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ESTÁVAMOS NA PRIMEIRA AULA, era de educação física, a professora falava sobre luta, ela trouxe alguns slides

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ESTÁVAMOS NA PRIMEIRA AULA, era de educação física, a professora falava sobre luta, ela trouxe alguns slides. Os alunos interagiam com ela e falavam sobre.

Fiquei olhando para Sarah que estava interagindo e rindo de algo que a menina falava. Como que pode sentar ali, rir e ficar tão bonita?

— Miguel, o que você está... já entendi. — Mason deu uma risada nasal.

— Ah? O quê? — ri fraco e passei a mão na nuca.

— Acorda cara, qualquer um percebe que você está afim dela. Não adianta ficar em negação, quanto mais você negar, pior vai ser.

— Quantas vezes você fumou? Não gosto nem de mim. — encarei o ruivo.

Por que justo ela? Por que eu iria gostar dela? Eu definitivamente não posso gastar dela.

— Você aí do fundo — a professora apontou.

— Quem? Eu? — Mason apontou para si mesmo.

— Não, o moreno de boné do seu lado. — a professora olhou para mim. — Ah, melhor ainda, Miguel, leia essa parte, por favor. — a professora apontou para a lousa.

— Se fudeu — Mason começou a rir e abaixou a cabeça.

Levantei da cadeira e a atenção foi virada para mim, suspirei fundo antes de começar a ler.

— O boxe é uma arte marcial que exige estratégia, força e habilidade, e que possui golpes característicos como o jab, o direto, o cruzado e o upper. No entanto o boxe é mais do que uma luta, é uma cultura que expressa valores como respeito, disciplina e superação. — logo em seguida sentei na minha cadeira novamente.

— Muito bem. Próximo. — a professora apontou para Sarah.

A loira levantou da cadeira e colocou as mãos nas costas, pude ver elas estalando seus dedos.

— Segundo alguns historiadores o Jiu-Jitsu ou “arte suave”, nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. — a loira sentou na cadeira novamente.

Felizmente logo o sinal bateu, colocamos nossos materiais nas mochilas e saímos da sala.

— Eu não aguentava mais aquela aula, professor insuportável. — Jacob se juntou a nós, ele parecia frustrado.

Fomos em direção aos armários, tirei alguns livros da minha mochila e coloquei no armário, logo peguei o livro que eu iria precisar para a primeira aula e fechei a bolsa.

Enquanto Mason e Jacob faziam o mesmo, um pouco a nossa frente pude ver Sarah conversando com um dos jogadores de futebol, ele é do time rival.

Revirei os olhos e fiquei inquieto, queria chutar o armário, mas tenho que ficar na minha.

Por que eu estou assim? Não tenho motivos.

Fui em direção a loira, falei com Maddy e Brooke que estavam rindo do que aquele idiota havia falado.

— Vou roubar sua amiga rapidinho, obrigado. — sorri forçado e puxei a loira para longe dali.

— O que foi? — a loira me encarou.

— Tem água aí? Estou com sede. — encarei a loira.

Ela parou, arqueou as sobrancelhas e ficou me encarando.

— O que foi? — encarei a loira.

— Você poderia ter pedido lá.

— Qual foi loirinha? Você tem que me agradecer, Sebastião não é um cara legal. — olhei para minhas unhas.

Sarah pegou a garrafinha de água e me entregou.

— Obrigado. — sorri e bebi a água, logo em seguida entreguei a garrafinha e dei um beijo na bochecha da loira.

— Você é estranho. — Sarah limpou a beijo.

— Você conversa com aquele retardado debiloide e eu nunca te critiquei. — dei de ombros.

— Sebastião é legalzinho, só basta conhecê-lo melhor. — a loira sorriu.

— Ele é um cuzão isso sim, no próximo treino vou deixar minha marca registrada nele. — suspirei fundo e coloquei minhas mãos nos bolsos da minha calça.

Sarah começou a rir e o sinal bateu, saímos dali e fomos para nossas salas.

𝗡𝗢𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚 𝗧𝗢 𝗟𝗢𝗦𝗘 | 𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗠𝗼𝗿𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora