Quatro caveiras cheias de sangue fluindo e tentando parecer igual como seriam se tivessem pele, mas mesmo assim parte dos ossos eram visíveis, a primeira caveira estava virada pra frente era a caveira de um homem porém com duas presas de vampiro nos dentes, a segunda era uma águia, a terceira era de boi, e a ùltima era um leão, quatro asas e duas delas cobriam seu corpo, o sangue que corria pelos ossos das asas formavam coisas parecidas com olhos, suas pernas eram o esqueleto das pernas de um touro.
Cada passo a frente que ele dava fazia a formação se dividir abrindo seu caminho.
- Olha só, alguém gosta de chamar atenção.
- Rendam-se e os deixaremos viver.
- Que tentador, mas tenho uma proposta melhor. - Liberte as cidades e nós fingiremos ser amigos até vocês morrerem de sede.
- Vou ficar com minha pecuária.
- Eles não são seus animais de fazenda.
- Eles aceitam nossa comida, aceitam que prendemos eles em um lugar pequeno, aceitam que iremos sugar seu sangue um dia. - Não é isso o que uma pecuária faz?
- Pecuária não faz as armaduras que vocês roubaram de nós.
- Vocês foram feitos pra nos alimentar. - Um se alimenta do outro é assim que a vida funciona.
- Os vermes vão se alimentar de seus cadáveres. Atirei no olho de um. - Atirem.
Choveu flechas pra eles. Eu atirava com a cobertura da muralha.
Correram pras nossa muralha com suas escadas e torres de cerco, todos eles pisaram nos estrepes, seus pés queimavam tanto que saia fumaça.
Os que não foram atingidos pararam e recuaram
Seus arqueiros entraram em posições e nos bombardearam.
Heitor pisou nos estrepes, mas obviamente não teve efeito, ele lançava cada um dos feridos pra uma distância, fazia tão pouca força que era como se fossem pequenas pedras.
Só os arqueiros inimigos estavam no alcance dos nossos arcos, os que recuaram ainda cercavam as muralhas entretanto.
Flechas ainda corriam entre nós.
- Foquem nos arqueiros.
Heitor chegou perto da muralha. - Estrepes, não é? - Ele tirou algumas do chão.
Um soldado disse: - É só isso que vocês têm?
Heitor pegou um monte dos estrepes, tirando um por um.
Eu disse: - Chega mais perto, vai ser mais interessante.
Heitor carregava estrepes enquanto ia pros soldados. - Não quero repetir a história.
Heitor se reuniu com os soldados e já fizeram uma muralha de escudos. As muralhas se aproximam, já vão começar a tirar os estrepes então.
- Arqueiros, tornem a vida deles em um inferno.
Heitor veio sem proteção e tirava os estrepes.
Eu disse pro Tonio. - Precisamos conversar.
***
Tonio disse: - Só temos água e comida pra um mês.
Na frente de uma mesa do castelo, era coberta com vermelho, velas passavam até chegar no fim dela que era logo a frente da janela com cortinas vermelhas nas bordas, a visão das estradas passavam pela janela.
Eu sentei na cadeira: - Temos que lutar, certeza que eles têm comida pra sobreviver por mais tempo que nós.
Fresca a sala estava, infiltrava o aroma do café sendo servido, a maldita cadeira enfiou uma farpa no meu dedo, ardia, movi minha mão bruscamente, só tirei a farpa sem fazer escândalo, afinal nem tava sangrando. Essa era a sala de reunião, bem pelo menos até quando eu ficasse lá.
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Pré-extinção
FantasyPREMISSA Depois de os vampiros tomarem um dos últimos três reinos, uma rainha arrogante se alia com um reino que todos odeiam pra terem uma chance de sobreviver a próxima lua de sangue. SINOPSE