Oculto.

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O itálico não será somente usado para pensamentos, mas também para memórias.

NONO CAPÍTULO.

O conselheiro deixou todo o peso do seu corpo apoiado em Zoldyck, ao menos se esforçava para caminhar, foi totalmente arrastado durante todo o caminho. Com ajuda do mais alto, eles se direcionaram ao escritório particular de Killua Zoldyck, Gon foi deixado deitado no sofá do local.

O ar gélido do ar-condicionado acariciava o ardor das feridas do rosto de Freecss. O olho esquerdo pintado de roxo com tons avermelhados, a boca e bochecha inchadas com cortes que derramavam sangue quente que desciam até o pescoço. O corpo inteiro doía, só não superava o choro engolido, fazendo que o coração desse pontadas brutas. Lutava com a vontade de desmaiar ali mesmo, a mente dele estava embaralhada, a voz fraca e baixa. O choro entalado veio à tona, acompanhado de indignação e raiva: "Eu já não disse que não queria mais sua ajuda no outro dia?"

O Alfa suspirou enquanto vasculhava o armário do escritório, procurando o kit de primeiro-socorros. Alcançando o kit e uma bolsa de água quente, ele se ajoelhou ao lado do sofá, onde o conselheiro descansava e propositadamente pegou algodão enchendo-o de álcool 70% colocando diretamente na ferida aberta de Gon.

Gon Freecss, "Ai!" As lágrimas caíram mais rápido e os lábios tremeram em dor. Ele pareceu entender o recado.

A sala estava pouco iluminada, deleitou-se com o silêncio confortável que ambos proporcionaram. Killua ajustou os travesseiros que Gon se aconchegava, na intenção de deixá-lo o mais confortável possível. O ar era intenso com a preocupação do mais velho, a frequência cardíaca estava alta, olhava fixamente as feridas do rosto de Freecss, desejando aliviar todos aqueles machucados magicamente. Com delicadeza e tremor, Killua pegou o antibiótico junto ao algodão limpando os ferimentos com cortes mais profundos. E então, começou uma conversa numa tentativa de manter o conselheiro acordado. "Como vai explicar o que aconteceu para Ren?" A voz suave, ele usou as pontas dos dedos para afastar o cabelo esverdeado para aplicar a bolsa de água quente na testa do mais novo, a suavidade das mãos dele parecia a leveza de penas macias; poderia dormir ali mesmo.

"Eu não pensei nisso ainda." Os olhos de Freecss observava cada movimento de Zoldyck, se sentia esgotado, no fundo se sentia confortável em sua presença. O calor das mãos dele sobre a pele machucada, parecia ter um conforto maior que os próprios curativos. Ele fez com que o momento doloroso sumisse em um piscar de olhos.

A respiração pesada de Zoldyck sobre a pele do mais baixo deixava o momento mais íntimo. Pequenos gemidos eram deixados pelo conselheiro, a medida que passava o tratamento, causando uma leve preocupação vindo do Don. Segurava um algodão com uma pinça, assim que colocou na ferida do mais novo, ele piscou como reflexo do incômodo que sentiu. "Desculpe, está doendo muito?" Ele pergunta com uma voz baixa e serena.

Gon sorri amarelado e balança a cabeça, tentando tranquiliza-lo. Antibióticos, anti-inflamatórios e esparadrapos eram usados como se fossem água, "Se mantenha consciente não podemos ir ao hospital, nos arriscamos demais levando a Kalluto para lá. Tive que dar um suborno gordo para aqueles médicos desgraçados não abrirem o bico."

"Eles ameaçaram ligar para polícia? A policia local é corrupta..." A voz eram extremamente baixa, quase uma tentativa de sussurro.

Zoldyck riu levemente concordando com a cabeça. "Eles não precisam saber disso, então apenas ofereci dinheiro. Se a polícia Federal desconfiar minimamente disso, estamos fodidos."

"Killua!" Gemeu em dor, como resultado contorceu-se no sofá. A sua mão esquerda foi parar sobre a mão direita do Don, o olhou repreendendo, com as sobrancelhas franzidas e os olhos marejados.

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⏰ Última atualização: Oct 27 ⏰

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