Em "Contract marriage" acompanhamos a história de Stella Bianchi e Aslan LeBlanc, ambas as famílias são rivais a anos. O destino os une em um casamento arranjado, regido por um contrato que mais parece uma sentença do que uma união.
E Apesar do ódi...
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NEW YORK
Chato. Esse é o adjetivo que dou ao cara que está a minha frente. Esses foram os piores 30 minutos da minha vida.
Eu poderia estar no meu quarto lendo, imaginando meus casais fictícios favoritos. Ou poderia estar vendo dorama.
Mas, não! Eu estou aqui, em um encontro com um cara que eu sequer sei o nome.
Culpa da Maitê. Arranjou um namorado que, para conseguir ficar com ela, o amigo dele precisava de ter alguém para deixá-los em paz. E infelizmente, esse alguém, fui eu.
E esse cara nem faz o meu tipo.
Ele é bonito, mas não se encaixa nos meus padrões de leitora e dorameira. Ele é tipo Cadu - personagem interpretado por Lara Santana. Não! É pior que o Cadu.
- Eu nem te disse antes mas você está linda, gatinha. Claro que, quando for minha, não vai andar com roupas desse tamanho.
Quando for minha? Com roupas desse tamanho?Quando que eu deixei claro para ele que eu era dele? E qual o problema com a minha roupa? Quem está usando sou eu. Quem deveria se sentir incomodada com ela, seria eu, não ele.
Estou perdendo tempo demais com esse cara. Como o meu tempo é valioso, irei mandar a tela para esse cara.
- Bom, vou indo nessa. - Me levanto e pego minha bolsa.
- Quê? Como assim? Mal chegamos e você já vai embora? Nós nem comemos ainda. - Nesse exato momento, o garçom chega com os nossos pratos.
- Olha, sinceramente, você é chato. Seus assuntos são chatos, desinteressantes. Isso porque passei, apenas, 30 minutos com a sua péssima companhia.
- Chato? Você sabe quantas garotas gostariam de estar aqui, no seu lugar, jantando comigo? Você está desperdiçando sua chance... - Reviro os olhos.
Típica frase de homens como ele.
- Nossa, que pena! - Digo colocando, de forma dramática, a mão no peito.
- Você teve a sorte de sair comigo.
- Sorte? Eu teria sorte se, ao invés de ser você aqui, fosse o Song Joong-Ki de Vincenzo, ou, até mesmo, o Cardan Greenbriar de O Príncipe Cruel. Por mais que ele, talvez, jogue terra na minha comida. - Ele franze o cenho.
Não acredito que, além de chato, esse cara nunca ouviu falar sobre Vincenzo ou O Príncipe Cruel!
- Argh! Fui! - Saio depressa, antes que ele segure o meu braço, para que eu permaneça no lugar em que estava.