Vida em tons de cinza.

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Narrador •

Kunikuzushi é um jovem de 17 anos que ainda parece ser um adolescente de 13, ele é indiferente com a vida, despreza sua criadora e como ele é. Ele vive praticamente sozinho, sua mãe trabalha quase como uma escrava e nunca está disponível para Kunikuzushi , sua própria mãe.

Ele acorda todos os dias as 6h da manhã e almoça no colégio, logo na tarde ele estuda mais ainda até as 8h, ele praticamente vive na escola, ele se sente muito sozinho em casa, não é como se ele não gostasse, era tão solitário que ele se acustumou, mas hoje foi diferente. Ele esfrega seus olhos ainda sonolento, consegue se ouvir duas vozes femininas vindo da cozinha, uma mais apática e a outra mais atraente, desce as escadas e se depara com uma mulher de cabelos rosados e dois tufos parecendo orelhas em sua cabeça ao lado de sua mãe.

Kunikuzushi •

E - Ah... você acordou, sente conosco, tenho novidades.

? - Então essa é a garota que você estava falando.

Quem é essa? Garota? Sério mãe, já não bastava o papai, agora essa mulher? Ela deve ser uma VACA. Era tudo melhor quando eu ficava sozinho mas agora tenho que aturar essa... criatura, ah... não vejo nem a hora dela trair a mamãe e ser EXPULSA!

E - Essa é a senhorita guuji, ou como podemos chamá-la, senhorita yae, ela é minha patroa e viemos resolver negócios, se quiser pode se sentar à mesa.

K - Não se preucupe em esconder o relacionamento de mim, eu sei que vocês namoram.

Ei fica com a cara de surpresa, Yae solta uma pequena gargalhada, claro que eu já sabia, mamãe as vezes trazia ela de noite, eu ouvi tudo, parece que ela não conseguiu fazer seu papel de mãe e arranjou uma pra ela mesma.

Y - Ah, Ei, sua filha é tão... Excêntrica! Que nem a mãe!

K - Você também, guuji.

Ando até o balcão da cozinha para pegar um café para mim, abro a geladeira, parece que tem mais comida e guloseimas na geladeira, tem um pote com o nome de "Kunikuzushi", eu odeio essa merda de nome, mas se essa mulher vai nos bancar, é até melhor que ela fique. Eu pego um pedaço de bolo de cenoura pra mim e, infelizmente, me sento a mesa para comer.

E - Então, se você sabe tanto, já deve saber que ela vai morar aqui, então lembre se de respeitar os mais velhos, se não irá a ver consequências.

Y - Não se preucupe amor, tenho certeza que eu e ela vamos nos dar MUITO bem! Gargalhada depois arranjamos mais tempo para conversar, agora é melhor tirar as crianças da sala.

K - Eu já estava a me retirar, Guuji.

Eu dou as costas as duas, consigo sentir que ela já me odeia também, nada de novo, nunca conheci alguém que gostasse de mim.

Escovo os dentes, troco de roupa e arrumo minha mochila, já estou pronto para começar minhas aulas, nem minha nem eu estávamos animados por esse dia, é mais um dia normal, nessa vida monótona. Eu vou a pé até a escola como fiz minha vida inteira, minha mochila é preta e sem graça, mas oque se destaca é o boneco de pano que coloquei como chaveiro nela, um menino que era meu amigo a muito tempo atrás me deu esse chaveiro, ele infelizmente morreu, ele estava muito doente, eu chorei muito, muito mesmo, simplismente a única pessoa que pude chamar de amigo se foi, traiu a promessa de que ficaríamos juntos para sempre... enfim.

? - Bom dia, cuzão

Olho para trás.

K - Ah, mal dia pra você também Mona.

Essa é minha colega de classe, eu posso considerar ela como uma amiga mas acho que ela realmente não se importa, nunca me aprofundei com ela, nem quero, só o pensamento de me abrir a alguém em assusta.

M - Então, já tá sabendo das fofocas?

K - Miga, você tá falando com o cara mais excluído da escola.

M - O Childe terminou com a Lumine, eles eram simplismente o casal!

Nada mais me surpreende, Childe é um bobo, acho ele um pentelho desgraçado.

Eu e Mona mal andamos até a porta da sala e já da de se ouvir o barulho, ensurdecedor, repugnante, eu odeio essas pessoas, eles não calam a boca nem um segundo. Sento na minha carteira, infelizmente Childe está na carteira da frente e quem está atrás de mim é Alhaitham, simplismente meus piores pesadelos, não sei oque aquele Kaveh vê nesse homem aí.

751 Palavras

Capítulo curtinho, desculpa família.

Bjs do Luca!

Como mãe, tal filho... Onde histórias criam vida. Descubra agora