Helping hand.

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«——‹———Helping hand———›——»
.·•(Mão amiga)•·.

Eloise Almeida - POV'S

— Tchau gente até amanhã. — Digo me despendido de meus colegas de trabalho enquanto saio da empresa.

Já no estacionamento de longe avisto Kaulitz indo em direção a seu carro, então resolvo correr até ele para dar tempo de alcança-lo.

— TOM! - Corro até ele pois já está destravado seu automóvel. — TOM! TOM! — Ele finalmente me escuta e se vira para mim, que logo chego em seu lado ofegante. — Caralho — Arfo com dificuldade me apoiando em seu carro em busca de ar.

— Você precisa urgentemente começar a fazer exercícios físicos Elo, sua situação está precária. — Ele ri da minha situação.

— Cala boca Kaulitz, você saiu e nem se despediu de mim. Mas deixa os de verdade eu sei quem são. — Faço drama.

— E quem são os de verdade? O Fred? — Me provoca e dou um tapa em seu braço.

— Aí louca, doeu tá! — Ele acaricia o locou onde acertei um tapa.

— Mas era para doer mesmo.

— Entra logo no carro e vamos embora. — Dou a volta e me sentei no banco do passageiro.

— Vai ir para casa direto? — Pergunta assim que entra no carro.

— Sim tenho muita coisa para fazer hoje e uma delas é ir buscar meu carro na oficina. — Ele da partida no veículo.

— Ainda bem né bruaca, agora já posso enfiar umas mil gostosas dessa empresa no meu carro para ir embora comigo e graças a Deus não vai ter mais você para atrapalhar. — Lhe dou outro tapa no braço só que mais forte. — Porra Eloise que não pesada do caralho.

— Para de encher meu saco que eu paro de te bater. — Tom levanta suas duas mãos em sinal de rendição.

Bom, Kaulitz tem vinte e um anos é alemão e se mudou para o Brasil no ano passado a trabalho. Só que acabou sendo despedido do emprego o que impossibilitou ele de voltar para Alemanha já que não tinha dinheiro o suficiente.

Foi aí que ele viu o anúncio de nossa empresa dizendo que estávamos precisando de funcionários e se candidatou a vaga, fez a entrevista e passou logo de cara pois já tinha experiência no cargo.

E eu fui a primeira pessoa a fazer amizade com ele, e desde então fazemos tudo juntos. Ah umas duas semanas atrás meu carro quebrou e tive que mandar para o concerto, Tom quando ficou sabendo disso rapidamente se ofereceu para ir e voltar com ele, no começo não queria aceitar mas depois dele me insistir muito acabei aceitando.

Mas ainda bem que hoje pegarei meu carro na oficina, se tem uma coisa que eu odeio é depender de outras pessoas. Eu disse para ele que eu poderia muito bem vir para a empresa de Uber, Táxi ou ônibus. Mas o mesmo respondeu:
"— Para que gastar dinheiro vindo para a empresa, sendo que você pode vir comigo e de graça."

— Eloise caralho. — Diz estralando o dedo na minha cara né fazendo sair de meus pensamentos. — Tá tonta é, tô te chamando a milênios ja.

𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 +18 ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora