CAPÍTULO 3

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Ellen, envolta pela escuridão da floresta, traça linhas invisíveis de coragem e desespero em sua busca pela liberdade. Cada passo em direção à luz é como uma dança arriscada, pois a sombra sinistra de Tommy paira sobre ela.

As árvores sussurram segredos ancestrais, ecoando histórias de outros que tentaram escapar. Mas Ellen é resiliente, decidida a desvendar os mistérios que a mantêm cativa desde a infância. Seus pensamentos são uma sinfonia de lembranças roubadas e sonhos de um futuro não contaminado pela opressão.

O conto mergulha nas entranhas da psique de Ellen, revelando cicatrizes emocionais que se entrelaçam com as correntes físicas. Cada capítulo desvenda camadas mais profundas de sua personalidade, enquanto ela confronta os fantasmas do passado e tece uma teia de esperança no presente.

No labirinto de desespero, Ellen encontra aliados improváveis entre as sombras. Criaturas noturnas e seres místicos oferecem auxílio, indicando caminhos ocultos e fornecendo chaves metafóricas para as prisões que a cercam. Cada amizade é uma luz fraca, mas juntas elas formam uma constelação de resistência.

O jogo entre liberdade e castigo atinge seu ápice quando Ellen, guiada por sua força interior, enfrenta Tommy em um confronto final. O destino oscila como uma folha ao vento, mas o grito de resistência ecoa, reverberando através das árvores e desafiando a escuridão que tenta consumi-la.

Ellen, embora atingida pelo tapa de Tommy, mantém uma chama de determinação nos olhos. "Você pode me bater o quanto quiser, Tommy, mas não pode quebrar minha vontade. Eu vou sair daqui, mesmo que seja a última coisa que eu faça. O ódio que sinto por você só me fortalece. Pode me manter fisicamente presa, mas minha mente é livre, e é lá que vou encontrar minha libertação." A sala ecoa com a resiliência de Ellen, desafiando as palavras de Tommy.

Com amor, Ellen.Onde histórias criam vida. Descubra agora