Negociações Arriscadas

2K 137 3
                                    

O carro para em frente a uma grande mansão, desço do carro e as duas mulheres estende a mão pra mim e eu as sigo.

- não precisa ficar com medo, nada de ruim vai acontecer com vc aqui querida.- a mais velha Lia fala com uma voz calma e confiante, me passando tranquilidade.

- Vc consegue nos entender?- a mais nova Mia  pergunta, já que deis da hora em que cheguei eles só falam em italiano.

- Sim.- falo baixo em Italiano.

- Aqui vai ser o seu quarto.- Lia fala abrindo a porta, é um lindo quarto todo arrumado e uma varando linda.- espero que se sinta confortável. E que entenda que ninguém aqui vai te fazer mal.- ela fala e eu sorrio concordando.

- Eu vou pegar algumas roupas na minha casa pra vc.- a mais nova fala e eu concordo.- aliás meu nome é Mia.- a mais nova fala sorrindo e estendendo a mão.

- Sou Yelena.- falo sorrindo.

- Eu sou Lia, sou mãe dessa querida e dois outros dois brutamontes lá em baixo.- ela fala sorrindo simpática. As duas são tão boas que me faz ter vontade de chorar, não me aguento e as lágrima dessem.- o querida está tudo bem.- ela fala me abraçando.

- Obrigada, obrigada por me tirarem de lá.- falo baixinho e vejo o olhar das duas de pena e preocupação, sinto braços em minha volta.

- Agora vc está segura.- Mia fala sorrindo.- agora vá descansar pq a noite foi louca.- ela fala rindo e eu concordo.- amanhã quando acordar as roupas estarão no closet. - ela aponta e eu concordo.

- Quando acordar pode descer para tomar café. Fique a vontade.- Lia fala e eu sorrio concordando.

- obrigada.

As duas saem do quarto e eu dou uma olhada em volta, o quarto é lindo, vou até a cama e me deito é muito confortável. Não consigo mais lutar contra o sono e acabo dormindo e durmo melhor do que quando mora naquela casa, me sinto segura aqui. O que é estranho pq acabei de chegar e nem conheço esse povo direito.

Leonardo Mancini

Acordo cedo e me arrumo pra ir pra casa dos meus pais e depois pra ir pra sede. Saio de casa sem comer nada por que sempre tomo café na casa dos meus pais. Assim que entro na casa dos meus pais vejo a menina descendo as escadas meio perdida, ela olha tudo em volta mas não nota minha presença.

- bom dia.- a cumprimento e ela da um pulo de susto.

- Bom dia.- ela fala em italiano e a voz dela é linda, ela está envergonhada.

- Vem a cozinha é por aqui.- falo apontando pra onde sei que a minha família está. E ela me segue, assim que entramos na sala de jantar a atenção se volta pra nós.

- Bom dia queridos, como vcs estão?- minha mãe pergunta sorridente como sempre.

- Estou bem mãe.- cumprimento ela e me sento no meu lugar de sempre.

- Vem queria sente-se e se alimente.- minha mãe fala para a menina que esta envergonhada no canto.

- Não quero atrapalhar, se quiserem eu posso comer no quarto.- ela fala baixinho e minha mãe nega e se levanta.

- Não querida, comer no quarto não é bom,  a não ser que seja extremamente necessário, sabe os anjos não acompanham se não comemos na mesa.- minha mãe fala, ela sempre disse isso quando éramos crianças e queríamos comer assistindo tv na sala.- fique a vontade.- minha mãe fala depois que ela se senta.

Começamos a comer normalmente e vejo minha irmã falar com ela mais baixo.

- Temos que conversar sério, hj não iremos para a sede.- meu pai fala baixo chamando somente a minha atenção.

- O que houve?- pergunto preocupado com o que possa ter acontecido.

- Sua mãe me falou que Yelena agradeceu por termos a pegado.- meu pai fala sério e eu a olho, ela está envergonhada porém parece relaxada. Seus braços a mostra deixando visível seus hematomas e me dá raiva de vê-los, tenho vontade de invadir a Rússia e matar o pai dela com as minhas próprias mãos.

Depois do café fomos pro escritório do meu pai.

- sua mãe me disse que ontem ela agradeceu por ter sido pega.- meu pai fala o que me falou no café agora pro meu irmão.

- Fala sério que tipo de pai faz a filha querer ser sequestrada.- meu irmão fala incrédulo.

Meu pai ia falar algo mas é interrompido pelo telefone tocando.

- Alô.- ele fala serio e vejo a expressão dele fechar.- pode passar.- ele fala serio e coloca a ligação no viva voz.

- Olá Victor.- escuto a voz escrota do Boris do outro lado da linha.

- Olá Boris.- meu pai fala irônico.

- Vc está com algo que me pertence.- ele fala sério.

- Sério, e o que seria?- meu pai continua com ironia o que deixa ele mais bravo

- Não adianta Victor eu quero Yelena de volta.- ele fala sério e meu pai ri.

- A é sua filha, pois é ela está comigo.

- Eu quero ela de volta.- ele fala sério.

- Bom eu posso pensar.- meu pai fala tranquilo.

- Não adianta, Yelena é uma puta não é pura pra caso vc queira vender ela ou até mesmo que se case com um de seus filhos.- ele fala com nojo na voz, como se sua filha não valesse nada.

- Não interessa eu não sei ainda se vou devolver ela.- meu pai fala sério agora, ele não gostou nada do jeito que Boris falou da menina.

- Que seja, te darei vinte e quatro horas pra devolver ela ou me fazer uma proposta boa o bastante para que eu nao invada a Itália e mate todos.- ele fala bravo e desliga a ligação na hr.

- Que cara escroto, trata a filha como se não fosse nada.- meu irmão fala.

- Temos que falar com a garota ela tem que nos contar tudo o que sabe.- falo sério.

- Espera se ela não é mais pura será que ela foi forçada?- meu irmão pergunta sério e a minha raiva cresce.

- Se ele fez isso com ela eu mesmo mato ele com as minhas próprias mãos.- falo muito puto.


Desculpem pelos erros de digitação.<3

Sequestrada pelo dono da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora