𝓲. era uma vez.

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NAQUELA manhã fernanda havia acordado com menos ânimo que o normal

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NAQUELA manhã fernanda havia acordado com menos ânimo que o normal. Suas pálpebras estavam caídas e suas olheiras estavam mais aparentes. Tudo graças as poucas horas de sono que ela teve na noite passada.

Quando seu telefone alarmou, indicando que estava na hora de ir trabalhar ela se revirou na cama e resmungou palavrões ━━ insultando à si mesma por ter concordado em ir naquela resenha da faculdade com Isabell e Stela.

Todo o percurso até o centro da cidade foi chato, pois ela se atrasou e quase perdeu o ônibus, teve que correr para que conseguisse pegá-lo à tempo. E por sorte conseguiu um lugar para se sentar, ela deitou a cabeça na janela e olhou para seu celular que estava desligado e apenas tocava uma música nos fones de ouvido.

Fernanda trabalhava em uma loja de roupas à cerca de 3 meses, não por necessidade mas sim porquê sentia que precisava ajudar seus avós com alguma coisa. Já que todos os gastos da sua faculdade era por conta deles.

Ela levou um susto quando o ônibus freiou de uma vez, seu corpo foi pra frente e bateu o rosto na cadeira da frente. Resultando em um calombo na testa. Nanda se perguntou se tinha como aquele dia ficar pior.

Mas não podia reclamar afinal tinha finalmente chegado em seu ponto e se não fosse pela freiada que o motorista deu ela não acordaria do cochilo que decidiu tirar no caminho.

Ela pegou sua bolsa e deu um bom dia ao motorista antes de descer. Olhou ao redor e seguiu até seu trabalho.

── Bom dia pessoal! ── acenei para minhas colegas de trabalho que também acabavam de chegar e caminhei até os fundos para vestir o uniforme.

── Bom dia Fernanda! Como anda o trabalho? ── Fabrícia, a gerente perguntou ao me encontrar saindo do banheiro ── Bom dia Fabrícia, acho que anda bem...eu consegui bater uma nova meta de vendas esse mês.

── Fico feliz, vejo que você é a mais competente e esforçada daqui. ── ela disse arrumando o óculos e olhando para as meninas que escutavam tudo de cabeça baixa ── Obrigada, mas eu não acho isso. Todas nós trabalhamos muito bem, principalmente juntas.

Olhei para elas e dei um sorriso pequeno. Fiz o mesmo para a gerente e caminhei para a loja que já estava abrindo suas portas.

Hoje estava com cara de que seria um longo dia.

Finalmente o dia estava se encerrando e todas já estavam se preparando para ir embora

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Finalmente o dia estava se encerrando e todas já estavam se preparando para ir embora. Fernanda estava no banheiro trocando de roupa quando ouviu seu nome ser citado do outro lado.

── A Fernanda é tão irritante! Tem hora que eu tenho vontade de meter um soco na cara dela. ── Uma delas falou.

── Pois é, antes dela chegar aqui eu era a favorita da Fabrícia. Mas agora ela só tem olhos para aquela cobrinha de sete rabos. ── A outra disse.

── Vocês viram como ela se exibiu quando a Fabrícia elogiou ela de manhã? ── Todas concordaram.

Fernanda pegou sua bolsa e abriu a porta chamando a atenção das minhas meninas que ficaram envergonhadas ao perceber que ela escutou tudo. Mas a garota apenas passou direto e foi embora.

Quando entrou no ônibus para voltar pra casa ligou a tela do celular e checou suas mensagens vendo que tinha algumas no grupo de amigas.

Ela riu internamente quando viu que as duas brigavam por conta de seus "namorados" que nem sabiam de sua existência. Mas sem dar muita importância eu apenas mandei uma figurinha e perguntei se elas iriam para a faculdade.

Vovó estava na cozinha fazendo alguns bolinhos de arroz para que eu levasse para a faculdade e Vovô estava assistindo à um jogo de futebol na TV. Andei de fininho até ele e lhe dei um beijo na bochecha.

── Assistindo jogo de novo, Vô? ── neguei com a cabeça.

Apesar de torcer para o Palmeiras, Fernanda não era nada conectada ao mundo do futebol. Diferente de sua família que sempre foi fanática pelo verdão. Ela sabia o básico do básico e assistia aos jogos uma vez na vida, não porquê não gostava. Mas sim porque era extremamente competitiva e perdia a cabeça quando seu time era derrotado.

── Com certeza, você sabe que eu não perco um. ── retribuiu meu beijo ── Como está indo na faculdade, neném?

── Estou indo bem Vovô. 'Tô quase indo pro quarto período, agora falta pouco para eu terminar. ── expliquei entusiasmada recebendo um sorriso do velho que voltou a atenção para a TV.

Estávamos ganhando de três a um contra o grêmio quando o camisa 13 marcou mais um gol para fechar. Meu vô pulou do sofá gritando de animação, me fazendo rir da sua reação.

Caminhei até meu quarto e joguei minha bolsa na cama, indo direto para o banheiro me arrumar. Tudo que ela mais queria era dormir, mas não tinha tempo para isso. Então agilizou em tomar seu banho e vestir uma roupa adequada.

Estava quase saindo de casa quando seu telefone tocou disparadamente. Era um número desconhecido, geralmente era ligações da operadora. Mas algo lhe disse para atender à ligação.

── "Alô?" ── ela disse desconfiada.

── "Falo com Fernanda Borges?"

── "Falo com Fernanda Borges?"

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INVISIBLE STRING , richard ríosOnde histórias criam vida. Descubra agora