Capítulo 27: A Alavancagem

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"Não", disse Draco rigidamente, empurrando a aba da tenda de lado enquanto se movia rapidamente para sair. "Temos que contar a ela."

Harry estava perseguindo ele. "Draco", ele ofegou, estendendo a mão para segurar o braço. "Draco, você não pode, ok?"

"Por que não?" Draco exigiu, girando rapidamente. "É apenas uma profecia, Potter, não significa nada - "

"Se for esse o caso, então por que dar a ela uma razão para duvidar disso?" Harry perguntou de forma pontuda, olhando em volta e abaixando a voz.

Granger estava dormindo, mas claramente, Draco estava inclinado a gritar. Ele estava se desvendando, e estava desde a visita extremamente indesejada do Senhor das Trevas. Sua mente foi invadida. Nada era seguro.

"O que você quer de mim", disse ele, com os dentes cerrados.

"Nada, ainda", respondeu o Senhor das Trevas sedoso. "Embora você realmente devesse ter ficado morto."

"Isso não significa necessariamente ela", disse Draco, com o queixo cerrado. "Só porque pode ser não significa que seja."

"Se você contar a ela, a profecia pode se tornar auto-realizável", apontou Harry. "Dumbledore me disse que Você-Sabe-Quem me fez o Escolhido matando meus pais. Mas nunca fui necessariamente eu."

"Ela é mais inteligente do que isso", rosnou Draco, não tenho certeza do que o estava tornando tão agressivo. Ele se sentiu - espinhoso, de alguma forma. "Ela não vai apenas - acreditar sem pensar - "

"Se você realmente acha que isso é verdade, por que não contou a ela imediatamente?" Harry perguntou bruscamente, cruzando os braços sobre o peito. "Se você realmente acredita nisso, por que ela já não sabe?"

"Estou com medo pra caralho, é por isso!" Draco gritou, e Harry deu a ele um olhar de advertência. "Essa profecia é sobre a minha morte, Harry!" Ele começou a andar, com as mãos tremendo. "Eu não quero imaginar algo acontecendo com ela se eu nem estiver lá!"

"Ou você acha que é sobre ela ou não", disse Harry friamente, observando-o através de olhos desapaixonados. "Qual é?"

Draco arrastou a mão pelo cabelo, despenteando-a em sua frustração. "Eu não quero acreditar que a garota que eu amo poderia se tornar uma 'conduto de caos e sofrimento', mas droga, Harry, todo o resto - a peça de fora, a parte 'nascida de um mundo diferente', a conexão com você - " Ele suspirou com raiva. "Eu não sei."

"Então você quer fazer o quê, exatamente?" Harry perguntou, colocando a mandíbula em frustração. "Diga a ela que você acha que há uma chance de ela ser, eu não sei - malvada?"

"Não", Draco cuspiu. "Não, isso é - não é o que eu acho, de jeito nenhum - "

"Você está esperando que ela te diga que não é ela?" Harry exigiu, avançando e segurando os ombros de Draco. "É isso que você quer? A tranquilidade dela?"

"Não!" Draco virou o rosto, sabendo que estava lutando uma batalha perdida.

"Então o que - "

"Eu só - eu - eu a amo", Draco gagou, afundando no chão. "Eu disse a ela há muito tempo que nunca mentiria para ela - prometi que não esconderia nada dela - "

"Isso é pura especulação, não um segredo", lembrou Harry a ele. "Você contou a ela tanto sobre a profecia quanto ela precisava saber."

"Mas - "

"Se isso fosse revertido, você esperaria que ela lhe contasse?" Harry cutucou.

Um ponto justo. Historicamente, Granger sempre foi exigente com as informações que compartilhou.

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