Meu primeiro Amor || ADP CLARENA

27° capitulo

Espero que goste do novo cap.

Tenham uma ótima leitura!

P.O.V Helena Weinberg

Surpreendentemente, surgiu um caso para mim, não exatamente para mim já que fim de ano eu costumo me livrar de todos, mas esse me pediram pessoalmente. Não me passaram informação nenhuma a respeito, o cliente apenas pediu que eu lhe encontra-se no departamento de polícia, informa-se que eu era sua Advogada de Defesa e eles permitiriam minha entrada sem contestações.

Fiquel bastante curiosa com o fato dele não ter dito nada, apenas solicitado meus serviços.

Kath hoje veio me acompanhando, ela diz que quer seguir meu departamento embora fique mais com Érika em seu departamento. Não me surpreenderia caso ela se especialize nos dois. Uso um vestido preto, justo, cabelos solto naturalmente e maquiagem leve. Estaciono o carro e desco junto à ela.

Kath usa uma blusa branca, calça jeans clara e claro uma mochila em suas costas. Ela bate a porta e eu tranco o carro apertando o botão da chave. Entramos na delegacia, nos apresentamos na recepção e o delegado pede que um agente nos leve até a sala de interrogatório e nos avisa que trará o prisioneiro.

- O que você acha que se trata o caso dele? - pergunta-me colocando seu caderno na mesa para as anotações que tem costume de fazer

-Sinceramente, não sei. - respondo - Mas pelo grande sigilo, espero que seja algo sério. - Kath concorda com a cabeça

Ouço duas batidas na porta alegando que eles entrariam, ela se abre e eles entram. Não acredito. O homem está algemado como manda o regulamento, o agente o instrui a sentar-se à minha frente e de Kath e ele segue. Em seguida ele pede licença e se retira, deixando-nos a sós.

- Vocês já devem me conhecer bastante. - diz e ri sem graça - Ainda sim vou me apresentar, sou Preston Burke, o-

- O assassino de Michael Morgan. - Kath o corta e ele assente - É contra nossa ética ajudar criminosos, independente da quantia que nos oferece, não aceitamos. - ela se exalta um pouco e eu coloco uma mão em seu ombro a acalmando - Você o matou e fugiu, foram meses até encontrarem você.

- Creio que ele já tenha ciência do status de nossa empresa. - meu tom é normal e suave - O que você deseja? - pergunto olhando para ele

-Eu peço que você consiga uma audiência para mim-

- Pedir uma audiência? - Kath ri-Não vamos ajudar um criminoso a ser solto novamente. - pega suas coisas, se levanta e espera que eu the acompanhe

- Sinto muito, mas esse não é nosso feitio. - pego minha bolsa e me levanto a seguindo.

Ele se levanta e segura em meu braço, sem que me machuque, apenas um toque.

- Por favor, termine de me ouvir. - pede-Eu vou entender se você não quiser, mas só depois de me ouvir. - seu olhar é triste, seu tom é como um de misericórdia

- Não.

- Senhorita Albuquerque, por favor, se não souber agir como profissional espera-me na recepção. - ela abre a boca para responder - É sua superior falando agora, não a noiva de sua prima. -o desgosto em sua feição é notório

Kath assente sem falar nada e se retira da sala.

Burke senta-se em seu lugar de antes e eu o mesmo.

- Fale, Quero ouvir sua declaração.

P.O.V Clara Albuquerque

Estamos ficando bons em casos de custódia de menores. Depois da repercussão da minha defesa a Garcia, muitos casos desse tipo chegaram em nossa empresa solicitando-me ou o pessoal de meu departamento. Hoje Érika foi uma das advogadas escolhidas para tal caso e pediu que eu lhe acompanha-se ou que ajudasse ela.