boba, eu te acho linda e encantadora. — ela fala me olhando com seus intensos olhos castanhos.
Espera, Guida está me cantando?
— Digo o mesmo sobre ti. — falo soltando um sorriso simpático.
Ela quer brincar? Vamos brincar.
— Se você não fosse tão novinha eu te beijaria. — ela fala com um sorriso de canto.
Pude ouvir aquela música no meu ouvido "esse sorriso de canto, tô doida pra dar pra você".
— Se você me quisesse e tivesse coragem pra me beijar eu te foderia nesse sofá. — falo soltando o mesmo sorriso de canto.
— Tá brincando com fogo, viu? Cuidado pra não se queimar. — ela fala chegando mais perto.
— Nesse eu faço questão de me queimar. — falo colocando a mão na sua cintura trazendo-a para mim.
Ela se senta em meu colo e logo começa a beijar meu pescoço, aperto as mãos em sua cintura a cada beijo molhado depositado em mim. Levo uma das mãos aos seus cabelos e os puxo para trás para finalmente atacar seus lindos e belos lábios rosados.
O beijo era quente, carregado de desejo, a mesma começa a rebolar em meu colo me fazendo ficar louca. Peço passagem com a língua e a mesma me libera. Seu gosto era de morango com menta. Deliciosa. Puxo seu lábio inferior fazendo com que ela solte um suspiro.
— Porra. — ela fala ainda me beijando.
Nos separamos pela falta de ar, vejo a mesma soltar um sorriso.
Caralho, que mulher gostosa.
Rudá entra pela porta e logo me dá um sorriso.
— S/n, vem, comprei algumas coisas pra gente comer. — Rudá vai até as escadas indo em direção ao seu quarto.
— Poxa, mal sabe ele que eu queria comer outra coisa. Quem sabe se eu não dormir aqui eu coma, não é? — falo chegando perto da mulher depositando um selinho nos seus lábios.
Vejo a mesma sorrir enquanto me via subir as escadas.
O jogo estava só começando.
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:)