Corpos Perdidos

🔥Amigos🔥

—Entra ai.— Ele abriu a porta dando um beijo na minha bochecha.— Como tu tá?

—Eu to ótimo... e a Kysha, vai vir?— Ele negou fechando a porta.— Ué por que? Vocês são grudados.

—Kysha meteu o pé na minha bunda.— Ele foi até a cozinha voltando com dois copos e uma garrafa de vinho.— Vamos afogar as mágoas?— Concordei me sentando.

—Motivo?

—Ela disse que eu sou grudento.— Ele abriu o vinho despejando uma boa quantidade em cada copo.— Sabe como é...— Ele me entregou o copo.

Dei o primeiro gole sentindo a bebida dar uma rasgada na minha garganta, ele bebeu quase metade do copo de uma vez só, eu sentado no chão e ele no sofá, bem ao meu lado, o encarei deitando minha cabeça na perna dele.

O vinho começou a queimar meu corpo, a sensação de que aquilo ali não ia prestar começou a surgir na minha cabeça, ele ligou a tv colocando uma musica aleatória, vi ele beber mais um pouco do vinho, aproveitei para afundar minha cabeça na perna dele.

—Acho que a Kysha está com medo sabe? Medo de que eu a deixe.— Voltei a beber meu vinho, sou amigo dos dois, mas não conseguia não sentir ciumes do relacionamento deles, desde pequeno sou apaixonado por ele, é como se eu fosse simplesmente um otario.

—Pensa pelo lado positivo... vários corpos novos.— Engoli mais um pouco de vinho, ele deu uma risada fraca colocando mais vinho no copo dele.

—To pensando no tesão que eu vou ficar depois de beber esse tanto de vinho... minha mão não vai ser o suficiente. — Me engasguei com o gole de vinho que estava prestes a beber, ele deu risada dando tapinhas nas minhas costas.— Pensou em algo Mick?— Dei um soco na perna dele me levantando, ele me puxou para cima dele.

—Sério... por favor.— Tentei me afastar, ele apertou minhas pernas.— Cara, isso não vai rolar Ale... eu gosto demais da Kysha.— Ele beijou meu pescoço, descendo um pouco até a gola da camisa.

—Você sempre quis... não é?— Eu corei, meu coração batia tao forte dentro do meu peito, meu pau começava a pulsar, eu devia estar preparado para isso, Ale sempre ficava assim bebado.

—Ale.— tentei me levantar sem sucesso, minha bunda se chocou com as pernas dele, minhas mãos foram parar nas mãos dele.— Você quer me matar?— Ele pegou a garrafa de vinho no chão, deu um gole nela antes de voltar a beijar meu pescoço.

—Aproveita a música. — Ele disse antes de voltar a beijar meu pescoço, as mãos dele deslizaram pelo meu peitoral, ele começou a abrir os botões da minha camisa, um por um, em uma lentidão absurda, torturante e prazerosa, quando acabou o último botão ele pegou a garrafa de vinho, despejou um pouco do liquido vermelho no meu peito antes de começar a beijar.

—Ale...— Ele me virou de uma vez no sofá, ficou entre minhas pernas, beijou meu peito descendo até minha barriga.— Porra cara.

—Quer saber por que terminamos?— Ele apertou meu pau, dei um gemido baixo.— Disse para Kysha que estava apaixonado por você, só por você Mick.— a língua dele fez caminho no meu corpo, suas mãos desabotoando minha calça, tampei meu rosto com o braço, queria me esconder dele.

—Ale... isso é errado.— Ele revirou os olhos, levantou um pouco minha cabeça e virou a garrafa de vinho na minha boca, o que me restou foi engolir o líquido que descia amargo na minha garganta.

—Errado é o tesão que eu sinto por você ficar guardado dentro de mim!— Ele levantou, tirou a calça, pegou duas ou três pacotes de camisinha, jogou em cima do sofá, veio por cima de mim, beijou minha boca.

FALA SÉRIO, eu esperei tanto por esse beijo, eu queria a tantos anos sentir o gosto da boca dele, a pegada dele, a Kysha contava tão detalhadamente cada mínimo movimento que a fazia se deixar levar por ele, e finalmente eu poderia sentir tudo isso.

Ele  desceu os beijos, colocou a camisinha no meu pau, se levantou fechando os olhos, as mãos dele foram para os meus peitos, enquanto as pernas dele se encaixavam perfeitamente entre meu corpo, ele começou a descer, encaixou com uma das mãos meu pau dentro dele e desceu.

Ele começou a cavalgar devagar, rebolando o máximo que podia em cima de mim, o corpo indo para frente e para trás, os cabelos suados caindo sobre os olhos dele, a boca entre aberta, os gemidos baixos, eu não sabia o que fazer, ele era tão... incrível, qualquer coisa que eu fizesse iria estragar aquela visão, coloquei minhas mãos na cintura dele, apertando o suficiente para ele soltar um gemido baixo.

Nossos corpos se colidiam em um prazer absurdo, sentia dentro de mim um fogo quente e prazeroso, era como se ele tivesse acendendo uma chama dentro de mim.

Ele começou a se masturbar enquanto sentava, os rebolados agora eram mais fortes, apertei com mais força a cintura dele.

Ele se deitou no meu colo, mas ainda sim meu pau continuava dentro dele.

—Eu gemi teu nome no ouvido dela tantas vezes...— a voz dele saiu em um gemido baixo.— Gostoso do caralho.

—Alex... você... tirou minha virgindade. — Ele levantou a cabeça, o suficiente para olhar nos meus olhos, deu um sorriso fraco, talvez um pouco envergonhado.

—Eu não sabia...

—Tudo bem.— respirei fundo.— Mas eu quero muito gozar. — Ele sorriu voltando a antiga posição, eu estava quase, chegando ao meu ápice quando ele parou e finalmente ele estava voltando.

Ele pegou de novo a garrafa de vinho, jogou um pouco do líquido na própria boca e depois jogou no meu corpo.

Gozei vendo ele lamber os próprios dedos, melados do vinho.

—Mick...— Ele levantou.— A Kysha e eu não terminamos.— ele disse baixo me encarando, me encolhi no sofá, o tesão que eu estava sentindo até agora deu espaço para a sobririedade.

—Vocês são um tesão. — a voz dela... saindo de dentro da cozinha, o vestido marcando o corpo perfeito, o cabelo preso de um jeito sensual, o salto fino fazendo barulho.

Meu corpo congelou, mas minha mente imaginou as coisas mais profanas que poderia, imaginei a Kysha se masturbando enquanto nos olhava da cozinha, enquanto via o namorado dando para o melhor amigo, imaginei o quanto ela deveria estar louca para aceitar que eu estava transando com o macho dela.

—Toma.— Ela me entregou outra garrafa de vinho.— Bebe um pouco, você vai precisar, eu to afim de mais uma rodada... dessa vez eu quero participar.— Ela se virou de costas para mim beijando o Ale, aproveitei pra engolir uma boa quantia do líquido, passei a língua entre os dentes.

—Me fode Kysha.— Minha voz saiu baixa, ela se virou me encarando, os dois pareciam surpresos, mas eu não, seria um sonho realizado ter aqueles dois comigo.

O casal mais gostoso que o mundo inteiro poderia ter, e eu... servindo de brinquedo pra eles, sendo completamente usado para que pudessem usufruir do prazer que precisarem.