Dress

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olá... deixando avisado que esse capítulo tem conteúdo sexual explícito, então caso não goste, cuidado ao ler.

desculpem os erros, esse capítulo deu trabalho, mas espero que aproveitem mesmo assim.

boa leitura!!

...

Dorcas estava girando a varinha na mão sem pensar enquanto olhava para frente e para trás entre o espelho e as opções de joias para a noite. Era mais do que chato como ela não conseguia se decidir - ela trabalha com moda, pelo amor de Deus, isso não deveria significar que ela tinha todo o visual planejado há semanas?

Soltando um suspiro exasperado, ela olhou novamente para o espelho e balançou um pouco os quadris, virando-se para poder ver seu vestido por completo. Sua mãe sempre fazia comentários sobre como ela estava destinada a estar na Sonserina por causa de como o verde elegante sempre ficava em contraste com sua pele morena e profunda, e enquanto Dorcas admirava como a esmeralda escura parecia pertencer a seu corpo, ela teve que concordar.

Seu vestido era longo, com uma fenda tão alta no quadril que era quase inapropriado. A seda era francesa e charmosa – algo criado por sua empresa – para que o brilho do tecido não ficasse parado, mas girasse em um padrão aquático que acompanhava as curvas do corpo de Dorcas. Ela inclinou um pouco a cabeça, admirando como um dos redemoinhos de brilhos ficava bem em seu quadril, acima da fenda.

"Prata."

Dorcas se virou e viu sua linda esposa encostada no batente da porta.

"Definitivamente prata." Dorcas não se voltou imediatamente para o espelho. Como poderia, quando sua esposa estava fazendo exatamente o que ela sabia que deixava Dorcas louca? É verdade que isso só existiria porque Marlene McKinnon foi o culminar de tudo o que Dorcas tem ou poderia sonhar.

Marlene deve ter reconhecido o olhar que Dorcas estava lançando para ela porque o canto de sua boca começou a deslizar para aquele sorriso clássico dela. Ela cruzou os braços e encostou a cabeça no batente da porta. Merlin, ela estava ali pendurada como uma obra de arte. Dorcas deixou que seus olhos absorvessem lentamente cada detalhe do olhar de sua esposa.

Ela não estava com um vestido como Dorcas. Em vez disso, ela usava um terno que Dorcas havia feito especialmente para ela; Um terno de três peças, de cor marrom rico que ficava em algum lugar entre o roxo e o vermelho, e Marlene ouviu Dorcas e optou por não usar camisa por baixo do colete. Em vez disso, bem no V profundo do topo, uma corrente dourada encostava na pele clara de Marlene e desaparecia atrás do tecido.

Dorcas estava lutando contra a vontade de desabotoar o colete da esposa ali mesmo e descobrir exatamente até onde aquela corrente descia pelo corpo de Marlene.

Ainda encostada no batente da porta, Marlene soltou um zumbido. — Viu alguma coisa que você gostou, querida?

Dorcas não olhou para cima para encontrar os olhos de Marlene. Em vez disso, ela olhou até perceber como as calças estavam perfeitamente ajustadas às suas pernas. Marlene ainda passava seus dias voando e isso transparecia. Merlin, Dorcas era muito fraca pela esposa. Lentamente, Dorcas ergueu os olhos e encontrou os de Marlene. Ela deixou sua boca se curvar naquele sorriso que lembrava um gato selvagem perseguindo sua presa – aquele que ela sabia que sempre deixava Marlene com um tipo especial de excitação. Com certeza, Dorcas sentiu um pouco de orgulho ao ver os olhos da esposa se arregalarem.

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