Sinto esse estranho sentimento e abro os olhos para olhar ao redor e perceber aquilo que não tinha notado, muitas coisas estavam acontecendo naquela noite e eu não percebi nada a calma e o silencio era extremo quebrado apenas pelo movimento do som dos metro nos trilhos, fora isso apenas silencio e solidão sem nenhuma pessoa ou animal, durante esse horário ainda havia algumas pessoas ou estabelecimentos abertos apesar de não ser uma cidade super movimentada era possível sempre esbarar em uma pessoa em seu caminho porem hoje não foi assim, ligo um alerta em minha mente e começo a investigar ao redor do vagão onde estava, me levanto do assunto e caminho um pouco pelo vagão em que estava eu era o único passageiro começo e pegar os detalhes, pintura branca, assentos posicionados nas laterais de forma que o meio fique livre, uma porta no final do corredor e alguns ferros para os passageiros que vão em pé.
E o mais claro, apenas eu como passageiro, a atmosfera estava fria e misteriosa começo a caminhar pelo vagão e olho para o lado de fora estava passando por um túnel, decido vasculhar os outros vagões caminho em direção a porta e a abro me deparo com a cópia do vagão em que tinha acabado de sair e assim como o anterior um vazio terrível, me sinto um pouco apreensivo eu gosto de ficar sozinho nunca tive medo de ser deixado em casa quando criança gostava de ir para o meu quarto e apagar as luzes e ficar na completa escuridão, mas isso é diferente normalmente eu sei que tudo que preciso fazer é voltar para um grupo de pessoas e estarei novamente na sociedade coisa que aqui aparentemente não é possível, minha respiração acelera um pouco e sigo em direção a outra porta porem meu objetivo era outro.
__esse trem parou, então deve ter alguém o conduzindo
É o que digo para mim mesmo enquanto abro outra porta, mesma coisa próxima porta, o mesmo corredor mais uma porta, e novamente o mesmo corredor __esse metrô não deveria ser tão longo__ penso comigo mesmo enquanto abro mais uma porta, ao abrir sou surpreendido por uma forte rajada de vento em meu rosto a mistura de vento e poeira entra em meus olhos e os sinto irritar coloco as mãos e os coço para limpá-los, abro vagarosamente ainda sentindo o vento vindo em minha direção olho e percebo que tinha uma janela quebrada.
__pelo menos temos algo diferente
Falo e coço um pouco mais os olhos então finalmente viro minha atenção para a vagão em si, o mesmo jeito de todos os outros porem com uma diferença significativa, ele estava completamente destruído, as paredes antes limpas e brancas estavam cheias de mofo e ferrugem os assentos totalmente destruídos assim como as janelas olho para frente e vejo a porta no final do corredor igualmente destruída como todo resto do vagão dou alguns passos em sua direção e resolvo olhar para o lado de fora do vagão por uma das janelas quebradas eu vejo uma vista da cidade, a lua cheia brilhante as ruas e prédios a paisagem, de relance alguns pássaros voando e finalmente naquela noite estava ouvindo alguns sons naturais e aquela paisagem familiar, porem aquela não era a minha cidade, a lua que brilhava no céu era extremamente pálida e sem vida parecia ter um brilho próprio ao invés de refletir o do sol, as ruas e os prédios estavam destruídos, incendiados e as ruas completamente cheias de escombros e deserta, a paisagem estava sombria e os sons naturais já não pareciam tão naturais assim eles eram desde gruídos e estranhos cantos de pássaros até gritos.
Me assusto com a visão que vi, um estranho sentimento que não há uma maneira certa de descrever, como uma mistura de medo, confusão e agonia, sinto as pernas tremerem um pouco sinto a brisa gelada só que dessa vez ela não vinha das janelas do vagão e sim de trás de mim não olho para trás pois no fundo eu sabia o que ia ter lá apenas respiro fundo e começo a correr em direção a porta abro e continuo correndo desta vez sem olhar ao redor apenas indo em direção a porta __merda esse metrô não deveria ser tão longo__ penso enquanto abro mais uma porta e então eu vejo uma porta claramente se destacando de todas as outras em meio o vagão destruído lá estava uma porta nova e impecável, evito por um momento porem os sons de passos que estavam a se aproxima não me deram muitas escolhas abro a porta e entro, espero ver apenas mais um vagão destruído e que provavelmente iria correr e correr até o eventual cansaço e captura pelo o que seja que estava atrás de mim.
Olho ao redor E nada, eu estava no primeiro vagão o lugar em que eu estava quando entrei no metrô, estou confuso olho para a porta que tinha acabado de abrir que já não estava mais lá percebo que por enquanto não havia nenhum perigo, me arrasto para o assento mais próximo e sento recosto minha cabeça no banco e tento raciocinar o que acabou de acontecer, até que ouço o silencio do lugar ser quebrado por uma voz.
__boa noite, sejam bem vindos a parallel civitatem aproveitem a sua viagem.
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Próxima Parada, Desconhecido
Mystery / ThrillerMike é uma pessoa normal, com uma vida normal, porém certo dia ele tem um estranho encontro com algo que ele não consegue entender e vai parar em um lugar que ele não compreende e agora tudo que o restou foi sobreviver, adaptar, e com muita sorte, e...