Meu Jogador - Gabigol

29- lição

• Stella

Acordo no outro dia ainda meio cansada por ter voltado tarde para casa.

Eu faço minhas higienes, depois vou fazer meu café da manhã bem tranquila. Só trabalhava mais tarde então...

Como meu pão com ovo e café, lavo a pouca louça que tinha sentando no sofá para assistir alguma coisa.

Pego meu celular para ver se tinha alguma mensagem e me deparo com o verdadeiro caos.

Fico um tempo olhando para o celular ainda tentando raciocinar oque estava acontecendo.

Eu realmente não acreditava que isso tava acontecendo.

..A Internet estava um caos, vejo assim por alto algumas coisas e tem a ver com o Veiga.

Filho da puta...

Abro o Twitter e a primeira coisa que aparece é isso.

Uma raiva inexplicável sobe em mim, desgraçado.

Vou para o quarto, coloco a primeira roupa que eu vejo e desço para o meu carro.

No caminho me dá vontade de chorar, de raiva mesmo, mas tristeza ao mesmo tempo.

Eu odeio sair nessas páginas, ainda mais com dois caras envolvidos, nem abri os comentários por isso, já sabia oque eu ia ler lá.

Chego no ct do Flamengo e vejo todos treinando no campo.

Sento em um lugar com sombra esperando momento de descanso deles.

O Tite da um tempo de descanso para eles, todos vem até mim me comprimentar.

O Arrasca, Gabriel e o Gerson sentam perto de mim.

- Oque veio fazer aqui? - o Arrascaeta perguntando tomando um gole de água.

- Eu tô desesperada - digo me jogando em cima dele. - Só pensei em vim aqui contar pra vocês.

- Oque aconteceu? - o Gerson pergunta franzindo a testa.

Pego meu celular e mostro pra eles.

- Nossa que ódio desse filho da puta - o Gabriel diz amassando a garrafa e jogando ela no chão. - Eu vou matar esse desgraçado.

- Como ele é escroto, eu te ajudo Gabi - Gerson diz com um tom de voz bravo.

- Independente do que a gente faça ele não vai parar, que pesadelo - passo a mão no rosto.

- A gente pega esse desgraçado Stella, não vai ficar assim - Gabriel diz bravo.

- Vai ficar tudo bem Ste - o Arrasca diz passando a mão sobre os meus cabelos.

- Me arrependo amargamente desde o dia que eu conversei com esse cara - digo brava.

Se arrependimento matasse eu já estava mortinha.