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ESTÁVAMOS NA TERCEIRA AULA, era de ciências, por incrível que pareça era vaga então ficamos sem nada para fazer

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ESTÁVAMOS NA TERCEIRA AULA, era de ciências, por incrível que pareça era vaga então ficamos sem nada para fazer.

Comecei a fazer bolinhas de papel e jogar em Sarah, ela estava de cabeça baixa e quando levantou deu o dedo do meio para mim.

— Tia Liz não iria gostar de saber disso... — provoquei.

— O que você quer com minha mãe hein? — a loira arqueou as sobrancelhas.

— Fazer amizade com ela para ir na sua casa tomar um cafezinho enquanto fofocamos. — sorri.

— Se depender de mim isso nunca vai acontecer, não quero você lá em casa. — a loira deu língua. — Das últimas vezes que você foi lá só foi para me perturbar e falar mal de mim para Kira.

— Não falei mal de você, só fiz críticas construtivas. — ri e a loira deu o dedo do meio.

— Vou falar para minha mãe não deixar você ir lá e casa, você só faz levar Kira para o mal caminho.

— Só estou demonstrando meu amor por você. — falei com um tom irônico na minha fala.

— Me perturbando? Fazendo suas críticas "construtivas"? — a loira fez as aspas com os dedos.

Gosto de ver ela irritada.

Assim que o sinal tocou saímos da sala, fomos em direção aos armários e guardamos nossas coisas.

Meu sorriso se desfez assim que Luke chegou e abraçou a loira, fechei a cara na hora. Eles começaram a conversar e interagir com o resto do pessoal, me subiu uma raiva tão grande, mas resolvi ficar na minha.

— Aconteceu alguma coisa? — Brooke olhou para mim.

— Não — respondi seco.

Enquanto eles conversam fiquei impaciente, eu contava os segundos para essa conversa acabar, logo eles se despediram do garoto.

— Tchau, Luke. — Sarah acenou para o loiro e começamos a andar.

— Luke para mim é nome de cachorro. — dei de ombros.

— O que você tem contra ele? — Sarah perguntou.

— Nada, só não gosto dele. — suspirei fundo.

Entramos no refeitório e fomos em direção a cantina, comprei um salgadinho e uma latinha de Coca-Cola, sentamos na mesa no canto da parede.

A mesa foi se preenchendo aos poucos, eles começaram a conversar em si e eu fiquei na minha, a única coisa que eu conseguia pensar era naquele abraço.

𝗡𝗢𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚 𝗧𝗢 𝗟𝗢𝗦𝗘 | 𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗠𝗼𝗿𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora