VI - La Muerte en la Muerte

5 0 0
                                    

Em nome de Deus o Pai, e em nome do Diabo o velho das candeias que se inflamam sobre as garras da Bahia. Em nome do Grande Redentor que é Cristo e seu opositor Barrabás que é rei e comandante dos inconformados, dos rebeldes e dos revolucionários.

Eis pois a gente depressão.

Pelos gramados montes dos pinheiros que revestem, pelos raiares do sol que me queima, pelas profundezas dos rios que banham minhas terras e pelos pássaros que canatarolam ao sobrevoar dos montes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Pelos gramados montes dos pinheiros que revestem, pelos raiares do sol que me queima, pelas profundezas dos rios que banham minhas terras e pelos pássaros que canatarolam ao sobrevoar dos montes.

E ainda que eu houvesse pois de dizer a seguinte: que tu és o espírito da casa, eis que tu me agraciaste e bem dizei-me a Deus: em minhas preces tu estarás e em meu socorro lhe servirá então. E os espíritos das montanhas, do fogo e da terra, e os anjos e as fadas que ressoam no horizonte de um longo e vasto oriente ao ocidente, bem me vieram e me fizeram:

- Donde está seu irmão?
- Está nas terras de onde venho.
- E onde está tu?
- Não me vem resposta.
- Então eis que nós dizemos-te: estás onde os homens da lei jamais estiveram algum dia. Onde bruxas e hereges e feiticeiras dominaram a terra e espalharam sobre o mundo o seu terror. Onde os reis se renderam à humilhação publica das orgias, dos atos ingleses e dos mais profundos pecados da carne. O rei das copas que vivia uma vida digna de um bom rei, hoje vive às pregas de um homem cuja foi seu empregado um dia. Sua esposa passa suas noites acompanhadas de três mucamos enquanto seus plebeus com armaduras morrem todos os dias numa guerra de meio século.
- E quem eu sou?
- Tu és sacerdote para sempre, tu és sacerdote para sempre, assim a ordem de Melquisedec! Tu és sacerdote para sempre, tu és sacerdote para sempre!

Se ecoaram as trombetas e bandeiras verdejantes em hastes de prata e ouro que guardavam meu brasão real desceram dos céus em carruagens de madeira fina com cavalos negros como a noite e uma caveira que os conduzia. Essa caveira era coberta com uma capa de fundo branco como as nuvens e um exterior azul marinho do mais escuro. essa caveira usava um anel de bronze e carregava consigo no quadril uma espada de aço puro em sua lâmina e um osso da tumba de um santo em seu cabo. Ela levou consigo os anjos aos céus e as fadas ao inferno, e foi embora ao adentrar com sua carruagem nas profundezas do rio que me cercava.

Adagas ao AltoOnde histórias criam vida. Descubra agora