Kristallnacht e Nakba

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Em noites escuras do passado, sombras caem,
Kristallnacht, Nakba, memórias que não se vão.
Um eco triste, um lamento que ressoa,
Do Holocausto ao exílio, histórias se entrelaçam.

Nas ruas de cristal, estilhaços de ódio brilham,
O antissemitismo, chama vil que se acende.
Neste trágico palco, a humanidade se perde,
Gritos, vidro quebrado, a noite que ofende.

Mas do outro lado, sob um sol que queima,
O Nakba chora em campos de dor e tristeza.
Povo palestino, terra arrancada à força,
Em cada casa destruída, uma história que pesa.

Dois lamentos distintos, mas unidos no pesar,
Corações quebrados, lágrimas a rolar.
Condenamos o genocídio, seja de onde vier,
Pois a paz só floresce onde a justiça se fizer.

Não esqueçamos o passado, mas aprendamos,
A buscar a justiça, onde quer que estejamos.
Kristallnacht, Nakba, cicatrizes a lembrar,
Que a humanidade é uma, em sua diversidade a caminhar.


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