Capítulo 6

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Dia 18: Ganhar ou Perder

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Dia 18: Ganhar ou Perder

Jason estava aguardando minha resposta sobre os fones de ouvido, e eu estava ansiosa para dizer a verdade. Estava cansada de todas as mentiras.

— Não é meu. — comecei. — Vincent me emprestou.

— Onde o Price arrumou algo assim?

— O pai dele é militar. — contei. — Ele estava me ajudando a me aproximar de você, auxiliando nas nossas primeiras conversas.

— Explica isso melhor. — pediu, balançando a cabeça em confusão.

— Jason, no início, eu tinha medo de qualquer garoto. Alguém como você me assustava. — expliquei. — Não conseguiria te convencer a me ajudar no trabalho sem a ajuda dele. Você entende agora?

— E por que Vincent ajudaria você nisso, o que queria em troca? — Ficou preocupado. Bom, isso é melhor que bravo.

— Só ser meu amigo. — respondi.

— Então, você estava o tempo todo com esse dispositivo no ouvido? Nossas conversas não foram reais? — indagou.

— Foi no começo. — murmurei. — Era para ser apenas até que eu perdesse o nervosismo que estava sentindo.

— Só parou quando perdeu o aparelho. — retrucou. — Vincent estava ouvindo tudo. Não acha que ele poderia estar tentando descobrir algo?

— Vince queria me ajudar! — exclamei. — O que iria querer saber sobre você?

— Qualquer coisa! — Colocou as mãos nos quadris, deixando a cabeça cair em desapontamento — Você foi completamente irresponsável.

— Está falando como minha mãe. — disse, com um tom de tristeza na voz

— Sua mãe está apenas tentando fazer o que é certo, não seja tão ingrata! — repreendeu.

— Eu não sou ingrata! — gritei. — Eu a amo com todo o meu coração, mas não consigo esquecer o que aconteceu. — falei demais. — Não consegui fazer muitas coisas que queria, porque queria protegê-la daquele sofrimento... — Segurei as lágrimas. — Está tarde, temos que voltar.

— O que houve? — perguntou, preocupado. — Por que está querendo chorar? — Ele tentou se aproximar, mas eu o impedi.

— Esquece o que eu disse, eu só... não quero mais pensar nisso. — Era claro que eu estava à beira das lágrimas.

— O que eu quis dizer é que você deveria ter cuidado com Vincent. Ele é muito esperto e pode estar te manipulando. — Tentou se justificar.

— Vince merece um voto de confiança. — retruquei.

— Você é muito ingênua.

— Para com essa implicância com ele, está bem? — pedi. — Não sou uma criança, que saco! — Com isso, me virei e fui direto para o outro lado do Impala, entrando nele.

A Garota Má Caiu - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora