Dois dia seguintes...Fechei a porta do meu armário sem esconder fúria que sentia por ter ido mal na prova de espanhol.
-- Por que tá brava? - Perguntou Daisy, minha amiga.
-- Fui terrivelmente mal na porra da prova de espanhol - a respondi.
-- Aaah, sério, sinto muito por isso.
A encarei estranho, já que sua expressão de felicidade não condizia com sua frase.
-- Não entendi a do sorriso - falei bastante irritada.
Daisy balançou o rosto como se espantasse o sorriso.
-- Desculpa por isso, não tô rindo de você.
Apenas suspirei assentindo com a cabeça.
-- Mas por que está feliz então? -- perguntei tentando mudar de assunto, não queria tirar o bom humor de Daisy por minha causa.
-- Ah então -- ela voltou a sorrir, e eu apenas me encostei no armário para escutá-la. - Tokiohotel chegou ontem de ontem em Los Angeles e eu sou tipo SUPER fã deles.
-- Mentira! -- arrumei a postura desacreditada com aquele nome
-- Você também gosta deles? - sua empolgação aumentou.
-- Não, definitivamente não -- ri desacreditada. -- Foi culpa deles eu ter ido mal na prova de espanhol.
Daisy abaixou as sobrancelhas em sinal de confusão.
-- Tá me dizendo que o Tokiohotel foi o motivo que te fez tirar zero?
Escutando daquele jeito foi quando percebi que aquilo soava ridículo.
-- S-sim. -- Não. Eu só queria poder culpar alguém pelo meu próprio fracasso, assim a culpa sobre mim seria mais leve. Mas culpar uma banda mal sabia de sua existência era além de ridículo. Respirei fundo. -- Mika, lembra dela? Então, depois que esses alemães metidos a emo chegaram a minha irmã não tem mais deixado paz reinar em casa, onde ela vai ela leva aquele rádio no último volume, ninguém aguenta mais aquelas músicas.
Daisy gargalhou colocando seus braços sobre meu ombro.
-- A primeira vez que escuta é assim mesmo, mas depois da vigésima vez você vai virar fã número 1.
-- Não, muito obrigada -- balancei a cabeça repetidas vezes o que a fez rir mais. -- Eu sempre serei " A não fã de Tokiohotel".
[***]
No final da semana não só em espanhol eu tinha ido mal, mas também na prova de história e álgebra.
Está a jogada na cama quando meu celular vibrou, era estranho segurar um aparelho tão pequeno na palma da mão já que estava acostumada a usar telefone. Abri o celular e lá estava uam mensagem de Daisy me convidando para ir a uma festa, quase disse não, mas estava me sentindo tão mal pelos estudos e nota baixas que acabei digitando que sim fechei o fazendo o barulhinho.
[***]
Fui para a festa com minha bike e uma bolsinha, não tinha carro e meu padrasto não tinha coragem de me emprestar seu carro novamente depois que eu havia chegado com um gigante arranhão na tinta na porta de trás. Até hoje não sei como fiz aquilo.
A casa estava cheia e barulhenta, quase dei meia volta antes de Daisy me ver e me obrigar a entrar.
-- Vice não vai fugir -- ela sussurrou próximo a meu ouvido.
-- Droga -- cruzei os braços.
-- Descruze esses braços...
-- Droga, o Jason tá aqui? - me desespereu ao ver meu ex namorado, tentei me desvencilhar do aperto dela, mas ela era mais forte. -- Daisy, é sério, não quero fa...
-- Ei, ei, eu tô aqui, okay? - ela tentou me acalmar. - Vou ficar por perto para que ele não encha o saco okay?
Balancei a cabeça em sinal positivo.
Durante a festa toda Daisy não me largou, bebíamos e dançavam juntas, sempre quando Jason parecia vir na minha direção Daisy me puxava falando que devíamos ir ao banheiro. Fizemos essa tática umas cinco vezes, aí ele pareceu desistir e acabou sumindo. Percebendo que ele não tebtarua mais, ela me deixou respirar e foi se atracar com um garoto no andar de cima.
Conversei, bebi, dancei, dei risada, e quase cai e...
-- S/n, finalmente posso conversar com você.
Xinguei baixo me virando na direção da voz que menos queria ouvir naquele momento
Ficamos conversando por alguns minutos lá fora na área quieta, e fiquei surpresa por ele não querer tocar e ficar apenas no bate-papo. Bem, meu antigo relacionamento com Jason era meio conturbado, ele era bem possessivo e quase agressivo, assim que notei esses sinais foi quando terminamos. E agora com quase um ano de término, ele parecia ter começado a se tratar seu temperamento, estava mais calmo, sorrindo e não havia exagerado no álcool.
Talvez fosse os efeitos do álcool, mas me veio uma forte vontade de querer ser tocada por ele... É estava na hora de ir embora.
-- Preciso ir embora. - O cortei oque falava, e ele apenas concordou.
-- Vou te levar.
-- O- que? Não, não...
-- Você bebeu, não pode dirigir sozinha.
-- Não estou com carro vim de bike.- Acabei falando de um jeito metiod, definitivamente era o álcool.
-- Bike? - ele segurou uma risada.- Tudo bem, vou te levar.
-- Não, Jason, não...
-- Ei, eu não tentarei nada com você - seu olhar era sério.- Estou tentando me redimir com você.
Comprimi os lábios, pensativa.
-- Tudo bem, ape s me deixe ir ao banheiro antes.
-- Ok.
Assim eu tranquei a porta do banheiro, liguei a torneira da pia na intenção de abafar o barulho da janela sendo aberta.
-- Jason, talvez eu demore um pouco.
-- Por que? - a voz dele estava abafada do outro lado da porta.
-- Bem, eu não sei, acho que comi algo que não me desceu bem -- fingi enjoo no Tom da voz. Pular dali não sedia tão perigoso assim, eu calculava a altura.
-- Ah, tudo bem... se não melhorar eu posso te levar ao médico.
-- Não, não precisa, é só me deixar quietinha aqui que o que tiver que sair, sairá.
-- Tá, leva o tempo que precisar
Quase desistir de fugir pela janela, ele estava sendo tão legal comigo. Mas eu sabia o que aconteceria se eu ficasse sozinha com ele naquele carro, não controlaria meus desejos e ele se aproveitaria disso. Por isso peguei minha Nike e coloquei minha bolsa ao redor do pescoço, não ficava tão bonito assim, mas pelo menos não cairia.
As ruas mal iluminadas estavam desertas. As vezes meu corpo se impulsionaram um pouco para um lado, oque resultava em algumas quase quedas.
-- Devia ter deixado Jason me levar -- resmunguei. -- mas aquele cafajeste teria se aproveitado de você, imbecil! - Eu literalmente estava brigando comigo mesma. -- Aaaah e oque, que tem? Ele é bonito, eu sou bonita...
Estava tão focada em olhar para is próprios pés para não errar na pedalada que nem vi a luz que se aproximava.
Primeiro vieram as buzinas, depois as luzes antes de sentir o impacto vi olhos arregalados do tal Bill por trás do para-brisa.
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REMINES- TOM KAULITZ
ChickLitAo ser atropelada nada mais menos que por Bill Kaulitz, S/n se verá envolvida com a banda mais famosa do momento. Mesmo que a garota tente se afastar dos problemas que aquela confusa relação possa causar, S/n vê mais do que desafiada a provocar Tom...