Capítulo 03

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    Tudo o que eu queria é ficar em casa para não ter que encontrar aquele professor, sei que não vou conseguir aturar aquele rabugento e se ele passar muitas lições só para mim? Sou dispersa com o som de meu celular tocando, acordei antes do desp...

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    Tudo o que eu queria é ficar em casa para não ter que encontrar aquele professor, sei que não vou conseguir aturar aquele rabugento e se ele passar muitas lições só para mim?
Sou dispersa com o som de meu celular tocando, acordei antes do despertador que milagre.
   Me levanto na força do ódio com preguiça misturada, vou até o banheiro para fazer minha higiene matinal e opto por uma calça preta rasgada no joelho com uma blusinha soltinha e óbvio que nos pés, meu velho e bom Air Force que de branco não tem nada.
   Não sou de passar maquiagem, prefiro apenas um delineador básico, e um pouco de hidratante labial.
   Saio de casa sem tomar café da manhã, se eu tomar tenho certeza que ficarei com náuseas o dia todo e já não basta aquele professor irritante, náuseas só irá piorar meu estado de espírito.
  
  Assim que chego na faculdade, vou direto explorar à biblioteca pois, não tive tempo para fazer isso e estava curiosa para ver que livros estariam ali.
  Ao adentrar noto alguns grupos espalhados e logo, vou para à prateleira de Romance.
  Amo livros de romance, já li alguns darks também e são meus prediletos.
Tenho uma grande queda pelo Aleksander Prepov e o Zade Meadows, comecei a ler Corrupt ontem e estou amando.
  Me sento em um puff que fica no final da sala, deixo minha mochila no chão e já coloco minha playlist para começar à ler.
Comecei o novo livro ontem e quero terminá-lo em breve, levanto o livro na altura do meu rosto e começo a devorá-lo.
         

    Comecei o dia em uma expectativa ótima, hoje é o primeiro dia de aula mesmo e irei passar à estrutura óssea e iremos fazer uma pequena dinâmica entre alguns alunos para ver se eles tem facilidade em guardar coisas memoriais

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    Comecei o dia em uma expectativa ótima, hoje é o primeiro dia de aula mesmo e irei passar à estrutura óssea e iremos fazer uma pequena dinâmica entre alguns alunos para ver se eles tem facilidade em guardar coisas memoriais.
   Me levanto da cama, como eu já tinha separado minha roupa, é só partir para o banho.
  Optei por uma camisa social branca, uma calça de alfaiataria e um sapato social. Aproveito para fazer minha barba no banho, não gosto de pagar para isso pois, à última vez que paguei para um barbeiro fazer ficou horrível e então, decidi que eu mesmo irei fazer.
   Desço às escadas e vou para à cozinha preparar meu café da manhã.
   Escolhi fazer ovos mexidos com baicon, um suco de laranja e para à sobremesa, escolhi uma barrinha de cereal. Não costumo comer muito no café matinal, apenas um simples café já é o bastante e suficiente para aguardar o almoço.
  
   Deixo a louça que sujei na pia e pego às chaves do carro indo para o mesmo.
  Entro, coloco minha bolsa no banco de trás e dou partida no carro. Vejo que hoje o trânsito está bem incomum, estarei me atrasando para à aula e odeio isso.
   Não gosto de exigir das pessoas e agir no mesmo erro, prefiro ser exemplo de tudo que exijo.
  Olho para o relógio que marcava 07:00 horas, às aulas já era para ter começado e o trânsito foi um empecilho.
   Chego na faculdade 07:35, não penso em cumprimentar ninguém e ando em passos largos para à sala.

- Bom dia Logan – vejo que Will estende sua mão para cumprimentar me.

- Sem tempo Will – apenas continuo andando e recuso seu apero de mão.

   Will e eu somos velhos amigos, não tão velho assim é só um modo de falar.
   Cursamos juntos à faculdade, fizemos às provas juntos e estamos trabalhando juntos no mesmo lugar. Acredito que se tornamos uma dupla implacável e ele vai entender o porque de minha rejeição ao seu aperto de mão.
   Assim que chego na porta da sala, limpo minha garganta e prossigo até minha mesa.
   Noto que cada um volta para seu lugar de aluno e esperam algo de mim. Noto que lá no fundo, a senhorita Moore está com fones de ouvido e não notou minha chegada.

   Meu momento de vingar, vou até à mesma e logo o livro é tirado de seu campo de visão.
  Vejo à insatisfação da mesma que logo tira seus fones, ela me encara de uma forma cautelosa e isso me chama atenção.

- Acredito que não tenha visto minha chegada, senhorita Moore – deixo o livro em sua mesa e dou às costas para à mesma.

- Acredito que teria notado sua presença se estivesse aqui no horário, senhor Adams – seu tom de provocação me enfurece e mais uma vez, tenho que me conter durante diálogo.

- Sei de meus compromissos Moore, e não preciso de pessoas como você para me dizer de meus erros – a olho e coloco o conteúdo no slide de transmissão.

   A partir dali à aula fluiu calmamente, reparei que durante minhas explicações, Charlotte anotava muitas coisas e isso é bem pouco aluno que faz.
  Será que seu grau de inteligência nem é tão alto como dizem? Ou será que os testes apenas omitem sobre ela?
  Partimos para à dinâmica que estava proposto para que aprendessem de forma prática, à ideia era, mostrar a imagem de um osso do corpo e eles me diriam qual é seu nome.
   Poucos alunos se sobressaíram sobre tal brincadeira, é um de meus testes prediletos e acredito que irei rir muito internamente, principalmente de Moore.
   Após ter dividido à sala em 2 grupos, às perguntas já estavam formuladas e agora chegou o momento de rir internamente.
Coloco à imagem de um Omoplata, a ideia é que quem do grupo levantar à mão primeiro tem que responder.
Me surpreendo com Charlotte ter levantado à mão, todos os olhares vão para ela e aguardo sua resposta.

- Omoplata – seu olhar traduz uma espera por minha aprovação e confesso que estou surpreso por sua interação dinâmica.

- Correto! – à olho e rapidamente mudo para outro osso.

    Dessa forma Charlotte ganhou junto com um colega, carregando seu grupo de forma inteligente e me mostrou que realmente está prestando atenção ou estudando.
    Assim que termino à dinâmica, passo alguns exercícios e me sento os observando.
   Olho para Charlotte que expressava uma cara confusa e que logo sumia com um sorrio no rosto.

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 Por Meio da MedicinaOnde histórias criam vida. Descubra agora