"Não", disse Draco rigidamente, empurrando a aba da tenda de lado enquanto se movia rapidamente para sair. "Temos que contar a ela."Harry estava perseguindo ele. "Draco", ele ofegou, estendendo a mão para segurar o braço. "Draco, você não pode, ok?"
"Por que não?" Draco exigiu, girando rapidamente. "É apenas uma profecia, Potter, não significa nada - "
"Se for esse o caso, então por que dar a ela uma razão para duvidar disso?" Harry perguntou de forma pontuda, olhando em volta e abaixando a voz.
Granger estava dormindo, mas claramente, Draco estava inclinado a gritar. Ele estava se desvendando, e estava desde a visita extremamente indesejada do Senhor das Trevas. Sua mente foi invadida. Nada era seguro.
"O que você quer de mim", disse ele, com os dentes cerrados.
"Nada, ainda", respondeu o Senhor das Trevas sedoso. "Embora você realmente devesse ter ficado morto."
"Isso não significa necessariamente ela", disse Draco, com o queixo cerrado. "Só porque pode ser não significa que seja."
"Se você contar a ela, a profecia pode se tornar auto-realizável", apontou Harry. "Dumbledore me disse que Você-Sabe-Quem me fez o Escolhido matando meus pais. Mas nunca fui necessariamente eu."
"Ela é mais inteligente do que isso", rosnou Draco, não tenho certeza do que o estava tornando tão agressivo. Ele se sentiu - espinhoso, de alguma forma. "Ela não vai apenas - acreditar sem pensar - "
"Se você realmente acha que isso é verdade, por que não contou a ela imediatamente?" Harry perguntou bruscamente, cruzando os braços sobre o peito. "Se você realmente acredita nisso, por que ela já não sabe?"
"Estou com medo pra caralho, é por isso!" Draco gritou, e Harry deu a ele um olhar de advertência. "Essa profecia é sobre a minha morte, Harry!" Ele começou a andar, com as mãos tremendo. "Eu não quero imaginar algo acontecendo com ela se eu nem estiver lá!"
"Ou você acha que é sobre ela ou não", disse Harry friamente, observando-o através de olhos desapaixonados. "Qual é?"
Draco arrastou a mão pelo cabelo, despenteando-a em sua frustração. "Eu não quero acreditar que a garota que eu amo poderia se tornar uma 'conduto de caos e sofrimento', mas droga, Harry, todo o resto - a peça de fora, a parte 'nascida de um mundo diferente', a conexão com você - " Ele suspirou com raiva. "Eu não sei."
"Então você quer fazer o quê, exatamente?" Harry perguntou, colocando a mandíbula em frustração. "Diga a ela que você acha que há uma chance de ela ser, eu não sei - malvada?"
"Não", Draco cuspiu. "Não, isso é - não é o que eu acho, de jeito nenhum - "
"Você está esperando que ela te diga que não é ela?" Harry exigiu, avançando e segurando os ombros de Draco. "É isso que você quer? A tranquilidade dela?"
"Não!" Draco virou o rosto, sabendo que estava lutando uma batalha perdida.
"Então o que - "
"Eu só - eu - eu a amo", Draco gagou, afundando no chão. "Eu disse a ela há muito tempo que nunca mentiria para ela - prometi que não esconderia nada dela - "
"Isso é pura especulação, não um segredo", lembrou Harry a ele. "Você contou a ela tanto sobre a profecia quanto ela precisava saber."
"Mas - "
"Se isso fosse revertido, você esperaria que ela lhe contasse?" Harry cutucou.
Um ponto justo. Historicamente, Granger sempre foi exigente com as informações que compartilhou.
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Clean & This World or Any Other
RomanceO rosto bonito de Malfoy foi contornado em um sorriso condescendente. "Você não tem nenhuma fé nesse seu cérebro gigante, Granger?" Ela olhou para ele desafiadoramente. "Talvez eu não tenha fé em você!" ela disse, levantando a voz. Malfoy só olhou p...