Prólogo

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Angélica Loures:

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Angélica Loures:

     O corpo de Emília estava quente embaixo do meu, como de costume.

    Minha melhor amiga e eu temos o hábito de ficar juntas quando estamos precisando de alguma atenção, nos damos bem o suficiente para que isso não afete nossa amizade, e cinco anos depois, ainda fazemos isso.

-Cacete, Emília, você é tão gostosa...

     O sorrisinho sedutor que Emília gostava de exibir nos lábios apareceu mais uma vez, enquanto ela se esfregava em mim, repetidamente, e me levava a beira da loucura e exaustão, minha melhor amiga sabia exatamente como me fazer gozar maravilhosamente bem, sempre fez, desde a primeira vez.

     Meu celular soou de baixo do meu travesseiro, eu não queria atender, o corpo dela no meu estava tão gostoso, mas contive minha excitação por um breve momento, poderia ser a resposta que eu tanto estava esperando.

  Agarrei o celular e lá estava, um número estrangeiro com DDD de Los Angeles, parei imediatamente, e afastei meu cabelo do rosto, sinalizei para que Emília se calasse e atendi, em inglês.

-Alô?
-Senhorita Angélica Loures?
-Sim, sou eu, em que posso ajudar?

    Sorri ao ouvir a mulher do outro lado da linha falar comigo em um inglês sem sotaque e completamente nativo.

-Sou da agência de aur pair na qual se candidatou, houve um interesse em seu perfil, temos uma proposta, gostaria de ouvir?
-Claro, gostaria sim.

     Emília ficou sentada ao meu lado, com um sorrisinho orgulhoso tentando perguntar alguma coisa.

-Uma viuva que tem dois filhos, um casal, uma menina de 6 anos e um garoto de 14, Lourel Prentis o nome da mãe.

    Merda, Lourel Prentis? A fodona do ramo têxtil norte americano? Ela é a porra da minha inspiração no mundo administrativo.

-Ela está oferecendo o contrato por dois anos, é o mesmo tempo de permanência da sua bolsa esportiva na UCLA, você ficaria na casa de hóspedes, com tudo pago, um carro a sua disposição 24 horas por dia, além de um salário bem maior que o esperado, é uma oportunidade única, que tal?

    Eu não sou louca de recusar, não mesmo, uma oportunidade dessas é literalmente uma em um milhão, eu não poderia recusar.

-Claro, eu aceito! Pra quando?
-Consegue embarcar em uma semana? O trabalho é urgente.
-Posso sim, estarei em Los Angeles em uma semana.
-A senhora Prentis mandará um contato pra te buscar, antes de você embarcar, receberá um e-mail com todas as informações necessárias, o contrato de trabalho, tudo que você precisa pra se adaptar.
-Eu agradeço, estarei aguardando.

    Desliguei a chamada e Emília estava esperando com a expressão curiosa e ansiosa, o cabelo escuro antes arrepiado que eu estava agarrando poucos minutos atrás estava novamente alinhado.

-Eu consegui, Emília! A agência de aur pair me designou pra uma família em Los Angeles, consegui o emprego!

    Ela soltou um grito alto, com certeza acordaria minha casa inteira. Mas pouco me importava, eu havia conseguido a porra do emprego e estava indo para os Estados Unidos.

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