O Rio

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CAPÍTULO OITO
'O Rio'
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CAPÍTULO OITO'O  Rio'──── ✧ ────

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Os dois estavam a beira do Rio, Morgan e ele sozinhos pela floresta.
A floresta cercava o lago, e apesar de parecer não haver estrada de acesso, casas pequenas e arruinadas pontilhavam as margens. A maioria estava em estado irrecuperável, mas uma estrutura sólida de concreto ainda tinha teto e a porta fechada contra a natureza

—Vamos, anda.–Ela diz animada para entrar na água, o local era vazio e ninguém além de poucas pessoas o conhecia, ela duvidava que alguém do distrito 12 tivesse o hábito de tomar banho, tampouco em um rio.

A boca de Coriolanus estava aberta como um peixe fora d'água, ele nunca a tinha visto tão relaxada.
Quando ela entra na água, ele observa o tecido do vestido branco começar a ficar molhado. Ele está maravilhado com ela, ela não se importa com o vestido, nem nada, ela está apenas no momento.
Quando Coriolanus, finalmente entrando na água. É uma sensação agradável, mas um pouco fria. Ele sorri para ela enquanto fica ao lado dela.

—Este é um dos meus vestidos mais chiques da Capital.–Morgan diz, flutuando na água, parecendo um anjo brilhando ao sol. —Espero usar isso no meu casamento um dia.

Ele nunca a viu tão linda, é quase como se o vestido tivesse sido desenhado para a água, a forma como a luz do sol bate nele, a forma como ele gruda em sua pele de Morgan, era perfeito.

—E se o seu futuro marido vir você com esse vestido assim?–Ele pergunta brincando.

—Ele já está vendo.–Ela diz com um sorriso, nada até ele, envolvendo as pernas em volta da cintura dele debaixo d'água, suas mãos estão em volta do pescoço de Coriolanus.

Coriolanus fica surpreso com a ação repentina dela, mas não consegue evitar de se sentir atraído por isso. Ele coloca as mãos em volta das pernas dela, a pele dela tocando a dele. Ele pode sentir a água fria entre eles.—Morgan.–Ele pergunta baixinho, parecendo um pouco nervoso. —Você quer que nós...–Ele faz uma pausa por um momento, suas palavras se perdem enquanto olha para ela.

—Lembro-me do que você me disse na noite em que ganhamos os jogos. –Ela diz olhando para ele. —Sobre você e eu realmente nos casarmos.–Ela diz com um sorriso. —Poderíamos nos casar agora, só você e eu.

—Eu estava falando sério, o que eu disse naquela noite, Morgan.–Ele sussurra no ouvido de Morgan. —Poderíamos fazer isso aqui mesmo.–Ele parece estar falando sério, talvez ele estivesse um pouco envolvido no momento.–Vamos apenas... casar agora.–Ele diz de repente, seu tom não tão brincalhão quanto antes.—Podemos ser apenas nós dois contra o mundo, tomando o poder na Capital, construindo um império juntos.–Ele diz, as palavras escapando de sua boca tão rapidamente que quase parece um pouco ridículo, mas ele está falando sério.

Morgan beija ele rapidamente, e sai da água pra pegar algumas flores na margem do rio, ela coloca uma rosa branca no cabelo, e apanha uma para ele, ela volta para a água. —Então, pelos poderes concedidos a mim e a você.–Ela diz com um sorriso entregando-lhe a flor. —Eu nos declaro oficialmente casados.
Ela sorri e o beija, a pulseira de prata que ela usava no pulso, ela entrega para ele.

Coriolanus está atordoado, ele nunca imaginou que esse momento realmente aconteceria, mas aqui estava ele, casado com a garota dos seus sonhos.
Ele sorri, olhando para a rosa branca em sua mão. Por um momento ele não diz nada, ele deixa o momento.
Ele finalmente se casou com a mulher que amava, a mulher com quem poderia passar o resto da vida.
Depois de um momento, ele a pega nos braços e a beija, ele esperava que ela dissesse ou não ou lhe dissesse o quão ridículo ele estava sendo.

Morgan olha para ele e sorri, o sol brilhando entre as árvores e na margem do rio cria um lindo cenário para eles.

—Agora estamos casados.–Coriolanus diz, com os olhos nela. —Minha esposa.–Ele a beija, descendo para o pescoço dela.

O corpo de Morgan estremece quando ele beija seu pescoço. –Serei a melhor primeira-dama de Panem.–Ela sorri, suas mãos puxando-o para mais perto.

Ele puxa Morgan para uma posição de pé e observa o corpo dela, ele quer se lembrar de cada centímetro dele.—Você também será a primeira-dama mais bonita.–Ele diz, com um sorriso malicioso no rosto, ele beija seu pescoço novamente, lenta e ternamente.
Ele beija Morgan, seus braços em volta da cintura dela, segurando o corpo dela perto do dele, o toque dela é quase eletrizante para ele, a beija profundamente, sentindo-se como se estivesse em algum sonho.

**
Morgan estava feliz por contar a novidade para Sejanus Plinth, porque ele era a única pessoa da família com quem Morgan sentia que podia contar com, no refeitório da base ela se sentou ao lado dele.

—Onde está Coryo?–Morgan pergunta olhando em volta.

Sejanus não respondeu à pergunta, muito ocupado pensando consigo mesmo. Ele olhou para ela e pensou em como ela é mais problemática do que Coriolanus mesmo. Ele não estava zangado com ela, mas apenas pensou que ela não era quem ele pensava que era, não depois de tê-lo deixado sozinho no bar para sair pela floresta com o melhor amigo dele.

—Não sei.–respondeu Sejanus. —Tenho certeza de que ele estaria aqui se quisesse.

—O que está acontecendo com você? Primo?–Ela pergunta olhando para ele, franzindo a testa.—Eu tenho algo que vai te animar.

Ela mostra o anel em seu dedo, o anel que parecia ter sido feito da corrente dos colares de identificação dos pacificadores, um sorriso animado nos lábios de Morgan. —Eu casei com Coriolanus.–Ela diz animadamente.

—Você se casou com ele?–Ele perguntou com descrença.—Você não está falando sério, está?

—Ah, por favor, você não acha que fui longe demais com ele? porque tenho dormido com ele desde a Capital.–Morgan diz com um sorriso no rosto.
—Estou falando sério, ele e eu somos oficialmente casados.

—Por que você faria isso?–Ele finalmente disse.—Você sabe como ele é, por que você se casaria com ele?

—Porque eu amo ele.–Ela diz, em um tom quase irritado com a reação dele.

Sejanus suspirou. —Ótimo.–Ele disse sarcasticamente.—Simplesmente ótimo.
Ele balançou a cabeça enquanto se levantava da cadeira, sabia que tinha que se afastar de Morgan, ela só iria frustrá-lo ainda mais.—Preciso tomar um pouco de ar.–Disse ele a Morgan.

𝐃𝐄𝐀𝐃𝐋𝐘 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒- 𝐂𝐨𝐫𝐢𝐨𝐥𝐚𝐧𝐮𝐬 𝐒𝐧𝐨𝐰Onde histórias criam vida. Descubra agora