I make the rules

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Oi oi gente! Como vocês estão? Espero que bem. Eu finalmente voltei e talvez agora pra ficar 👀

⚠️⚠️⚠️ AVISO ⚠️ ⚠️ ⚠️

Esse capítulo tem cenas de tortura e estupro, quem for sensível, não leia a parte da Dayane...

⚠️⚠️⚠️ AVISO ⚠️ ⚠️ ⚠️

Bom, fiquem com o capítulo de hoje, e boa leitura!!

Dayane Lima Point of View

O GPS me guiava pela estrada deserta de Riverside. A noite estava para cair e eu não podia perder muito tempo. Quando, finalmente, a voz irritante do aparelho soou "Você chegou ao seu destino", olhei em todos os cantos e vi uma lojinha aberta, uma das única abertas ali. Sendo mais específica, uma mecânica. Parei o carro em frente ao local e abaixei o vidro tentando encontrar alguém por ali, não foi tão difícil, o dono estava sentando em uma cadeira enquanto lia alguns papéis. Buzinei duas vezes fazendo com que o homem olhasse imediatamente para mim, ele se levantou e veio em minha direção.

- Olá, posso ajudar? – disse ele.

- Oh, sim, você trabalha aqui, certo? – ele concordou. – Meu carro anda com alguns problemas, ele está lento e as vezes morre sem nenhum motivo. Você poderia dar uma olhada, por favor?

- Claro, pode entrar e estacionar bem ali. – ele apontou para o local onde eu deveria estacionar e eu logo o fiz.

Saí do carro sob o olhar nada discreto do homem que aparentava ter seus trinta, quarenta anos. Ele levantou o capô do carro e observou atentamente cada parte, mexeu em algumas coisas, mas parecia não achar uma solução.

- Então, qual seu nome? – perguntei.

- Eu sou Johnny. Johnny Smith, mas pode me chamar de John.

- Prazer John, eu sou Dayane. – sorri cínica ao receber o olhar interessado dele.

- Eu não vejo nenhum problema aqui. – ele disse.

Enquanto ele falava alguma coisa sobre o carro, eu procurava algo, era agora ou nunca. Em sua caixa de ferramentas, achei uma chave inglesa, acho que isso dá. Caminhei disfarçadamente até a mesma e peguei o objeto tentando esconder em minhas costas. Voltei a me aproximar do homem que permanecia de costas para mim encarando o carro. Num ato bruto, taquei a chave inglesa da cabeça dele e ele caiu no chão de imediato. Conferi que ele ainda estava vivo e, com muito, muito esforço, o coloquei no carro e segui meu caminho. Não demorou quinze minutos e ele já estava recuperando a consciência, resmungando algo sobre sua cabeça estar doendo, foi ali que eu tive que por ele para dormir novamente com um calmante liquido molhado numa toalha, era só por na boca e no nariz e ele voltaria a dormir. Ele dormiu o resto do caminho inteiro. Quase duas horas se passaram, mas eu finalmente tinha chegado. Johnny é um homem grande, forte, foi difícil demais levar ele para dentro, extremamente difícil, tive que arrastar ele pelas pernas até dentro do galpão. Não consegui prender ele na parede, então pus ele na maca algemado, mas é claro, o deixei nu antes. Não demorou muito para ele acordar, parecia perdido.

- A princesa acordou – falei totalmente cínica ao ver seus olhos percorrerem todo o local. 

- O que? Onde estou? – perguntou lento, ainda tonto e perdido.

- Tenta adivinhar. – disse ao me aproximar das facas.

- Por que estou preso? – ele tentou se soltar das algemas, mas a tentativa foi falha.

- Já está chegando na solução. – falei ao pegar um canivete.

- Quem é você?

- Sou o seu fim, prazer em conhecê-lo. – respondi já próxima dele.

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