Capítulo 17

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Sn *POV*

Jin - Como assim seus avós moram nessa casa?

- Sr. e Sra. Kim, meu avós, os pais da minha mãe.

Jin - Você é filha da tia Lee Jae?

- Sim e eu sei que todos nessa casa me odeiam.

Jin - Não....

Avó - Então aí está você, Sn.

- A senhora deve ser a minha avó, como vai Sra. Kim?

Me curvo para ela, embora eu não tenha crescido com esse costume, mamãe me ensinou alguns costumes coreanos.

Avó - Vamos jantar, Seok Jin leve a Sohee para a mesa do jantar.

Jin - Sim vovó.

Ele sai ainda me olhando e me curvo pra ele também.

Avó - O que está fazendo aqui?

- A senhora me convidou.

Avó - Aqui na Coreia. Veio atrás do nosso dinheiro?

- Nunca precisei do seu dinheiro, por que precisaria agora?

Avó - Você deveria ter modos para falar com os mais velhos.

- Estou apenas respondendo a sua pergunta.

Avó - Entre, vamos jantar.

Ela entra e eu a sigo, a casa é realmente enorme, uma mansão, seguimos para a sala de jantar, ao entrar encontro olhos curiosos me olhando.

Avó - Está é Kim Sn, filha da minha falecida filha Lee Jae. Ela veio passar uns dias na Coreia, e veio nos visitar antes de voltar para a América.

- Desculpe interrompê-la, mas eu vim para ficar, não pretendo voltar para lugar nenhum.

Avô - O que você está dizendo?

Um senhor de cabelos grisalhos fala, está sentando na ponta da mesa, acredito que seja meu avô.

- Isso mesmo que o senhor ouviu, eu vim para ficar, eu já tenho um trabalho e estou fazendo minha pós graduação, tenho uma casa para morar, não preciso de permissão para fazer o que quer seja.

X - Por favor mamãe, vamos jantar em paz, depois falamos sobre isso.

- Não há nada para ser falado, eu vim para jantar em paz, mas ninguém vai me dizer o que devo fazer da minha vida, eu sei que todos nessa casa me odeiam, e para mim...

Nem consigo terminar de falar, sinto meu rosto ser atingido por um tapa.

Jin - Vovó...

Avó - Não se meta Seok Jin.

X - Filho senta.

Jin - Não posso deixar...

Avô - Calado e se sente no seu lugar.

- Eu não vim aqui pra isso, eu não tenho culpa do que quer que seja, não vou permitir que vocês me humilhem dessa forma, estou indo embora e não me procure mais. Passar bem.

Dou as costas, começo a andar firme e a ouço gritar.

Avó - VOLTE AQUI KIM SN, ME OBEDEÇA E VOLTE AQUI AGORA.

Não parei de andar saí daquela casa e pedi um táxi, ao entrar no carro deixei as lágrimas rolarem por meu rosto, realmente todos me odeiam.

Jin *POV*

Estou no carro dirigindo para casa dos meus avós, não sei o motivo desse jantar repentino, mas quando somos convocados, temos que ir de qualquer jeito e aqui estou eu, eu tinha um encontro droga, sabe a quanto tempo eu não transo? Que inferno.

Chego, estaciono e entro, estão todos na sala, exceto vovô, até a Sohee está aqui, que corre ao me ver.

Sohee - Oppaaaaaa!

- Oi pequena, como você está?

Ela se distrai com os botões da minha camisa.

- O que aconteceu? Já estou aqui.

Avó estamos esperando mais alguém, eu já volto, vou ver se seu avô está pronto.

- E eu vou beber água.

Coloco Sohee no chão e vou até a cozinha, ouço a governanta atender a porta, mas ignoro.

Volto para a sala, mas não vejo Sohee.

- Onde está Sohee?

Mãe - Está correndo por aí.

Saio em direção a porta, ela sempre se esconde no meu carro, mas dessa vez não, a encontro parada junto a uma moça.

"Eu não acredito que armaram um encontro pra mim"

Esse foi o meu primeiro pensamento, mas quando vejo aquela moça em pé ali fico paralisado.

Jin - Boa noite senhorita. O que faz aqui?

- Boa noite Sr. Kim, meus avós moram nesta casa.

Então ela se lembra de mim, mas como assim avós.

Jin - Como assim seus avós moram nessa casa?

- Sr. e Sra. Kim, meu avós, os pais da minha mãe.

Jin - Você é filha da tia Lee Jae?

Digo sem acreditar.

- Sim e eu sei que todos nessa casa me odeiam.

Jin - Não....

Não tive tempo de dizer pra ela que sempre quis conhecê-la e que não a odeio, mas sou interrompido por vovó.

Avó - Então aí está você, Sn.

- A senhora deve ser a minha avó, como vai Sra. Kim?

Ela se curva para vovó, um tanto desajeitada.

Avó - Vamos jantar, Seok Jin leve a Sohee para a mesa do jantar.

- Sim vovó.

Saio dali sem conseguir acreditar, então era por isso que eu estava me sentindo estranho, era por isso que me senti confortável quando a conheci no escritório, agora posso ter certeza que o meu sonho não era loucura. Pude tirar a dúvida, ela tem os olhos amáveis da mãe.

- O que está acontecendo mamãe?

Mãe - Vamos para a sala de jantar filho, sua avó já vai explicar tudo.

Instantes depois elas entram no recinto.

Avó - Está é Kim Sn, filha da minha falecida filha Lee Jae. Ela veio passar uns dias na Coreia, e veio nos visitar antes de voltar para a América.

Mas antes que vovó possa nos apresentar ela interrompe e começar a falar, ela é firme, determinada puxou a mãe. Elas começam a discutir, tentamos intervir, mas é em vão.
Minutos depois vovó acerta em cheio o rsto da garota, sou impedido e falar.

Ela sai andando apressada enquanto vovó grita, mas ela não para, faço menção de ir atrás dela, mas sou contido por minha mãe,  que me olha suplicando para que eu fique quieto, mas não consigo.

- O que acabou de acontecer aqui?

Pai - Filho, por favor...

- Não papai, vovó a senhora não deveria ter batido nela, ela...

Avô - Cale a boca agora, ou quem vai apanhar na próxima vez é você.

- Mas vovô...

Avô - KIM SEOK JIN.

Dou a volta na mesa para sair da sala.

Mãe - Filho, por favor volte aqui.

- Não mamãe, eu não vou participar disso.

Saio e pego carro, e dirigo de volta pra casa, amanhã vou conversar com Sn.

Minha obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora