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Yuri
Sinto um misto de ódio e tristeza vendo a mais nova se divertindo em uma das baladas mais famosas de São Paulo.
Sentia ódio por saber que nosso relacionamento terminou por bobeira minha, e tristeza por ver que ela conseguiu seguir sua vida, ao contrário de mim que estava sofrendo desde o dia do nosso término.
Sinto meu sangue ferver mais ainda vendo que vários olhares de homens nojentos cercavam SN.
- vai perder ela pela segunda vez? - Meu irmão diz - vai lá e tenta conversar com ela.
Concordo com ele e saio indo até sua direção. Hoje seria a primeira vez que iríamos nos falar depois do nosso término, estava nervoso.
Toquei em seu braço e a mesma me olhou assustada, ela continuava linda.
- podemos conversar? Prometo ser rápido - Digo filtrando cada parte do seu rosto - mas se você não quiser tá tudo bem.
- oii, podemos sim - SN diz me seguindo em direção um parte mais vazia - tá tudo bem Yuri?
- eu não tô nada bem. Desde o dia que terminamos eu não sei o que é estar bem SN - Digo e sinto minha voz querendo falhar por conta do choro - eu te amo e tudo que fiz foi por causa do meu amor. Eu tinha medo de perder você pra outro.
Quando eu ia continuar falando SN colocou seu dedo indicador em minha boca pedindo silêncio, e então foi a vez dela de falar.
- e acabou que você me perdeu por burrada sua - SN diz e eu concordo - em todo nosso relacionamento eu só tinha olhos pra você Yuri, você é o único cara que eu amei na minha vida.
- eu errei e fui um idiota, eu sei disso - Digo após ela terminar de falar - mas meus sentimentos por você nunca mudaram, e mesmo que você não volte comigo eu preciso do seu perdão.
- eu preciso confessar que fiquei bem magoada com você Yuri, mas eu já te perdoei.
Ao ouvir isso soltei o ar que nem eu sabia que estava segurando. Se ela já me perdoou, porque não posso pensar em uma possível reconciliação?
- eu te amo e sempre irei te amar Yuri. Você sempre será meu Yurizinho.
Yurizinho é o apelido que ela me deu desde que apenas ficávamos, e eu amava ouvir ela me chamando assim.
Eu amo essa mulher, e não posso deixar ela escapar de mim mais uma vez.
Puxei ela pela cintura e colei nossos lábios. Suas mãos arranhava minha nuca levemente, enquanto uma minha ficava em sua cintura e a outra apertava levemente sua bunda.
Quando a falta de ar se fez presente terminamos o beijo com três selinhos e colamos nossa testa para se recuperar e aproveitar o momento.
- eu ainda te amo, muito. Volta comigo?
- eu volto, eu também ainda te amo muito - Como era bom ouvir isso - eu te amo até o infinito princeso.
- eu te amo até o fim da minha vida princesa.
Fomos embora da festa, afinal agora eu iria aproveitar a noite com a minha menina e a única coisa que me importava é que estávamos juntos.
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