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ESTÁVAMOS NA AULA DE matemática, o mundo parecia estar conspirando contra mim, faltando alguns dias para as provas começarem a professora inventou de fazer o teste

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ESTÁVAMOS NA AULA DE matemática, o mundo parecia estar conspirando contra mim, faltando alguns dias para as provas começarem a professora inventou de fazer o teste. Com tanta coisa em mente esqueci completamente de estudar.

Miguel, Miguel Mora era a única coisa que passava pela minha mente esses últimos dias, eu não estava aguentando mais.

Tivemos algumas trocas de olhares alguns dias atrás, meu coração acelerou..

— Crianças, vou formar as duas porque sei que a maior parte vai fazer panelinha. — a professora parou na frente da sua mesa.

Ela começou a apontar para as pessoas, eu estava orando para que ela escolhesse alguém que eu gostasse.

— Miguel, você vai fazer dupla com... — pedi do fundo da minha alma para que ela não me escolhesse, não vou saber agir, principalmente agora não estamos nos falando. — Pode ser com a Sarah.

Eu avisei que o universo estava conspirando contra mim.

Suspirei fundo e peguei minha mesa e coloquei do lado da dele, que constrangedor..

Assim que ela terminou de formar as duplas começou a entregar o teste, ela sorriu e me entregou o teste.

Olhei para a folha e eu não estava entendendo absolutamente nada. Queria tirar minhas dúvidas com ele, mas o orgulho falava mais alto, se ele não queria falar comigo, por que eu tinha que falar com ele?

Assim que vi que a professora se sentou na cadeira fui em direção a ela.

— Professora, posso trocar de dupla?

— Sarah, infelizmente isso não será possível. Aconteceu algo?

— Sim, mas não vem ao caso.

— Sarah querida, não sei o que rolou entre vocês para você não querer fazer dupla com ele, mas olha, os problemas se resolvem conversando, não parando de se falar. Tente interagir com ele, nem que seja só o básico. — a mais velha sorriu.

— Obrigada mesmo assim. — suspirei fundo e sentei na minha cadeira.

Pensei em diversas vezes em tentar fazer sozinha, mas eu não estava entendendo nada.

— Você entendeu alguma coisa? — olhei para o moreno que apenas pegou a folha e me entregou.

Comecei a copiar, aparentemente estava tudo certo.

— Por que Sarah e Miguel é a única dupla que está calada? — a professora olhou para nós dois.

— Porque já terminamos. — Miguel levantou da cadeira.

Assim que terminei entreguei para o moreno e ele foi em direção a professora.

— Vocês dois podem sair. — levantei da cadeira e peguei minha bolsa.

Sai da sala s comecei a andar pela escola, fui em direção ao bebedouro e enchi a garrafa, logo voltei a andar novamente.

Assim que passei em frente a sala de limpeza alguém me puxou para dentro, minha última reação foi gritar, a pessoa tapou minha boca.

— Ei, sou eu, Miguel. — o moreno ligou a luz.

— Cara, eu podia ter te dado um soco agora. — olhei para o moreno irritada.

— Desculpa. — o moreno riu.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, logo Miguel resolveu abrir a boca.

— Olha, queria começar te pedindo desculpas pelo susto que eu te dei e por ter parado de falar com você do nada, é que o motivo é complicado... — Miguel olhou para o chão.

— Acho que consigo entender. — cruzei os braços.

— Sarah, eu tenho que te contar uma coisa... — o moreno parecia procurar palavras. — Acho que eu me apaixonei por você...

Fiquei completamente em choque, uma coisa que eu achava impossível se tornou real.

— Seu jeito de cuidar de mim, de agir, seu sorriso, o jeito que você ficava vermelha quando eu apenas brincava com você... você fez meu coração disparar, eu só penso em você vinte e quatro horas por dia.

Seus olhos brilhavam, ele sorria e movimentava as mãos enquanto falava, será que é um sonho?

— Pensei que parar de falar com você faria com que eu passasse de gostar de você, mas esse sentimento apenas cresceu. Eu quero ter um família com você Sarah Grace, colocar no nome do nosso filho de Christopher Junior. — o moreno deu um sorrisinho ladino.

Christopher Junior...

— Espera, você é o "velho da lancha"? — fiz as aspas com os dedos.

— Em carne e osso. — o moreno sorriu.

Durante esses dias que paramos de nos falar conversamos bastante por mensagem.

Fui em direção ao moreno e dei um abraço apertado, senti falta disso.

Uma coisa que eu acho legal nele é que ele é sempre o último a sair do abraço. Eu podia facilmente passar horas abraçada com ele.

— Senti sua falta. — sai do abraço.

Ficamos calados por um bom tempo, eu olhava para seus lindos os castanhos, felizmente acabei dando um sorrindo bobo.

— Sua pupila está dilatada. — o moreno sorriu bobo.

Fui em direção ao moreno e simplesmente colei nossos lábios, as mãos dele foram para minha cintura e as minhas foram para sua nuca, suas mãos foram para baixo da camisa (SEM MALÍCIA!!!) isso fez meu corpo arrepiar. Nossas línguas se mexiam em sincronia, o moreno me colocou contra a parede e quando a falta de ar se fez presente finalizei com três selinhos.

O silêncio é a melhor resposta.

𝗡𝗢𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚 𝗧𝗢 𝗟𝗢𝗦𝗘 | 𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗠𝗼𝗿𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora