[° capítulo 33 °]

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Lá estava Sn, na frente daquela enorme mansão, só a entrada já lhe trazia lembranças dolorosas, a garota respirou fundo e deu passos em direção a porta, a garota parou por um instante antes de tocar a campainha

Finalmente criando coragem a mesma toca duas vezes, depois de um curto período de tempo a Tia Nara abre a porta

Tia Nara- minha filha, entra- diz dando espaço para Sn entrar

Sn- meu pai está em casa?

Tia Nara- não, ele foi convocado para um reunião, acho que só volta daqui uma hora

Sn- perfeito, é bom que eu tenho tempo para conversar com vc

Tia Nara- sim, vou pegar algo para nós comermos

A mais velha saiu em direção a cozinha, Sn ficou sentada no sofá olhando ao seu redor, muitas lembranças se passavam pela cabeça da garota, algumas felizes e outras que ela preferia ter esquecido, depois de um tempo Nara volta para a sala com Alguns pedaços de bolo e suco

Sn- Vc sabia que eu amo os seus bolos?- diz sorrindo

Tia Nara- claro que eu sabia, quando você chegava da escola ia correndo para a cozinha mexer no armário a procura do bolo

Sn- sim kkkkk

Tia Nara- o tempo passa rápido, parece que foi ontem que você era uma criança pequena e delicada, agora você é uma linda mulher independente e forte- diz com algumas lágrimas nos olhos

Sn- não chore, não desperdice lágrimas por mim

Tia Nara- desculpa

Nessa hora uma mulher que parecia ser um empregada da mansão chama Nara para resolver uns problemas na cozinha

Tia Nara- me dê licença filha, eu já volto

Sn- claro, sem pressa- diz sorrindo

Assim que a mais velha se retira, Sn se levanta e vai direto para o andar de cima da casa, a garota sobe aquelas longas escadas, a garota ainda lembrava aonde era o escritório do pai, se ele fosse o mandante do furto dos documentos, provavelmente os documentos estariam lá no escritório, a garota foi e parou em frente a porta, a porta estava trancada, Sn não pensou duas vezes antes de usar um grampo de cabelo para abrir

Assim que entrou a garota viu o quão organizado o pai era, a mesma estava tentando fazer o possível para não tirar nada do lugar, ela procurou nas gavetas, nós armários, dentro de livros, em pastas que estavam espalhadas em cima da mesa

A garota não encontrou nada, quando estava quase para desistir ela percebe que a parte de trás de uma prateleira de livros estava meio solta, a garota vai até lá e dá alguns tapas encima do local e percebe que está oco

Sn- com certeza é um fundo falso- diz sorrindo

Com bastante delicadeza e cuidado a garota consegue retirar aquela parte de madeira, ela percebe que naquele pequeno compartimento havia um revólver, algumas maletas com dinheiro, e uma pasta de documento, a garota se estica um pouco para alcançar a pasta

Depois de um pouco de esforço, a pasta finalmente estava em suas mãos, a garota abriu e encontrou os documentos que ela procurava, ela pegou todos os papéis e dobrou e colocou no bolso interno de seu casaco

Quando a mesma foi colocar a pasta no lugar, um pequeno envelope caiu de dentro do objeto, a garota se agachou e pegou o papel, acabou se surpreendendo por o envelope ter vindo de um laboratório aonde se fazia teste de DNA, sem pensar duas vezes, Sn pega e coloca o envelope dentro de seu casaco junto com os documentos, a garota guarda a pasta e recoloca a parte de madeira no local

Quando estava pra sair de dentro do escritório a mesma escuta a voz de seu pai, a garota acaba levando um pequeno susto

A mesma percebe que os passos se aproximavam daquela pequena sala, a garota rapidamente procura um local para se esconder, olhou em vários lugares mais nem um parecia uma boa opção, até que a mesma decide entrar dentro de um armário

La estava Sn, encolhida em meio a diversos tipos de papéis, a garota estava em uma posição meio desconfortável, mas fazia o possível para não se mexer, quando a garota olhou para a pequena brecha que dava acesso de vista a porta do escritório, a mesma pode perceber seu pai entrando e largando o terno e a mala encima da mesa, o mesmo afrouxou a gravata e se sentou na cadeira, logo ele olhou para a porta e pareceu estranhar alguma coisa, nessa hora Sn lembrou que a porta estava fechada, com certeza ele iria suspeitar se encontrasse o escritório aberto

Sn- 💭[ eu preciso sair daqui]

Ele pareceu aceitar, acho que se passou pela cabeça dele de que ele havia esquecido de trancar a porta, pois ficou relaxado na cadeira.
Depois de um tempo sentado, o pai da garota começou a mexer no computador, logo ele se levantou e saiu da sala, assim que Sn escutou a porta do escritório se fechando a mesma saiu do armário e foi correndo para a porta, logo escuta os passos de seu pai voltando para o escritório

A garota sai correndo e vai para a parte de fora da janela, como estava no segundo andar a queda poderia fazer a mesma quebrar o pescoço, então a garota foi se arrastando devagarinho para o lado, assim que estava longe da visão da janela a garota começou a se apavorar, pois a mesma estava segurando nas brechas da parede e sua mão estava escorregando....

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