Capítulo 7

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Larissa Narrando,

Era mais um dia corrido como outro qualquer, eu gostava do meu trabalho e estava aqui na empresa a quase cinco anos meu primeiro emprego e desde que entrei não sai mais, mas confesso que tinha dias que eu queria sair correndo.

Ana: Já comeu?

Bate na porta pra que né, ta muito abusada e não eu ainda não comi.

Ana: Percebi, mandaram te entregar.

Não pedi comida.

Ana: Eu sei, isso é obra do meu irmão eu o disse ontem que você não podia ficar sem comer que passava mal, aí ele mandou almoço e ainda tem sobremesa.

Querendo me conquistar pelo estômago?

Ana: Se tiver funcionando se prepara que vai chegar marmitex todos os dias.

Eu não sei quem é pior viu, diz a ele que eu agradeço.

Ana: Eu não digo é nada, já te mandei o número dele por mensagem, faça o favor de agradecer cade a educação mulher.

Você ta me querendo me jogar pro seu irmão isso sim.

Ana: Nunca disse que não queria kkkkkkk eu gostaria que ele tivesse alguém que o fosse fazer ele feliz, e não estivesse com ele por dinheiro ou status na comunidade, ele cuidou de mim e da mãe e nunca reclamou quando não pode ir mais paras escola para assumir o comando, quando precisou fazer corres para colocar comida em casa esmo sem ter nenhuma experiência, ele finge que não mas eu sei o quanto ele é solitário  tem seus amigos, mas também tem medo de ser traído por algum deles, nesse mundo a inveja e os parceiros andam lado a lado.

Eu não sei o que dizer, não conheço essa realidade, a primeira vez que entrei em uma comunidade foi com você, não por preconceito, mas porque a minha vida era em outra realidade.

Ana: Eu sei que sim, e não julgo, mas pode bater ponto lá mais vezes né.

Você ao menos já perguntou ao seu irmão se ele tem algum interesse.

Ana: Querida ele não tem uma queda e sim um penhasco inteiro por você, ele só não percebeu ainda, agora manda mensagem pra ele, e eu vou lanchar. - Eu ri e peguei meu telefone salvando o número dele, no mesmo momento que senti um frio na barriga, olha eu entrando em uma furada.

- Obrigada pelo o almoço, não precisava se preocupar.

— Não foi nada, não deixa de comer hoje tem pagode vem com a Ana, vou esperar você.

Eu ri, e comecei a comer sem responder se iria, mas não podia negar que fiquei com vontade.

AbandonadaOnde histórias criam vida. Descubra agora