Assim que desmaiei, entrei em um estado de coma onde não haveria como me acordarem de jeito nem um. Acharam que eu estava morrendo, e realmente estava, mas a ambulância chegou a tempo para me salvar e começar os primeiros processos de primeiros-socorros em mim. Fiquei desacordado daquele dia, onze de dezembro do ano de dois mil e vinte e dois, até o dia onze de dezembro de dois mil e vinte e três. Sim, o ano em que escrevo é dois mil e vinte e cinco.
Foi como se eu fechasse os olhos e logo depois, os abrisse novamente em questão de um ou dois segundos. Quando abri, uma luz forte refletiu sobre meu olho, e até eu me acostumar com a luz, entorno de cinco segundos, eu via almas de pessoas à minha volta, algumas eram de crianças correndo, brincando e sorrindo. Mas outras, eram de pessoas jovens e já adultas, muitas chorando e outras ajoelhadas, rezando. E quando voltei a enxergar novamente, vi que eu estava em uma igreja enorme, mas não haviam bancos, e as almas que eu vi, já não estavam mais lá.
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Adagas ao Alto
FantasyApós um grave acidente, Wase Peletier entra em um estado de coma que o permite viajar para uma realidade paralela de mil e um anos-luz de distância da vida real em que vivemos; tendo esta realidade, um atraso de 600 (seiscentos) anos de diferença de...