*Postei um tuor por Crașov lá no Instagram, para quem quer conhecer os personagens como eu imagino, estou apresentando todos lá também!
*Até o próximo capítulo 🫶🏽19 de setembro de 2022
Mordo o sorvete com casquinha de chocolate enquanto olho concentrada para o notebook, falta uma barreira, uma barreira e eu invado a merda desse sistema. Mas por que porra eu não consigo?! Fecho a tela do notebook com raiva.
A maçaneta da porta se move e eu entro em alerta, aperto a adaga debaixo do meu travesseiro, então a figura de Lizzie surge na entrada do quarto, relaxo meus ombros e observo-a caminhar majestosamente até mim.
- Calma aí, dama das adagas.
- Dama das adagas?
- Desde que chegou parece estar sempre com uma- Ela sorri.- Como está?
- Como eu deveria estar?
- Certamente não com essa calmaria que parece estar sentindo- Ela coloca uma maleta em cima da cama e a abre pegando alguns ítens para curativo.
- Não tem porque agir de outra forma. O medo e a raiva cegam as pessoas.
Lizzie segura um de meus braços e limpa os cortes que fiz enquanto corria na floresta. Ela pega um líquido amarelo diferente no conta gotas e olha nos meus olhos.
- Isso vai arder um pouco, pronta?- Assinto.
Liz pinga o líquido nos meus cortes e em alguns segundos um ardor forte começa, solto um gemido involuntário e seguro forte no colchão. Comprimo meus lábios para não gritar, é como se ela tivesse queimado meus machucados e depois enxaguado com pimenta e álcool.
Observo horrorizada quando o líquido começa a borbulhar e de repente meus machucados passam por todo o processo de cicatrização bem diante dos meus olhos.
- Como? Como você...?- Olho admirada para a pele macia e sem cortes do meu braço, enquanto tento acalmar a respiração ofegante que se iniciou por conta da dor.
- É uma receitinha do meu povo.
- Seu povo?
- É, não pensou que fossemos da Romênia, não é? Já deve ter ouvido nós conversamos em um idioma diferente.
- Já sim, qual povo exatamente é o seu?
- Um muito antigo - Percebo que ela não vai responder e fecho os olhos quando ela toca com cuidado no curativo improvisado que fiz na testa.
- Vou ter que dar uns pontinhos.
- Por que não usa o que usou para curar os outros?
- Se eu usar ele, você irá ficar com uma cicatriz.
Assinto e deixo ela tirar o curativo que fiz.
- Vocês deveriam disponibilizar isso para os hospitais, seria de grande utilidade e vocês lucrariam muito com isso.
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Nas Mãos Do Alfa
WerewolfLivro único O que aconteceria se uma humana fosse parar em um covil de lobos da pior forma? Adhara Drakov, mais conhecida como Lia Scorpions, está no lugar errado, na hora errada; quando é capturada junto a homens desconhecidos e jogada em uma van...