1 - A resposta é NÃO!

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Olá, amores. Voltei com mais uma adaptação para vocês, dessa vez com a história maravilhosa escrita pela lmjccb, todos os créditos a ela e espero que gostem.

Boa leitura!

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POV Wednesday

- Olivia isso está fora de cogitação. – Eu disse pela milésima vez para minha filha que insiste em ir para os EUA terminar os estudos.

- Você insistiu tanto para que eu estudasse inglês, para quê? Para esquecer tudo daqui a um ano? Ou essa era mais uma desculpa para eu ficar 5 dias da semana fora de casa para você enfiar a cara no trabalho e nem lembrar que eu existo? – Minha filha falou na lata e minha paciência estava se esgotando.

- Olivia chega, vai já para o seu quarto e só saia de lá quando eu mandar. – Falei firme para a garota a minha frente que tinha os olhos marejados, ela apenas abaixou a cabeça e subiu.

Me chamo Wednesday Addams, sou cardiologista no hospital Samaritano na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, moro com minha filha Olivia de 14 anos na qual insiste em tirar visto de estudante para cursar ensino médio nos EUA, ela está alguns meses adiantada no colégio pois faz aniversário no meio do ano. Olivia é fruto do meu casamento com Enid Sinclair, ao qual me divorciei com 3 anos de casadas sem brigas, sem ressentimentos. Conheci Enid quando fui estudar fora por insistência do meu pai, chefe dos residentes de Neurologia do Albert Einstein em São Paulo.

Os Sinclair foram a família que me recebeu no intercâmbio que deveria ter durado exatos 6 meses, o que eu não contava era que a família tinha uma filha linda e que ela seria o meu primeiro e posso dizer que único amor.

Enid e eu nos tornamos grandes amigas de cara, e após 2 meses de convívio já estávamos namorando, tivemos apoio de seus pais e consequentemente apoio dos meus.

Por não querer abandonar Enid, conversei com papai e consegui convencê-lo a dar entrada no meu visto de estudante para que eu pudesse terminar meus estudos.

Conclui meus estudos com 17 anos e resolvi seguir os passos de meu pai, para o descontentamento de dona Mortícia que era advogada. Ingressei na faculdade de medicina, aos 20 anos estava no terceiro ano e meu relacionamento com Enid não poderia estar melhor, ela estava no segundo ano de publicidade terminaríamos a graduação juntas, mas após o término viriam as minhas residências e especializações.

Após 6 anos de relacionamento ininterruptos resolvi dar um passo a mais no nosso relacionamento e pedi Enid em casamento, todos se assustaram com meu pedido, mas conversamos e meus pais estavam nos EUA e presenciaram a decisão de que casaríamos apenas após estarmos formadas.

E foi aquela festa, casamento é sempre uma festança magnifica, casamento gay então nem se fala, estava tudo às mil maravilhas e foi aí que resolvemos ter um filho ou filha, fizemos todos os exames e decidimos que Enid geraria o filho, porém ela tinha um problema que fora detectado nos exames, ela sofria com a síndrome do ovário policístico ou seja ela não ovulava todos os meses, poderia ou não gerar o Bebê, tentamos 3 vezes e não deu certo então depois de muita conversa resolvemos que eu geraria o bebê e após um mês da última tentativa de Enid conseguimos o que precisávamos, com espermatozoide de um estranho e um óvulo de Enid foi feita a inseminação, e de primeira eu engravidei.

Foi uma gestação saudável, com 3 meses começaram os enjoos normais de toda gravida, Enid começou a passar mal e sentir enjoada e isso continuou por uma semana, pensamos ser pelo fato de ela presenciar eu passar mal todas as vezes, mas vimos que não passaria e resolvemos consultar um médico. Minha barriga redondinha já se fazia presente, 4 meses de gestação e eu resolvi que já estava na hora de sabermos o sexo do bebê, fomos até a clínica para minha ultrassom e aproveitamos para ir ao médico para ver o que Enid tinha, e percebi ela nervosa com as mãos suando.

When There's Love | WenclairOnde histórias criam vida. Descubra agora