Capítulo 27 - NANON

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🔞 ATENÇÃO:  Esse capítulo contém descrição de cenas proibidas para menores de 18 anos! 🔞

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"I know that you're wrong for me; Gonna wish we never met on the day I leave;I brought you down to your knees; 'Cause they say that misery loves company;It's not your fault I ruin everything; And it's not your fault I can't be what you need;Baby, angels like you can't fly down hell with me; I'm everything they said I would be."

Miley Cyrus - Angels Like You


- ...Você entende, o quanto eu te amo?

Ele me ama, ele ainda me ama! Eu estou sonhando? Eu morri e estou no céu?

- Você acha que eu não te amo? Você acha que sofri sozinho porquê? Porque sou masoquista? Não queria te arrastar para o inferno comigo. Eu, um maldito medroso, covarde, mesmo assim preferi sofrer sozinho. Eu queria que você me esquecesse, Ohm, e pudesse ser feliz. Nós moramos na Tailândia, homossexuais não são bem vistos aqui, e você tinha o sonho de ser um policial. Eu não queria destruir seu sonho, você sabe que policiais gays não são bem aceitos na corporação. Você queria ajudar o mundo a ser um lugar melhor, defender as pessoas, principalmente as crianças, não permitir que sofressem como você sofreu com o seu pai. Estar em um relacionamento comigo não permitiria que você realizasse seus sonhos. Olha como o seu próprio pai reagiu ao vídeo, olha como os nossos colegas te trataram quando viram o vídeo. Acha que não pensei nenhuma única vez em falar com você, te pedir uma nova chance? Eu queria, tinha que me segurar todos os dias pra não correr até os seus braços e implorar pra você me aceitar de volta. Lembrar de tudo que você sofreu, me dava a certeza de que você estava melhor sem mim.

- Foda-se você e a sua maldita idiotice, Korapat. Eu estava melhor sem você? Eu estava morrendo aos poucos, meu coração sangrava sentindo a sua falta, eu nunca ficaria melhor sem você. Eu estava e ainda estou pouco me fodendo pra opinião dos outros. As atitudes, palavras e até a violência física que sofri, não chega nem perto da dor de te ver de longe e não poder sequer falar com você. É você quem tem a força pra me destruir, eles não são nada.

Eu não aguento mais e simplesmente me jogo nele, o surpreendendo, agarro seu pescoço com os dois braços e beijo sua boca violentamente, espero ele abrir ela pra mim e me abraçar de volta, leva alguns segundos, mas eu finalmente sinto seus braços fortes ao meu redor e sua língua invadindo minha boca. Porra, ele foi meu primeiro beijo e nunca mais beijei ninguém, mas um pensamento surgi, porque ele beija tão bem? O pensamento some quando ele chupa minha língua, inferno, meu pau responde no mesmo instante, e posso sentir o dele endurecendo também.

Ele desce as mãos da minha cintura e costas, e vai para minha bunda, ele aperta, mas de repente segura forte e me impulsiona pra cima, para me pegar no colo, eu passo minhas pernas em sua cintura, sinto nossos paus se tocarem por cima da roupa, ele anda apenas alguns passos até o sofá, se senta e me posiciona em seu colo. Eu solto as pernas de sua cintura e coloco uma de cada lado do seu quadril. Eu sou puro instinto e tesão acumulado pelos últimos 10 anos, começo a me esfregar nele lentamente, pra frente e pra trás. Ele geme na minha boca, e é a minha vez de chupar a sua língua, ele tem um gosto tão bom, chocolate e céu.

As mãos que passeavam pelas minhas costas, por baixo do moletom, descem pra minha bunda novamente, apertam e me puxam pra ele, para colar ainda mais nossos corpos. Estamos pegando fogo, eu quero arrancar suas roupas e beijar cada milímetro do seu corpo gostoso. Estamos sem fôlego, mas não queremos parar. Ele deixa a minha boca e desce deixando beijos pelo meu pescoço, e depois sobe beijando novamente até chegar ao meu ouvindo, então começa a falar ofegante e rouco, me causando arrepios.

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