➵13| Fuga

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*Postei um tuor por Crașov lá no Instagram, para quem quer conhecer os personagens como eu imagino, estou apresentando todos lá também!
*Até o próximo capítulo 🫶🏽

*Postei um tuor por Crașov lá no Instagram, para quem quer conhecer os personagens como eu imagino, estou apresentando todos lá também!*Até o próximo capítulo 🫶🏽

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19 de setembro de 2022

Mordo o sorvete com casquinha de chocolate enquanto olho concentrada para o notebook, falta uma barreira, uma barreira e eu invado a merda desse sistema. Mas por que porra eu não consigo?! Fecho a tela do notebook com raiva.

A maçaneta da porta se move e eu entro em alerta, aperto a adaga debaixo do meu travesseiro, então a figura de Lizzie surge na entrada do quarto, relaxo meus ombros e observo-a caminhar majestosamente até mim.

- Calma aí, dama das adagas.

- Dama das adagas?

- Desde que chegou parece estar sempre com uma- Ela sorri.- Como está?

- Como eu deveria estar?

- Certamente não com essa calmaria que parece estar sentindo- Ela coloca uma maleta em cima da cama e a abre pegando alguns ítens para curativo.

- Não tem porque agir de outra forma. O medo e a raiva cegam as pessoas.

Lizzie segura um de meus braços e limpa os cortes que fiz enquanto corria na floresta. Ela pega um líquido amarelo diferente no conta gotas e olha nos meus olhos.

- Isso vai arder um pouco, pronta?- Assinto.

Liz pinga o líquido nos meus cortes e em alguns segundos um ardor forte começa, solto um gemido involuntário e seguro forte no colchão. Comprimo meus lábios para não gritar, é como se ela tivesse queimado meus machucados e depois enxaguado com pimenta e álcool.

Observo horrorizada quando o líquido começa a borbulhar e de repente meus machucados passam por todo o processo de cicatrização bem diante dos meus olhos.

- Como? Como você...?- Olho admirada para a pele macia e sem cortes do meu braço, enquanto tento acalmar a respiração ofegante que se iniciou por conta da dor.

- É uma receitinha do meu povo.

- Seu povo?

- É, não pensou que fossemos da Romênia, não é? Já deve ter ouvido nós conversamos em um idioma diferente.

- Já sim, qual povo exatamente é o seu?

- Um muito antigo - Percebo que ela não vai responder e fecho os olhos quando ela toca com cuidado no curativo improvisado que fiz na testa.

- Vou ter que dar uns pontinhos.

- Por que não usa o que usou para curar os outros?

- Se eu usar ele, você irá ficar com uma cicatriz.

Assinto e deixo ela tirar o curativo que fiz.

- Vocês deveriam disponibilizar isso para os hospitais, seria de grande utilidade e vocês lucrariam muito com isso.

Nas Mãos Do Alfa Onde histórias criam vida. Descubra agora