Yes, Professor!

I Think He Knows

olá olá, tudo bem?

espero que todos vocês tenham tido uma véspera e um Natal extremamente alegre e abençoado. desejo tudo de bom para todos vocês :)

sem mais, sei que estão esperando esse capítulo, então aproveitem bastante essas mais de dez mil palavras.

perdão aos erros de concordância, fiz a revisão de forma bem porca pra poder postar logo para vocês.

boa leituraaaaa!!

...

James soltou um gemido frustrado enquanto se virava um pouco no espelho. Ele estendeu os braços e olhou para a maneira como sua camisa caía sobre ele enquanto movia os braços para ficar em posições diferentes. Isso era estúpido. Por que James estava tentando ver todas as maneiras possíveis que essa camisa ficava nele? Não faria muita diferença... mas poderia. Porra, ele estava incrivelmente nervoso.

Ele gemeu novamente antes de se virar e levantar as mãos em resignação. "Não está certo." Ele estava ciente de quão patética sua voz soava, mas ele realmente não conseguia se preocupar em ficar envergonhado com isso. Marlene olhou para ele de onde estava esparramada na cama. Sua cabeça estava pendurada na beirada da cama e seu cabelo loiro caía por todo o rosto.

Ela inclinou um pouco a cabeça, obviamente observando a roupa de James. "Por que não está certo?"

"Marls," James suspirou exasperado, "como vou saber por que isso não está certo? É por isso que você está aqui." James estendeu os braços para ela. "Conserte-me."

O rosto de Marlene abriu-se num sorriso suave. Ela revirou os olhos de brincadeira. "Oh James, pensei que você nunca iria perguntar." Ela se virou e se apoiou nos cotovelos, o queixo apoiado nas palmas das mãos. Atrás dela, seus pés chutavam sem rumo para frente e para trás. James fez uma careta.

"Hey, Marls," James estendeu a mão para apontar para Marlene, "sapatos!" Marlene apenas olhou para James, com uma expressão ao mesmo tempo irritada e indiferente.

"Vocês, Potters, e sua fixação por sapatos." Ela se inclinou e pegou sua varinha, e com um assobio e um encanto murmurado, suas botas pretas desbotadas escorregaram de seus pés e flutuaram até a porta.

"Não vou me desculpar por insistir que você tirasse suas botas nojentas antes de se sentar na minha cama. Agora," James estendeu os braços. "Conserte-me!"

Marlene estava sorrindo apesar da óbvia angústia de James. Isso o fez franzir a testa... o que só fez seu sorriso se transformar em risada. Algo na rotina daquela conversa fez com que o pânico de James diminuísse um pouco. James adorava seus Marotos, é claro que amava, mas Marlene sempre esteve lá. Ele ainda se lembrava da primeira vez que a conheceu.

James tinha sete anos. Na verdade, ele tinha acabado de completar sete anos. Ele já havia decidido que este seria o seu ano – grandes mudanças estavam por vir. Ele não sabia necessariamente quais eram essas mudanças. Como ele pode? Ele tinha acabado de fazer aniversário e não se transformou milagrosamente em um gênio. Então lá estava ele, parado em seu quintal, com as mãos cruzadas atrás das costas e olhando para as nuvens. Talvez as nuvens pudessem lhe dar a resposta. As nuvens mudavam o dia todo, todos os dias. Fazia sentido que elas pudessem lhe dizer o que mudaria para ele.

"O que você está fazendo?" Alguém gritou com James. Ele desviou o olhar das nuvens para ver uma garota. Ela era um pouco mais alta que James e tinha longos cabelos loiros. Não foi legal, no entanto. Na verdade, nada nela era legal. Ela estava vestida como um menino e não importava que seu cabelo não fosse tão cacheado quanto o de James; parecia muito mais uma bagunça.